Ice Girl - Kim Taehyung [𝙀𝙈 𝙍𝙀𝙑𝙄𝙎Ã𝙊]

XLVII

Taehyung P.O.V

Volto para dentro de casa após Hyemin ir embora.

— Taehyung, sente-se. — Minha mãe ordenou.

— Você não tem noção do perigo? — Meu pai brigou.

— Como assim? — Perguntei confuso.

— Essa garota não é a mesma que tinha problemas e matou várias pessoas? — Ah, pronto.

— É sim, qual o problema? — Bufei.

— Qual o problema?O problema é que se ela ficar louca e te atacar?Ela não tem o psicológico bom e não é uma boa imagem para a nossa família. — Meu pai bateu na mesa.

— Ela não irá fazer isso! — Exclamei bravo.

— O pai dela fazia parte de uma gangue, você acha que eu vou deixar você namorar ela? —  Riram pelo nariz.

— E se ela apenas estiver interessada em nosso dinheiro? — Parece que ela está tentando achar defeito em tudo.

— Com certeza ela não está, ela não se importa muito com isso. — Revirei os olhos.

— Você não ficará com ela, ponto final. — Os dois falaram juntos.

— Como se fossem poderosos o suficiente. — Rebati.

— Iremos fazer de tudo para que você se afaste dessa garota, você verá. — Completou e saíram da sala de estar.

Por que é tão difícil?Finalmente estamos juntos agora e tem isso.

Nada irá nos separar, Hyemin.

Hyemin P.O.V

Nada irá me impedir de amar ele, tanto tempo que eu tentei negar esse sentimento, ele foi crescendo mais e mais, e cheguei até aqui, não vou desistir a essa altura do campeonato!

Entro em casa frustada e fecho a porta com força.

Ouço meu celular tocar, pego ele e atendo.

— Oi, Hyura.

— Deu tudo certo? — Perguntou.

— A parte do pedido e tudo mais deu certo sim, mas o que deu errado foi os pais dele. — Expliquei chateada.

— Liga para isso não, nada vai separar vocês. — Falou com certeza.

— Espero. — Disse. — Eu tenho que ir dormir, boa noite, Hyura.

— Boa noite. — Desligou.

Vou para o quarto arrastando os pés.

O que eu achava que não existiam, realmente existe, mas não é tão fácil como eu imaginei.

Me jogo na cama e encaro o teto por um longo tempo.

Neste exato momento eu gostaria de sentir os lábios dele, tão macios.

Espero que isso passe logo, e que não tenhamos mais nenhuma intervenção.

Ouço meu celular vibrar, abro a bolsa e pego o aparelho.

— Posso ir dormir ai?Eles estão insuportáveis! — Taehyung falou rápido.

— Tudo bem, não estou muito afim de estar sozinha. — Sorri boba.

— Daqui a pouco eu estou ai, até — Desligou.

Fico eufórica e ansiosa.

Quando ele disse que estaria aqui em pouco tempo, não foi brincadeira.

A campainha tocou, saí do meu quarto, desci as escadas e fui até a porta, abrindo a mesma.

— Você foi rápido. — Sorri.

— Claro. — Dei a passagem e ele entrou.

— O que seus pais falaram depois que eu saí? — Perguntei curiosa.

— Que você era perigosa e que seu pai era perigoso. — Minhas sobrancelhas se juntaram automaticamente.

— Sinto muito em dizer isso, mas os seus pais são uns idiotas.Será que eles não entenderam que eu tinha problemas psicológicos? — Me sentei no sofá e afundei minhas mãos em meus cabelos.

— Não se preocupe, eles irão viajar amanhã, eles não vão atrapalhar. — Me abracou.

Seu abraço era reconfortante e quente, eu não queria sair dali.

— Obrigada por me ajudar. — Olhei em seus olhos ainda abraçando ele. — Por que você foi falar comigo no colégio? — Perguntei.

— Há um tempo eu já gostava de você,   era diferente das outras garotas que se atiravam. — Falou olhando para o nada. — Eu tinha um receio de falar com você, sei lá, você me ignorar ou simplesmente me mandar embora.

— Mas eu fui fria com você. — Olhei para o chão, me arrependo.

— Mas esse é o seu jeito, às vezes eu ficava chateado, mas me acostumei.

— Minha vida está se ajeitando aos poucos, tudo graças a você. — Fui até os seus lábios e depositei um selo.

— Ainda não me acostumei com isso. — Riu pelo nariz.

— Nem eu, mas eu gosto. — Sorri.

— Estou com sono. — Bocejou, esticando os braços.

— Vamos subir. — Me levantei.

— Está bem. — Pegou a mochila que ele havia trago.

Subo as escadas, ele estava logo atrás de mim.

— Você não se importa de dormir comigo, não? — Perguntei.

— Claro que não, você é a minha namorada. — Me beijou. — Mas qual o problema dos outros quartos? — Olhou para o corredor.

— Não tenho memórias boas deles, estava pensando em destruí-los e fazer algo diferente. — Me recuso a olhar.

— Mas o que você irá fazer quando alguém vier para a sua casa? — Perguntou.

— Ninguém vem para ficar, então não tem problema. — Abri a porta do meu quarto.

Entrei e ele entrou em seguida.

— Meu quarto está bagunçado. — Só agora percebi.

— Não há problema. — Sorriu largando a mochila no chão.

— Eu vou colocar uma roupa confortável. — Falei pegando um pijama.

Fui até o banheiro, não acho apropriado me trocar na frente dele ainda, está tudo muito recente, e eu ainda tenho vergonha.

Se bem que já me viram sem roupa, tomara que essa cena tenha sido apagada da mente dos meninos.

Cap pequeno por que a fic tá acabando viu.

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