O príncipe mais temperamental de todos

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-- Só um de vocês pode ser minha dama de companhia. Porque não gosto de muitas pessoas ao meu redor-- o mais baixinho do local falou (Obs: não era o Kihyun).

Um grande silêncio se instalou na sala, o príncipe estava observando a todos com muito cuidado. Eu estava me sentindo incomodado.

-- Eu posso perguntar algo?-- todas as cabeças se viraram para mim, paralisei no lugar.

-- Pode-- o príncipe me analisou dos pés a cabeça e depois disse seco.

-- E-eu não queria incomodar, mas vai demorar muito?-- olhei para meus pés.

-- Está entediado, Sr.Kwon?-- ele não tirava os olhos de mim e eu podia sentir isso-- Se quer acelerar o processo pode assumir o cargo, não é mesmo?

Meu coração falhou uma batida. Eu não sabia como cuidar de um príncipe, se é isso mesmo que damas de companhia fazem.

-- E-eu nunca cuidei de alguém antes, ent...--ele cortou a minha fala gritando.

-- Eu posso muito bem cuidar de mim mesmo! Se acha que é tão fácil assuma o cargo!-- se levantou do trono e parou na minha frente.

-- N-não foi o que eu quis dizer... E-eu...

-- Ótimo!-- ele voltou para o trono e eu jurava que ele ia mandar me enforcarem-- Te vejo amanhã no meu quarto as 6h, Sr.Kwon.

O ar finalmente saiu dos meus pulmões, pelo menos não iam me matar. Mas como seria aturar o príncipe mais temperamental de todos? Não que eu conheça muitos.

...

Seis horas da manhã em ponto e eu estava na porta do quarto do príncipe. Bati levemente na superfície de madeira, mas ninguém respondeu.

Então, resolvi entrar.

A 1ª coisa que percebi no quarto foi o teto pintado com nuvens, só em sonho eu teria um quarto assim. As paredes da cor do céu e a maior cama de casal que eu já vi.

E nessa cama estava o príncipe, dormindo tranquilamente. Se eu tivesse uma cama dessas eu dormiria tão bem que não acordava mais.

Como não tinha nada para fazer e eu corria risco de vida se tentasse acordar o príncipe, eu sentei em uma cadeira ao lado da cama e fiquei observando aquele príncipe que nem o nome eu sabia.

Olhei ao redor procurando alguma pista do nome dele. Então eu encontrei, na mesinha ao lado da cama tinha uma carta endereçada para Lee Jihoon, e eu não acho que ele roubaria a carta de alguém.

Estava com tanto tédio que fiquei olhando para o teto, e aquela cadeira estava tão confortável.

...

Acordei com um tapa na coxa que tenho certeza que deixou marca.

-- Sabe que horas são?!-- Jihoon enfiou o relógio na minha cara. Demorei um pouco pra responder por causa do choque.

-- Meio-dia e daí?-- ai eu me toquei-- Ai meu Deus! Majestade, me desculpe mesmo! Eu achei que tinha que esperar você acordar.

-- Era pra você me acordar, idiota!-- ele botou as mãos na cintura, olhando pra mim com raiva, eu riria se eu pudesse.

-- Tinha algo importante hoje?

-- Só uma conferência com o meu pai-- falou sarcástico.

-- O rei?

-- Não, o mendigo lá da rua-- e o sarcasmo ataca novamente-- Agora vem logo!

A procura de um amor (ѕσσинσσи)Onde histórias criam vida. Descubra agora