ANIMAGUS

A Plataforma 9¾

- Pronto? Aparentemente, compramos tudo que está na lista, mãe! - Diz James.
- Tem certeza filho? Repasse para vermos! - Fala o pai de James.
- Tudo bem, pai! - O garoto pega um pergaminho de seu bolso, o abre e le em voz alta:

MATERIAL ESCOLAR, 1° ANO

Uniforme:
1. Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)
2. Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário
3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)
4. Uma capa de inverno (preto com fechos prateados)
Obs.: As roupas do aluno devem ter etiquetas com seu nome.

Livros:
O Livro Padrão de Feitiços (1ª série), de Miranda Goshwak
História da Magia, de Batilda Bagshot
Teoria da Magia, de Adalberto Waffling
Guia de Transfiguração para Iniciantes, de Emerico Switch
Mil Ervas e Fungos Mágicos, de Fílida Spore
Bebidas e Poções Mágicas, de Arsênio Jigger
Animais Fantásticos e onde habitam, de Newt Scamander
As Forças das Trevas: Um Guia de Autoproteção, de Quintino Trimble

Todos os alunos devem estar equipados com:
1 varinha mágica
1 caldeirão (estanho, tamanho 2)
1 conjunto de frascos
1 telescópio
1 balança de latão
Obs.: Os alunos podem ter uma coruja, um gato ou um sapo.
- Pai, falta minha varinha! - Diz o garoto analisando seus materiais no carrinho.
- Deixamos o melhor para o final, meu filho! - Diz o pai de James, apontando para uma loja negra, chamada "Olivaras". Entrando no Olivaras, James olha aos lados, e vê varias prateleiras com pequenas caixas. Uma voz derrepente ecoa pelo balcão.
- Potter? Esperava sua visita, pequeno James. - Diz um homem, um pouco velho que aparece por trás de um corredor.
- Olá, senhor Olivaras! - Diz o pai.
- Ah! Olá Fleamont! - Diz Olivaras.
- Viemos comprar a primeira varinha do nosso menino. - Diz a mãe.
- Obviamente! Deixe-me ver. - O velho entra em um dos corredores.
- Aqui está! Varinha de Carvalho, Núcleo de crista de Unicórnio, 24 Centímetros, e Imaleável. Teste-a.
O garoto pega a varinha, e aponta para uma prateleira. Em um estrondo, varias caixas saem voando para todos os lados. As varinhas pulam das caixas. Uma bela varinha passa por James e cai no balcão, em frente ao velho Olivaras. Ele olha para a varinha e a pega.
- Veja está. De alguma forma, me parece que ela veio ao seu encontro. Pegue-a, teste-a.
O garoto pega a varinha. Um sentimento alegre, e muito bom entram instantâneamente no garoto. Da varinha, sai um brilho laranja suave.
- Madeira de Mogno, 28 Centímetros, e Flexível... Ela uma das varinhas mais belas. Ótima para transfiguração... Meus parabéns... Achou sua varinha, Sr.Potter!

7 meses depois, em King Cross:

- Plataforma 9¾ - Diz o garoto, olhando para a plataforma Nove. - 9¾? Pai? Há algo errado! Aqui diz Plataforma 9¾!
- Escute-me, filho, é simples. Eu esqueci de comentar isso. Para chegar a plataforma 9¾, você deve passar correndo entre as plataformas Nove e Dez. - Diz o pai de James.
O garoto segura firme em seu carrinho, que estava com seu malão e a gaiola de Rosie Mel. O garoto olha para os lados, para se assegurar de que nenhum Trouxa olhava. Ele então, olha fixamente a uma grossa coluna, entre as plataformas Nove e Dez, aparentemente sólida. Ele contou em sua cabeça "3...2...1!" E sem pestanejar, correu em direção a solida parede. Quando a parte frontal do carrinho encostou na parede, James esperava que ia bater com tudo e cair. Mas não, ele atravessou a parede. E a sua frente, havia um lugar que não estava lá antes. Em um letreiro acima da cabeça de James, haviam letras negras com os dizeres "Plataforma 9¾". Logo atrás de James, seus pais apareceram, com o rosto muito feliz. James vira ao seu lado, uma magnífica máquina vermelha. Era o Expresso de Hogwarts. James viu milhares de bruxos andando para lá e para cá, embarcando suas crianças no Expresso. O pai de James colocou sua mão no ombro do filho.
- Eu também fiquei nervoso no meu primeiro dia aqui, meu filho. Mais logo, você se acostumara com isso tudo. Boa viajem, papai e mamãe te mandarão cartas toda a semana. - Diz o pai, chegando mais perto de uma porta de entrada do Expresso. James deu beijos no rosto de seu pai e de sua mãe. E embarcou no trem. Passou por várias cabines, estavam todas cheias. Ele pensou então em entrar em qualquer uma. Viu uma cabine que havia apenas um menino de cabelos negros, e nariz grande. Ao seu lado, uma menina linda, ruiva estava encostada no garoto, e dormindo. James entrou na cabine.
- Olá.... Sou James Potter... Posso me sentar aqui? O trem está todo cheio...
- Claro! Pode se sentar... Me chamo Severo Snape - Disse o menino. James se segurou para não rir da voz, aparência e do nome do garoto. Severo percebeu. Mas fingiu que não.
James se sentou ao lado da janela, e olhou para fora. De longe, no meio da multidão, viu seus pais, acenando. O garoto acenou de volta. Quando o enorme relógio da plataforma Nove e meia marcou exatas 10:00, o trem começou a andar. James ficou olhando seus pais, até o trem fazer a primeira curva.