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CAPÍTULO UM:
Algo de novo sob o sol de Gotham

Jane

Demorei semanas para escolher meu apartamento em Gotham, afinal, é muito mais difícil quando se tem que escolher pela internet, sem poder ver os apartamentos pessoalmente.

O local escolhido não tem nada de muito refinado, consiste em uma sala, cozinha americana, um corredor com três portas, duas delas são de quartos e uma do banheiro. Todos os cômodos tem janelas e estão com as paredes perfeitamente pintadas de branco, dando um belo contraste com o assoalho de madeira que foi envernizado recentemente.

Agora, depois de três anos nesse apartamento, já me sinto em casa. Criei raízes aqui.

A única empresa que investe em tecnologia em Gotham é a Wayne Enterprises, e minha experiência com o mercado de trabalho se resume à estágios, o que não é o bastante para uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, tão haypada quanto IBM e Tesla.

Mas percebi tudo isso tarde demais, minhas economias estavam no fim quando tive que tomar um decisão difícil. Entrar para a polícia de Gotham. Era o melhor emprego que eu poderia arrumar com a formação que tenho, embora isso me tenha frustrado completamente.

Desperdicei tudo o que construí na minha vida em uma jogada arriscada me mudando 'pra cá. Sinto que joguei minha vida fora quando vim para esta cidade.

Edward

Pego a senhorita Kringle de surpresa ao entrar na sua sala enquanto ela andar com arquivos nas mãos, só nota minha presença quando paro a sua frente, impedindo que continue seu caminho pela sala. Após tentar passar por mim e não conseguir, ela finalmente diz algo:

- Posso te ajudar? - percebo o tom de irritação em sua voz, mas não me deixo abalar, sustentando o sorriso em meu rosto.

- Sabia, Srta.Kringle que os primeiros cartões de felicitações datam de 1400 na Alemanha? - digo enquanto mostro o envelope azul em minhas mãos. Um sorriso vacila rapidamente em seus lábios, e, quando volta a falar, não tem mais o mesmo tem hostil na voz.

- Tenho trabalho pra fazer.

- Isso é pra você. - digo lhe entregando o bilhete, mas ela não pega.

- Não tem nada escrito, não é? - ela me fita desconfiada.

- Não, senhora. - ela finalmente pega o cartão. Ela tenta passar novamente por mim, mas eu me coloco novamente em sua frente, mas logo depois a deixo passar, sentido o cheiro de seus cabelos quando ela passa por mim.

Horas mais tarde...

Volto á sala dela mais tarde para saber se ela gostou do bilhete, mas o sorriso em meu rosto murcha quando vejo que tem uma roda de policiais junto á ela em sua mesa, enquanto o detetive Flass segura o bilhete que dei a Srta.Kringle em suas mãos e o lê em voz alta, arrancado risadas das pessoas ao redor.

- Sua pele é branca como um floco de neve. - escuto Flass recitar uma parte do meu poema assim que adentro a sala. Ainda não me notaram, paro ainda no batente da porta. - Parece que sua vida é divertida.

- Sério? - um dos policiais diz enquanto eles riem, e Flass finalmente me nota parado na porta.

- Ah, olha! - ele diz me olhando, fazendo com que todos na sala sigam seu olhar e me vejam - É o grande poeta! - Srta. Kringle puxa o bilhete de sua mão enquanto eu continuo parado. -É uma bela poesia, pervertido. Eu não desperdiçaria o expediente se fosse você. - ele diz sugerindo que eu fosse embora.

- Entendido. - digo e bato continência, como se estivesse respondendo a um general, como um deboche que não foi evidenciado pelo meu tom de voz.

- Entendido? - ele diz e volta novamente sua atenção a mim. Srta. Kringle murmura um "Para", mas ele a ignora. E solta um "Anormal" sobre mim para seus amigos. Deixo a sala cabisbaixo.

Você deixou que passassem por cima de nós de novo!

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⏰ Última atualização: Dec 23, 2019 ⏰

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