Uma manhã qualquer

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Acordo de manhã com o alarme de meu celular tocando. Era sete horas da manhã, coloquei uma roupa qualquer e desci para tomar o meu café da manhã.

- Bom dia, filho. - disse para mim com um sorriso radiante.

- Oi, mãe. Que você fez para o café da manhã? - respondi com o mesmo sorriso.

- Eu fiz café, pão de queijo, tem achocolatado e leite. - respondeu concentrada em tirar com cuidado a forma cheia de pão de queijo. - Você pode chamar seu pai para o café da manhã, ele está no quarto dormindo...

Peguei três pães de queijo na mão esquerda e subi as escadas até o quarto dos meus pais, quando abri a porta, veio um vento frio em mim. Desliguei o ar condicionado, cheguei perto do meu pai e comecei a empurrá-lo gentilmente para trás e para frente.

- Pai, acorde, vamos. Já são sete horas da manhã. Você tem que levantar! - e continuo por mais dez segundos o remexendo.

- Bu! - fala pulando em cima de mim, me fazendo pular de susto.

- Pai! Que susto! Não faz isso comigo, não! - o respondo com a mão no peito, sendo melodramático.

- Dramático! - fala meu pai rindo. - Por que veio aqui?

-  Minha mãe está te chamando para o café da manhã. - o respondo dando uma mordida em um dos três pães de queijo em minha mão esquerda.

- Vai descendo para a cozinha, que eu já estou indo.

Depois que como meu café da manhã, dou tchau para meus pais e pego minha mochila e vou para o colégio de bicicleta. Vou na secretaria e peço para a Leandra ver em que turma estou.

- Leandra, você poderia ver em que sala estou? - falo entregando minha carteirinha do colégio.

- Sem problemas... - me responde Leandra pegando minha carteirinha e indo conferir em que turma estou em uma pasta bege engavetada em um armário de aço. - Você está na turma 9° B, na sala oito no segundo andar.

- Muito obrigado, Leandra!

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