A amizade é tudo!
É se dar sem esperar
Nada em troca dessa união
É ter alguém pra contar
Na indecisão
Nunca se desesperar
Sempre ali pra estender a mão
Amizade é tudo – Thiaguinho
Eu ainda estava encarando a tela do meu notebook, tentando compreender o e-mail aberto, já o havia lido diversas vezes. Fechei os olhos e mesmo com eles fechados, a frase ainda pairava na minha mente.
"Você precisa acompanhar a Bruna nesse jantar.
Att. Eduarda Medeiros."
Estava com uma caneta na mão, mas não conseguia parar de aperta o maldito pino dela. Dentro da sala silenciosa, esse era o único barulho ouvido.
Clip, clap.
Clip, clap.
Clip, clap.
Clip, clap.
Coloquei a caneta em cima da mesa e encarei o e-mail novamente, ainda não sabendo o que responder.
Suspirei e me levantei para pegar uma xícara de café, eu precisava pensar e talvez a cafeína me ajudasse nisso, mas pra falar a verdade não ajudou em nada, eu apenas queria entender o motivo dela entrar em contato comigo. Me sentei novamente em frente ao notebook e encarei a tela por mais cinco minutos, como se ali pudesse brotar uma resposta para aquele bendito pedido.
Felizmente, ou não, a resposta entrou pela porta. Uma morena, com cara séria e roupa social, entrou e fechou a porta, caminhou e parou em frente a minha mesa, apoiando as mãos nela e com uma cara de poucos amigos.
— Eu estava esperando a resposta do meu e-mail, mas você demorou demais para responder, portanto eu decidi vir pessoalmente saber se você vai ou não ao jantar com a Bruna.
— Você deve ser a Eduarda, presumo. — Falei o óbvio.
— Futura melhor advogada do Brasil. Muito prazer. — Ela disse estendendo a mão para mim.
Fui cordial e retribui o aperto.
— Então, Eduarda, — Comecei. — O e-mail que você mandou não é exatamente um pedido.
— Eu sei que não, mas se eu pedisse sabia que iria recusar.
— O que te faz pensar que eu vou aceitar sua imposição? — Questionei.
— O fato de você não ter aceitado que o pai da Bruna impusesse uma regra sobre ela. — Ela devolveu.
— Isso não foi nada, qualquer um faria isso.
— Não. — Ela disse. — Conheço a Bruna desde que me entendo por gente e posso garantir que nunca, ninguém passou por cima de uma ordem do poderoso Antônio Albuquerque.
— Eu só disse aquilo porque realmente o estado dela não era bom.
— Claro que não era. Ela saiu do Rio de Janeiro, da casa que é dela por direito porque não queria mais viver sobre o mesmo teto do pai, imagina como ela ficou dando de cara com ele depois de anos.
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Meu Envolvente Professor - DEGUSTAÇÃO
ChickLitDEGUSTAÇÃO Desde que começou a graduação em Administração, Bruna tem um objetivo: Provar para o seu pai que pode viver sem depender da herança que ela tinha a receber. Agora em seu último ano de faculdade, quando as coisas estão encaminhadas, ela se...