cap.10

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Desculpem não ter publicado o capítulo ontem, mas eu tive um dia um pouco agitado e acabei por não ter tempo para o escrever.
Espero que gostem do capítulo e boa leitura.

Bianca on

Depois do que o Arthur disse eu passei o resto da noite séria e sentada no sofá.

Ninguém me conhecia realmente, mas adoravam julgar me.

Eu não entendo porque é que eu sou estranha.

Todos pensam que eu gosto de estar sozinha, mas isso não é verdade. Eu não gosto que a minha única amiga seja a solidão, mas prefiro ficar só com ela porque até hoje ela foi a única que não me abandonou.

Eu prefiro estar só do que ter um monte de pessoas ao meu lado, mas que só estão por interesse.

Nós já tínhamos jantado e agora era aquele momento em que estão todos felizes e contentes a falar uns com os outros.

O Daniel começou a vir na minha direção e eu não sabia o que fazer então sorri.

Daniel: O que é que se passa? Estavas tão alegre no início e agora estás tão séria.
- Não é nada. Não te preocupes.
Daniel: Espero que não me estejas a esconder nada. Se não começo a acreditar que não confias mesmo em mim.
- Eu confio, não te preocupes. - Disse com um pequeno sorriso, mas que continha toda a minha sinceridade.
Daniel: Se tu o dizes. - Ele deixou um beijo na minha testa e então saiu.

Continuei sentada no sofá e desta vez o Arthur é que começou a vir na minha direção.
Eu estava prestes a ir embora mas ele acabou por segurar o meu pulso.

- Será que ainda não percebes te que não quero falar contigo?
Arthur: Eu só quero pedir te desculpa. Eu não devia ter dito aquilo.
- Mas disses te e agora não podes voltar a trás.
Arthur: Desculpa, agora que te conheço percebo que a aquilo que te chamam é errado.
- Eu não preciso da tua pena. Antes pelo contrário. Eu só não quero que me julguem.
Arthur: Será que podemos recomeçar?
- Acho que sim.

Ele esticou me a mão e eu apertei a.

Arthur: Amigos?
- Amigos.

[...]

Já estava em casa com o Daniel e estávamos sentados no sofá enquando passava um filme na televisão.

Daniel: Gostas te do jantar?
- Sim! Foi muito agradável e a tua mãe é super simpática.
Daniel: Vês!? Não havia motivos para tanto nervosismo.
Sorri para ele.
De repente veio me há mente a pergunta: "Eu sou estranha?" e então decidi perguntar ao Daniel, pelo menos tentar perguntar.

- Daniel?!
Daniel: Uhmm
- Tu... Não é nada. Esquece!
Daniel: Começas te agora vais acabar.
- É que... Eu queria saber se tu me achas estranha.
Daniel: Estranha? Acho que não. O que é ser estranho para ti?
- Não sei... É que hoje disseram que eu era estranha e na minha mente isso só pode ser tomado como um ofensa.
Daniel: Então tu é que estás a pensar de forma errada. Ser estranho pode ser algo bom. Por exemplo: eu sou estranhamente irresistível.

Inevitavelmente comecei a rir.

- Realmente tu és muito bonito. - Quando percebi o que disse tapei a boca com as mãos e arregalei os olhos.
Daniel: Com que então tu achas me bonito.

Ele começou a aproximar se e assim qur chegou a mim começou a fazer cócegas.

Eu ria imenso enquanto pedia para ele parar. Eu estava deitada e ele estava por cima de mim.

Quando ele parou encaramo nos e ele começou a aproximar se de mim.
Eu não sabia o que se estava a passar e a única coisa que passava na minha mente era a pergunta: "Ele vai beijar me?"
Quando ele se apercebeu do meu nervosismo deu me um beijo na testa e levantou se sentado se de novo no sofá.

Daniel: Desculpa se te assustei.
- Não me assustas te, é que eu não sabia muito bem o que fazer porque eu nu.nun.ca be.beijei nin.ninguém. - Na última parte da frase eu já estava super corada e já só sabia gaguejar.
Daniel: Sério? - Ele estava super surpreso.
- Porque é que estás a agir assim?
Daniel: É que tu és muito linda e tens uma excelente personalidade. Pensava que já tinhas namorado.
- Mas não. Nunca namorei nem nunca beijei. - Não sei porquê, mas disse esta frase com um tom de orgulho muito elevado e o Daniel começou a rir e quando dei por mim já nem me lembrava que ele me tinha tentado beijar.

Daniel: Tu és muito engraçada.
Sorri para ele.
Daniel: Já está tarde. É melhor irmos dormir.

Fomos para os nossos quartos e antes de cada um entrar no seu quarto sorrimos um para o outro e desejamos boa noite um ao outro.

Nessa noite tive o meu primeiro sonho em anos.

Eu e o meu psicólogo (Parado)Onde histórias criam vida. Descubra agora