O Chefe - Vondy +18

Dulce

-Você está bem? -Christopher perguntou assim que se separou dos cachorros.

-Acho que você está tentando me matar - falei e ele sorriu.

E ali foi a segunda fez naquele dia que ele sorria pra mim e meu coração se aqueceu com esse simples sorriso.

-Vem, vamos limpar isso ai. - ele me ofereceu sua mão e eu aceitei.

Assim que a minha mão encostou na sua, meu coração besta bateu mais rápido e minha respiração ficou presa em minha garganta, sua mão quente e forte sobre a minha fria e pálida. Ele me puxou pra mais perto e eu pensei que por um momento eu seria beijada por ele ali. Ele sorriu e virou o rosto, baixei meu rosto pra esconder a vergonha e a frustração da falsa esperança, começamos a andar.

-Sente-se - ele murmurou enquanto aponta pro sofá preto, para logo depois sumir.

-Ok -murmurei e caminhei lentamente em direção ao sofá. Assim que sentei, encarei minhas pernas agora arranhadas e sujas de sangue.

-Desculpe por isso. - sua voz surgiu do nada, me fazendo dá um pulo do sofá. - eu sinto muito por hoje mais cedo e agora por suas - ele encarou minhas pernas e fez uma careta - pernas - senti vergonha por ele sentir nojo de mim. Segurei o choro. -Senhorita Saviñón?

-Eu posso ir pra casa?

-O que? - ele aumentou o tom de voz - por que essa decisão repentina agora? -ele se aproximou como um leão louco pra pegar sua presa.

-Eu só quero ir pra casa. - murmurei.

-Mais precisamos conversar. - ele falou e suas mãos tocaram meus ombros. - e eu não vou te deixar sair assim da minha casa. - sua voz saiu baixa e sensual?

-Eu acho que...

-Xiuuu - seus dedos tocaram meu lábios

Paralisei!

Podia sentir meu coração batendo feito louco contra o peito, minha respiração ficando pesada, parecia que tinha varias borboletas dentro da minha barriga, minhas mãos trêmulas seguraram sua blusa o puxando para mais perto.
Sua respiração se misturando com a minha.
Troca de olhares e ali podia ver que realmente ele me queria.
Christopher me desejava.
Assim como eu o desejava.
Encarei seus lábios e passei a língua contra os meus o que acabou que a minha lingua tocou o dedo de Christopher, ele soltou um suspiro e sua mão desceu pra minha cintura enquanto o seu polegar acariciava minha boca.
Ele sorriu e se aproximou sua cabeça mais da minha e quando finalmente pude sentir o calor dos seus lábios. Apenas mais alguns centímetros e sua boca estaria colada contra a minha.