Hero Legends: A Origem de Albatroz(Pausado)

Capítulo 1: O filhote cai do ninho.

Local: Antigo esconderijo dos Crime Birds.
Ano: 2017.

Albatroz estava sentado em um sofá na sua sala. Sua sala era o maior cômodo do esconderijo, e também o mais bagunçado. Ele trocava de canal na sua televisão.
- Não tem nada legal nessa TV.- ele a desliga e deita no sofá.
De repente a porte se abre.
- Com licença meu senhor.- Era Harpia, ela estava vestindo um top negro com detalhes em roxo e um shorts da mesma cor com as Reuniões Needles na sua cintura.
- Entre minha cara.- ele se levanta do sofá. Albatroz estava vestido com uma camisa verde um pouco desbotada com um albatroz estampado nela e uma calça de moletom preta.- Como estão as coisas?- ele pergunta.
- Estão quase prontas, logo logo o senhor irá conseguir comandar este país.
- Ótimo! Hahaha.
De repente um barulho veio da parede a esquerda deles.
- Ele não desiste né.- disse Albatroz olhando para a parede.
- Quer que eu de um fim nele senhor?- pergunta Harpia puxando uma das suas agulhas do cinto.
- Eu mesmo faço isso minha cara.- disse Albatroz se dirigindo até a porta.

Albatroz entra em uma salinha que continha apenas uma cadeira com um homem amarrado nela.
- Ah Olá.- ele disse.- Você está fazendo muito barulho sabia?- ele estala os dedos e faz uma cadeira, ele se senta de frente para o homem.- Isso pode ser incômodo para mim e meus ajudantes. Estamos tentando (planejar) revolucionário.- O cara tenta falar, mas sua boca também está amarrada.- Ah então você quer saber como eu planejei tudo isso!- disse Albatroz em um tom de surpresa.- Hahaha, mas antes você precisa saber como eu me tornei essa pessoa maravilhosa e como eu montei esse maravilhoso grupo de mercenários.

Tudo começou quando eu era apenas uma criancinha pequena e medrosa.
Eu vivia em uma casa que, na verdade, parecia mais uma cabana, com apenas um quarto e uma sala que tinha uma pia, fogão, geladeira, alguns armários, uma privada e chuveiro.
Nós não conseguíamos nos sustentar direito porque o único que trabalha era o meu pai, a minha mãe cuidava da “cabana” e o meu pai trabalhava, e, ainda por cima ele gastava a maioria do seu salário em bares e drogas e ele sempre voltava tarde para casa.
Um dia ele chegou por volta de umas três e meia da manhã, e como todos os dias minha mãe o esperou acordada, porém, neste dia ela não fez o jantar para ele, pois, já não tínhamos mais nada pra cozinhar.
Ouve uma gritaria e eu acordei com um barulho de vidro se quebrando.
- Como assim você não fez a sua comida sua vadia.- meu pai gritava.- Eu trabalho o dia inteiro para chegar aqui e não ter nada? Isso é um desrespeito.
- Mas amor não temos nada para comer, e já não temos dinheiro para comprar.- disse a minha mãe chorando jogada no chão.
Quando eu cheguei na sala eu vi a minha mãe chorando no chão com a testa sangrando e o meu pai de pé na frente dela segurando uma garrafa quebrada.
Ele a pegou pelo pescoço e a levantou, ele largou a garrafa e começou a dar murros na sua barriga até ela começar a cuspir sangue.
Nesse momento eu corri para para-lo, eu tentei segurar a mão dele, mas uma criança de oito anos não tem a força necessária para parar um adulto de trinta anos.
Quando ele percebeu que eu estava tentando para-lo ele soltou a minha mãe que caiu no chão desmaiada.
- Para papai.- eu disse com as lágrimas saindo dos meus olhos.
- Sai daqui sua peste.
Ele me socou na cara e eu cai, fiquei meio zonzo e não conseguia ficar em pé, nesse momento ele me pegou pelo pescoço.
- Você está tentando dar uma de herói seu merdinha?- ele estava apertando muito o meu pescoço.- Está achando que se você tentar ajudá-la vai dar tudo certo né? Pois, fique sabendo que finais felizes não existem e que você não é especial é só um merda que nem poderes tem.
Quando eu estava quase sem consciência a minha mãe veio por trás dele e deu uma cadeira da nele.
- Não encoste nele.- ela disse me abraçando.
- Como você ousa.- ele a pegou pelo braço e abaixou, e, completamente controlado pelo ódio e pelo álcool ele enfiou a garrafa no peito na minha mãe.
Nesse momento eu dei um grito muito alto e de repente uma explosão verde saiu de mim.
- Mas o que é isso?- disse meu pai com medo e largando o corpo da minha mãe.
Eu fiquei de pé e olhei para ele, meus olhos estavam verdes.
- Eu… vou… matar… você.- eu gritei e várias estacas foram na direção dele o acertando principalmente na cabeça e no seu peito.
Ele caiu sem vida no chão e eu corri até a minha mãe.
- Mamãe… Mamãe… Não… Não… Nããão!- eu gritei e comecei a chorar, logo depois disso eu desmaiei em cima do seu peito ensanguentado.