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— Ei Chang, me devolve meu celular! – Kihyun me pede, enquanto tentava roubar o aparelho de minha mão.
— Só se você dizer que me ama! – digo, ele nunca havia dito para mim, e isso me matava.
— Aff – parou de tentar o celular, então abriu a boca, mas não falou nada – eu... eu não consigo, desculpa.
Apenas ri e devolvi seu celular, depois mudei de assunto, começamos a falar de kpop.
Logo ele esqueceu do acontecimento, mas eu não. Por que ele não consegue dizer que ama? Nem que fosse mentira, por que ele não consegue?! Quando me dei conta estava chorando na sala, minhas lágrimas caiam sobre meu caderno, Jooheon me viu e imediatamente veio até mim, perguntando o motivo de meu choro. Não consegui responder nada, apenas pedi para que ele voltasse para o lugar, não queria que ninguém me visse naquele estado. Por sorte, o sinal bateu, estava na hora do recreio, então sai correndo em direção ao banheiro, entrei em uma cabine e continuei meu choro.
Quando o sinal bateu de novo sai de lá, com o rosto lavado e também um pouco inchado. Eu amo Kihyun há tempos, e saber que ele não me ama nem como amigo dói demais. Eu finjo não me importar, mas não dá.
No final da aula, Kihyun me esperou, afinal íamos sempre juntos para casa, por nossos caminhos serem o mesmo.
— Você vai ir no aniversário do Hyungwoon? – ele perguntou, quebrando o silêncio entre nós.
— Não sei, não estou muito empolgado. – respondo, então percebo que nossos braços estavam enroscados. Kihyun tinha mania de fazer isso - apenas comigo -, e apesar de eu reclamar, eu amava isso.
— Por favor, vai comigo! – ele insistiu, minha amizade com o Kihyun era mais do tipo que um falava mal do outro brincando. Então quando ele me chamava para ficar com ele em algum lugar eu achava fofo, mesmo sabendo que ele não me ama. – Se você não for eu vou ficar sozinho. – eu te conheço o suficiente para saber que você usa isso como desculpa quando está com vergonha de pedir para alguém ir contigo á algum lugar.
— Aff, tá bom, mas só vou porque vai ter comida. – minto, obviamente iria por ele, afinal não perderia uma oportunidade de ficar perto do meu Kihyun.

(🌫️;;

Quando chego na festa, encontro Kihyun, ele estava sentado, mexendo no seu celular, enquanto todos seus amigos estavam dançando músicas nas quais eu sabia que Kihyun conhecia a coreografia. Vou até ele e então sento no seu lado.
— Por que não está dançando também? – digo, então vejo ele me olhar e abrir um sorriso.
— Estava te esperando.
— Me ama tanto assim? – brinco e nós dois rimos.
— Você sabe que eu não te amo. – Isso doeu um pouco em mim, mas vou levar na brincadeira, não quero chorar aqui também. – Ei, está tocando Killing Me, vamos lá dançar?
— Eu tenho opção? - falo enquanto sou puxado por ele, que apenas sorri.
Passamos horas dançando, e quando já estavamos cansados, sentamos novamente. Apoio minha cabeça em seu ombro, e em seguida ele apoia a sua em cima da minha.
— Essa é a minha forma de dizer... – ele quebra o silêncio, porém para sua fala.
— De dizer o que?
— De dizer que te amo, Changkyun. – Imediatamente fico surpreso e corado com o que acabei de ouvir. Uma lágrima cai, depois outra, e mais outra. — Ei, não chora – ele se levanta e limpa minha lágrimas. – desculpa por não falar por palavras, mas é que eu prefiro mostrar isso por atitudes, pena que você é lerdo demais para entender.


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⏰ Última atualização: Oct 01, 2019 ⏰

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