PROPRIEDADE: Capítulo Primeiro

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                                                                        :Propriedade:

Me chamo Anna, tenho 23 anos, 1,60 de altura, pele morena, cabelos castanhos longos e cacheados.

Minha vida mudou a partir dos meu 17 para 18 anos, eu já sabia exatamente o que queria. Queria alguém a quem pudesse me entregar, alguém tivesse controle e cuidados sobre mim. Completando 19 anos conheci o Sr. Dylan que me guiou, me treinou e me aceitou como sua.

Moramos sob o mesmo teto, porém a todos que passam pela porta e não conhecem nosso tipo de relação, sou apresentada como a empregada da casa. Gosto disso, prefiro assim, amo ver qual é meu devido lugar.

- Anna, traga mais café aos convidados. - ele diz enquanto conversa com seus colegas de trabalho.

- Sim senhor - respondo um pouco desconfortável por minha situação.

Naquela manhã antes de todos chegarem, o dono me ordenou que os servisse estando plugada e com grampos nos mamilos. Como sempre apenas obedeci.

Eu não tinha certeza de quem eram, se sabiam ou não então tentei manter o controle.

- Aqui está o café, senhor.

- Ótimo. Fique de quatro!

- C-como assim?

- Não acredito que me questionou.

Imediatamente ele se levanta puxa meus cabelos e me leva até o chão. Então ele senta e apoia seus pés em minhas costas.

- Eu espero que depois de tudo que ensinei não se esqueça que aí é seu lugar, no chão!

- Perdão, senhor...

Após perceber que não só eram colegas do trabalho, mas também amigos muito importantes do meio, apenas me calei e prestei muita atenção em cada sinal de meu senhor.

A tarde chega fazendo com que a pequena reunião termine.

Quando a porta se fechou... naquele exato momento eu já sabia que não sairia sem no mínimo uma boa bronca ou castigo. Me ajoelhei com as mãos sobre as coxas, abaixei a cabeça e esperei.

- Você...minha doce menina, me questionou em frente aos meus amigos que por sinal me apresentaram esse meio. Percebe o que fez?

- Desculpa, dono...eu não sabia quem eram. O senhor não me avisou.

- Está me culpando por sua falha?! Em frente de QUALQUER pessoa ou a sós, você não deve se impor, questionar ou se negar a mim. Eu ainda não fui Claro o bastante?!

Fico em silêncio deixando meu nervosismo e ansiedade muito aparentes. Ele me puxa pela roupa que estou usando, um uniforme curto e bem justo de empregada. Me leva até o quarto e me joga sobre a cama ficando em cima de mim.

- Você gosta disso, não se finja de Santa. Gosta de ser tratada com puta, não é?

Meu coração acelera ainda mais, meu corpo começa a ficar quente, e não podendo negar tudo que consigo fazer é soltar um sorriso de tesão, porém com um ar de medo.

- Vadia! - ele diz rasgando minha roupa e me depositando um forte tapa na cara.

- Eu sou! - digo tomada pelo tesão e adrenalina.

Ele então tira o que sobrou da minha roupa, aperta ainda mais os grampos em meus seios e os puxa fazendo eu me contorcer pela dor.

- Fiquei esperando cada segundo pra foder você. Como vou fazer isso agora se não merece?

- Eu quero...por favor.

- Eu sei que você quer. Veja só...estava esperando por isso o tempo todo também não é? - ele diz enquanto me vira de bruços e retira o plug.

Eu sabia que ele não cederia a minha vontade, mas é sempre difícil quando ele me atiça dessa forma.

Não pude evitar de me aproximar, de querer passar as mãos em seu corpo...por pouco não pedi mais uma vez para que fizéssemos ali e naquele momento.

- Vá para a parede, sabe o que fazer.

Obedeço, vou até a parede apoiando minhas mãos nela abaixando a cabeça e esperando sentir aquele impacto, não aquele que tanto amo... não, o dono sabe como me castigar, bater para que eu realmente não goste.

A ansiedade para que o castigo acabasse logo, a curiosidade de saber o que ele usaria em mim dessa vez, o tesão incontrolável sem poder ao menos me tocar. Um conjunto de coisas me deixando fora de mim.

- Calma pequena, você gosta disso... você sempre gostou da dor. - ele ri e então começa.

Sinto as tiras baterem na minha pele, estou tão sensível que sou capaz de sentir cada uma se juntando e causando essa dor em mim. No começo é bom, mas só aumenta meu fogo e vontade o que me tortura ainda mais.

Por volta de 60 vezes que já havia batido, ou mais, não me dei conta pois já havia parado de contar nos primeiros, minha pele já estava queimando. A dor não era mais aquela de prazer, ardia e me fazia querer ir ao chão e pedir para parar. Não sei se sou orgulhosa, mas eu sei aguentar minhas punições.

- Aguentando? - ele vem até mim e acaricia meu rosto.

- Sim senhor... - respondo com a voz quase sumindo.

Ele volta a bater, mais e mais...

- De quem você é?!

Me esforço para responder, não consigo pensar em mais nada a não ser aquelas sensações que pareciam não ter fim.

- De quem você é, escrava?!

- Sua senhor... só sua!

Por fim ele para, larga o instrumento no chão e vem até mim novamente. Agora com o cansaço e exaustão invadindo meu corpo caio aos pés dele que logo abaixa acariciando minha cabeça e me dando um beijo em seguida.

Descansei um pouco, o dono me ajudou a limpar, passar pomada e ter os devidos cuidados com os machucados.

Também fui dispensada de alguns serviços da casa por hora.

- Sabe que gosto muito de você minha menina.

Sempre que ele diz isso, fico sem reação, sem saber o que dizer. Mas eu acredito, me sinto bem com ele, segura...

Sinto afeto, respeito e gratidão pelo meu dono.

Muitos em meu lugar achariam coisa de louco, mas é assim que eu consigo sentir que sou realmente amada.

Continua ... 


Conto iniciado pela menina dos 🏛༒ Campos Elísios ༒🏛 de ༒DOM LUCIFER༒

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⏰ Última atualização: Jan 27, 2019 ⏰

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