encontrar mulher assim feito ela, branca, fogosa e gostosa, rica e... puta!

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(...) Estaria amando o belo animal? Melhor seria tudo não passar da dolorosa, doce e perversa volúpia. Ou o nome que tivesse essa urgência quase constante de ser penetrada por ele, invadindo todas suas fendas, apaziguando o furor de seu útero, consumindo e sugando todas as faculdades mentais que os diferenciavam dos animais. A tetéia vai chegando e, sem dizer "Oi!", arranca suas calças, pega nas prendas, amola seu canivete de fazer gosto té demais. Quando tão excitado, no trevareio, pede pelo amor de Deus, mas ela ri fazendo chapuletada na barriga que nem o jumento da fazenda, diz ela. Segura a vara que nem chicote até esporrar, espalhando pra todo lado.(...) Melhor era tirar essas idéias da cabeça e se deleitar com a outra cabeça dele, a que estava na sua garganta. O resto não importava, ele não precisava pensar. (...) Talvez ele estivesse apaixonado por ela. "Fantasia divertida e diabólica, Magda." Por que não? Afinal, não existia chance nenhuma de ele encontrar mulher assim feito ela, branca, fogosa e gostosa, rica e... puta! "...

 No momento em que, abocanhador, mergulhou entre suas pernas sem ela precisar largar o que possuía na boca, nem terremoto moralista quatrocentista conseguiria arrancá-la dali ou impedi-la de continuar. Logo mais, atingindo o limite do gozo, ele virou-se estabanado, arrancando o membro da boca dela. Nesse movimento inesperado os dentes rasgaram de leve a pele. Ele mordeu o lábio mais por surpresa e aflição e olhou o membro ferido: sangue se misturava à saliva e ao champanhe. Ela fez menção de levá-lo de novo à boca como a ampará-lo, mas ele deu-lhe um tabefe e empurrão, fazendo a garrafa de champanhe virar, derramar o resto sobre a cama e ela tombar de costas. Com o impacto as molas rangeram ruidosamente. Montou sobre ela agarrando com força a garganta até o limite do sufoco; apartando-lhe as pernas, furioso a penetrou. Rebolando o toco morno e sangrento, esfregava-o, entranhado na vagina em vaivém vigoroso, abocanhando lábios e garganta alternadamente. Acelerou os movimentos ao sentir os músculos da vagina fechando em torno dele, sugando-o. E então... então o orgasmo vindo a paralisá-la pouco a pouco, espasmo voluptuoso a eletrificá-la, vindo, bem-recebido, bem-pungente, vindo, "bem-vindo amor!" ;;;

. No frenesi à beira do desmaio, o último som ouvido foi o alarido do gozo dele, o esfrega-esfrega dos seios suados no seu torso e o compasso das molas da cama. Desfaleceu molhada de esperma, sangue, champanhe e lágrimas.

(Fragmento extraído do romance "A Cena Muda")

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⏰ Última atualização: Sep 17, 2014 ⏰

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