Capítulo 11

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-Martina, houve um problema com os quartos, acabaram hospedando um casal no quarto onde a senhorita iria ficar e não há mais nenhum disponível, então teremos que dividir o mesmo quarto.

-Como? Arg! Eu falei que não era uma boa ideia eu ter vindo com o senhor, mas já que não tem outro jeito.  Mas já aviso, se o senhor tentar algo eu volto na mesma hora para Buenos Aires.

-Mi Pequeña...-falei a encostando na parede de nosso quarto e colando seu corpo ao meu ouvindo a mesma começando a respirar com mais dificuldade.- Como eu já lhe disse em minha casa, se eu quisesse lhe jogaria agora nessa cama e a faria gritar para que todos soubessem do que estamos fazendo.

Na mesma hora Martina ficou vermelha e sem consegui me olhar, me aproximei de seu pescoço e assoprei e subi até seu ouvido.

-Relaxe Mi Princesa, não farei nada por hoje, vá se arrumar para dormir, pois amanhã o dia será longo e de noite a senhorita não me escapa... -falei a soltando e a mesma, logo saio correndo.

Minutos depois Martina já estava deitada em seu lado da cama, me deitei ao seu lado e percebi que a mesma se afastou um pouco, me aproximei e a abracei pela cintura e a deitei em meu peito.

-Sen...senhor...-Martina começou a falar mas a interrompi.

-Não vou fazer nada Mi Pequeña, não temas, só quero dormir abraçado a você para que não tenha aquele sonho novamente e se tiver acorde calma assim como na carruagem.

Martina nada falou apenas me abraçou mais forte e logo já ressonava como um bebê, calma e tranquila, como se nada fosse atrapalhar seu sono e assim eu esperava, que nada a atrapalhe em sua boa noite de sono.

Nem Tudo É Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora