EUPHORIA - JJK

SHE

"Se é pra acontecer, vai acontecer."

Eu poderia dizer que deu tudo certo e o diabo não comeu nosso cú.
 
   Mas a vida parece conspirar contra mim, mesmo que não fosse o diabo, e sim a garota distraída que levou uma bolada na face, eu não pretendia assusta-la.
   
Depois de meu grito anunciando nossa chegada as poc's - que eu até hoje não sei o que significa - a garota ficou mais branca que papel A4. A lanterna do celular apontada em nossa direção e a expressão assustada.
   
- Desculpe, não queria assustar você. - disse sem ideias do que dizer, porque, convenhamos, isso não é uma situação normal.
 
- Coelho, eu acho que ela entrou em choque, a coitada nem pisca! - Tae disse, no mesmo tom brincalhão de sempre.

- Calaboca! Demónio! - haja paciência. Quando fui falar com a garota novamente, ela já estava a quilómetros de distancia - uns seis metros, mas fazer o que, sou meio sedentário -.

- Ei, espera! - gritou demónio, fazendo ela acelerar os passos e sumir de nossa vista. - Por que você não corre pra alcançar ela cara?

- Pir qui vicí nim cirriu pri ilcinçir ili ciri? - respondi, mostrando minha melhor cara de insatisfação, e voltando para dentro da sala em que nós estávamos.

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Acordei, morrendo, mas acordei.

  Eu e Taehyung demos sorte de encontrar um grade danificada atrás da quadra. Eu fui para minha casa e ele para a dele.

Meus pais ainda não tinham chegado, provavelmente estava ocupados demais em seus respectivos empregos.
   
Fiquei todo o período da manhã, fazendo um grande nada até a hora de ir para o inferno, ou escola, como preferir.
  
Cheguei lá com vinte minutos de antecedência, a partir de hoje eu e a garota do globo, teríamos que limpar a sala de música do colégio. Então comecei minha missão: caça a garota distraída/do globo/ não falou comigo até hoje/ provavelmente me odeia com todas as forças.
 
   E não, eu não achei, então achei prudente ir direto para a sala e depois da aula, encontra-la na sala de músicas.

As aulas acabaram e eu fui para lá, mas antes de entrar ouvi uma melodia doce e suave. Alguém tocava ukulele, eu reconheci a melodia, era "promisse" de um cantor bem famoso aqui na Coréia.
  
  Abri apenas um pouco a porta, não queria que a musica parasse, e então vi a garota, seus cabelos caiam por seus ombros, e cobriam parte de seu rosto, seus dedos dedilhavam as cordas do instrumento, com a mesma delicadeza em que se pega algo frágil. E ela parecia frágil naquele momento.
    
Levado pelo momento eu me aproximei, e comecei a cantar, eu sou grande fã da musica e não me controlei.

"I want you to be your light, baby
You should be your light
Deoneun apeuji anhge
Nega useul su issge
I want you to be your night, baby
You could be your night
I bami neoege soljighal su issge

Ijen naege yagsoghae oh oh
Halue myeoch beonssig oh oh
Honjala neukkyeodo oh oh
Neol beolijineun ma oh oh
Oh oh oh oh yeogi jamkkan meomchwoseo
Saekki songalag geolgo
Ijen naege yagsoghae oh oh oh oh"

- Você toca bem! - foi o que eu disse antes de ver a garota me olhar um pouco surpresa.