Determined

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Faziam duas semanas que Alois foi à mansão Phantomhive apenas para brincar um pouco com o jovem.

Ciel definitivamente não conseguia esquecer, se antes já pensava no loiro bipolar, agora não o tirava de vez de sua cabeça. Seu mordomo, o atormentava, fazia brincadeiras de mau gosto e debochava de sua cara quando o mandava calar a boca. O demônio estava feliz, claro, Claude sempre vinha à mansão para se divertir com ele, escutava os empregados sempre reclamando que não tinham sossego nem na hora do sono, pois ouvia gemidos do quarto ao lado. Ciel nunca escutou um ruído se quer, claro que seu quarto ficava no andar a cima e seu mordomo sempre tentara fazer com que ele tenha o maior conforto possível, mas ficara intrigado como o loiro ainda não apareceu em sua mansão por si só.

A porta foi batida levemente e assim entrou Sebastian com seu café da tarde.

– Trouxe seu preferido hoje, Bocchan. - Abriu a bandeja e lá mostrou a torta que lhe implorava para ser comida. - Mas é claro que todos os doces são seus preferidos. - Riu.

– Ah, claro... - Revirou os olhos.

O demônio o serviu com um chá quente e um generoso pedaço de torta. Retirou os papéis de cima da mesa e arrumou devidamente os talheres.

– Sebastian, fique aqui, por favor. - Ordenou.

– Claro.

Este se fixou ao lado da mesa e permaneceu imóvel.

– Você transa com o mordomo do Alois todo dia? - Perguntou olhando para a torta, para desviar seu rosto rubro.

– Ora, como soube de tal façanha? Ou talvez por que durante a noite pensava no loiro que...

– Cale a boca. - O interrompeu. - Já estou cansado de suas piadas, chame Alois aqui. Hoje. - O mandou.

– Como desejar. - Curvou-se e saiu.

♦♦♦♦♦♦

Ciel estava na sua sala, quando ouviu sua porta ser aberta brutalmente e aparecer uma figura loira saltitando.

– Olá, Ciel. - Sorriu para o menor.

– Educação mandou lembranças.

– Claro... - Revirou os olhos. - Vamos direto ao assunto, me chamou por que quer me comer? Ora acertei né?!

Se não fosse o loiro a sua frente, teria certeza que estaria roxo de vergonha, mas aquele era Alois, não poderia ter mais certeza do que queria naquele momento.

– Exatamente.

Levantou da cadeira e caminhou em direção a porta, fechou-a e voltou seu olhar para Alois, este estava apenas brincando quando disse que estava lá para ser comido, se assustou e foi indo para trás, onde tinha algo o atrapalhando, a mesa do escritório. Ciel empurrou Alois o fazendo deitar por cima de todos os papéis da empresa cujos considerava importantes até alguns minutos atrás. Empurrou tudo da mesa deixando apenas o loiro deitado com suas pernas envoltas de sua cintura.

Deitou-se por cima de Alois e tomou-lhe os lábios avidamente, suas mãos foram para as coxas lisas do outro e foi descendo até chegar à sua longa meia preta onde a tirou juntamente com o sapato. Ambas as mãos voltaram para a cintura alheia e agarrou-as fazendo o loiro se sentar-se na mesa, sem desgrudar ainda os lábios, tirou o pequeno casaco que protegia o outro do frio e assim aproveitando para respirar, retirou ambas as blusas.

– Está mais decidido hoje, Ciel... O perturbei tanto assim? - Deslizou um de seus dedos até chegar ao cós da calça do menor.

– Sim, perturbou até demais. - Falou entre o pescoço do loiro.

Suas mãos foram para o shorts do outro o abriu e apertou o membro por cima da cueca que o loiro usava.

– Se você já sabia o que eu queria por que veio com isso? - Se referiu à cueca.

– Porque eu estava brincando quando disse aquilo, mas agora já estou no clima e quero mais.

Dito isso o puxou para um beijo cheio de luxúria levando-o para cima da mesa, empurrou o short do outro com os pés e arranhou com suas unhas pequenas as costas e os braços do menor. Gemeu durante o beijo, quando sentiu que ele pegara em suas coxas e as apertara sem dó.

Pararam para respirar e Ciel aproveitou para tirar o shorts e a cueca do loiro, Ciel simulava algumas estocadas ainda com sua cueca os atrapalhando.

– Eu estou com pressa vamos logo. - Pediu manhoso.

– Você está é com fogo, mas não se preocupe vou apagar essa chama aí dentro. - Sorriu maroto.

Retirou sua cueca e logo os membros se encontraram fazendo ambos terem espasmos divinos. Alois gemia loucamente, mesmo ainda não tendo motivo. Ciel dava belos chupões em seu pescoço enquanto uma de suas mãos apertava os mamilos rosado do outro.

– Vamos, eu quero isso mais do que você.

Ciel o beijou ferozmente fazendo com que suas línguas se entrelaçassem várias vezes, saliva escorria da boca de Alois, o menor partiu o beijo brutalmente se afastando e fazendo o loiro ficar de quatro para si. Olhou a entrada rosada pulsando e aquilo estava o matando tanto por dentro quanto por fora. Segurou os cabelos loiros o fazendo virar a cara para si.

O loiro estava com a boca entre aberta, Ciel aproveitou e colocou três dedos pressionando-o a língua e logo a tirou e aproveitou a saliva que escorria para lambuzar os dedos. Enfiou dois de uma vez, fazendo Alois gritar de dor e prazer, logo acrescentou o terceiro, o fazendo pedir por mais. Retirou os dedos e o penetrou sem um aviso prévio.

Alois delirava com tanto prazer, urrava a cada estocada dada por Ciel que começara com movimentos rápidos e fortes. Agarrou a ponta da mesa e seus dedos apertavam com força a região, a mesa ia para frente e para trás conforme os movimentos, a mesa rangia e o barulho se misturava com os gemidos dos garotos.

Ciel agarrou o membro esquecido do loiro o fazendo gritar ainda mais, o masturbava junto com os movimentos, o loiro se desfez na mão do menor e comprimindo seu interior em volta do membro de Ciel o fazendo gozar junto.

Ambos desabaram na mesa e Ciel logo retirou seu membro de dentro de Alois e foi para o lado dele. Após um tempo para voltar suas respirações normais, Alois levantou-se e começou a se vestir, logo Ciel fez a mesma coisa.

– Gostei de hoje, teve mais atitude. - Riu baixo.

– Você que me provocou.

– Hum, voltarei a te provocar mais vezes. Estou indo.

Assim que Alois chegou à porta sentiu algo em sua cabeça.

– Hey!

– Não está esquecendo-se de algo?

Olhou para baixo, viu sua cueca e sorriu largo.

– Não.

Deu meia volta e saiu. Assim que saiu ouviu um berro.

– Volte mais vezes!

Fim

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