Kidnapping the prince

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     Na manhã seguinte, Jimin acordou cedo como sempre, e antes mesmo do sol nascer o garoto já tinha comido e deixado o castelo para ir cuidar dos cavalos. Ele não tinha nada contra os animais, mas limpar o cocô que eles faziam não era nada agradável para ele.

     Quase todo o trabalho estava feito quando o príncipe acordou e começou a comer o seu café da manhã.

     O loiro já tinha se dirigido ao curral para continuar trabalhando, já que o empregado que cuidava das vacas precisava de ajuda, quando Yuta saiu do castelo atrás dele.

     Aparentemente, o velho Herman tinha apenas chamado Jimin por que o garoto tinha energia para fazer o trabalho dele, já que ele estava sentado do lado de fora do curral conversando com outros funcionários enquanto o loiro fazia o trabalho duro e fedido.

     O garoto estava bolando um plano de tacar toda aquela merda de vaca na cabeça do Herman e já tinha até amontoado aquilo num canto mais próximo de onde o homem estava sentado para facilitar a vida na hora de pegar com a pá e tacar por cima do muro do curral. Mas seu plano teria que esperar, já que Yuta tinha resolvido ir atrás dele ali no meio da merda de vaca.

     "Jimin, será que da pra você me ajudar aqui?" Yuta perguntou, atraindo a atenção do garoto e tentando sair da situação que se encontrava.

     Quando o garoto se virou, encontrou o príncipe com um dos pés bem no meio de uma pequena - e fresca - montanha de merda de vaca. E tentava tirar o pé dali sem se sujar maus do que já estava. Jimin começou a rir, por que era a cena mais engraçada que podia ver. Afinal, quantas pessoas tinham a chance de ver o príncipe com o pé enfiado num monte de cocô de vaca? No caso, o Jimin.

     "Quer parar de rir e me ajudar?" Yuta reclamou tentando mais uma vez tirar o pé do monte, mas não deu certo.

     "Certo, certo" o loiro disse entre risadas. "Como você fez isso?" Ele disse apoiando o garoto.

     "Eu estava andando e o meu pé afundou...nisso!" Ele apontou para baixo irritado.

     "Regra número um de sobrevivência fora do castelo: sempre olhe onde você pisa. Principalmente se estiver dentro de um curral ou de um estábulo." Jimin disse voltando a pegar a pá e a recolher o novo montinho do chão.

     Yuta se perguntava como Jimin conseguia conviver com aquilo e como o cheiro não incomodava o garoto, por que a poucos minutos que estava ali e ele já sentia vontade de vomitar.

    "A que devo a honra da sua presença aqui no meu local de trabalho?"

    "Você sabe, Jimin. Temos que falar sobre aquele assunto."

    "Ah, sim. Aquele assunto. Eu preciso só...um momento." O mais novo avisou a Herman que sairia rapidamente mas voltaria para terminar o trabalho, não que o velho tenha prestado alguma atenção.

     Os dois se distanciaram um pouco do curral e quando acharam que estavam a uma distância segura e que ninguém os ouviria, Yuta começou a falar.

    "Se hoje a noite tudo der certo, amanhã você participa do baile. Eu te empresto o que você precisar para poder ir. O que me diz?"

     Jimin considerou as opções. Yuta teria que lhe emprestar praticamente tudo, já que não tinha nenhuma roupa apropriada para a ocasião. E ele considerou todas aquelas pessoas da realeza e da corte que conheceria e que falariam com ele sem saber que ele era o garoto que limpava o cocô dos animais e o chão do salão no fim da festa. E, se desse sorte, ainda arrumaria alguém pata transar. Não lhe parecia uma má idéia e, de fato, não era.

Capitain's FavouriteOnde histórias criam vida. Descubra agora