[2] - don't call me sir

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Abro meus olhos enquanto ouço o aterrorizante som do despertador que vibra sobre meu criado mudo. Suspiro e levo minha mão até o celular, desligando-o. Sento-me e passo minhas mãos em meu rosto levemente inchado.


Por que meu rosto incha toda vez que acordo?


Depois de alguns segundos olhando para o nada, finalmente me levanto. Procuro minhas meias. Muito provável que, acabei deixando-as perdidas na cama enquanto dormia.

Achei.

Coloco-as no cesto de roupa suja e vou até o armário. Fico o encarando depois de abrir, escolhendo uma boa roupa. Preciso, pelo menos, parecer apresentável no primeiro dia, para compensar minha 0 vontade de dar aula hoje.

Começo a vasculhar meu armário à procura de uma roupa decente. As que eu mais uso estão para lavar. Acabo encontrando uma blusa social cor de vinho e uma calça preta. Dá para o gasto, eu acho. Ah, e claro, pego um cinto de couro preto. Não pode faltar.

Separo a roupa, deixo-a na cama e me direciono até o banheiro. Tranco a porta e começo a me despir. Mesmo morando sozinho, sempre tive o costume de deixar a porta trancada.

Já totalmente desprovido de qualquer vestimenta, entro no box e ligo o chuveiro. Regulo até deixar a água integralmente fria. Ainda não despertei totalmente.



De banho tomado, desligo o chuveiro e saio do box. Enrolo minha toalha na cintura após dar uma leve secada em meu cabelo. Paro em frente à pia e apoio meus braços no mármore frio, me aproximando do espelho. Vejo meu rosto mais detalhadamente e percebo que não está tão inchado como antes. Menos mal.

Escovo meus dentes rapidamente e saio dali, voltando ao meu quarto e encontrando minha roupa em cima da cama. Começo a me trocar ali mesmo, fechando a cortina antecipadamente.


Já praticamente pronto para sair, calço meus sapatos e separo o conteúdo de hoje, que já estava pronto.

Agora sim, finalmente pronto, saio de casa moderadamente apressado. Entro em meu carro, deixo a pasta ­– que continha a matéria de hoje – no banco do carona e saio com o carro, indo até o trabalho.


Ao chegar vou direto à minha sala, deixando a pasta lá e saindo em seguida.

— Oi, Jungkook – Namjoon se aproxima assim que chego na sala dos professores. —  Como foi com o Taehyung ontem à noite?


Vou até o espaço onde tinha café e pego um copo, sendo copiado por Namjoon que fez o mesmo.

— Não quero falar sobre isso, Nam...


— Sabia... Ele recusou, não foi? – Ele apoia na bancada enquanto me olha e espera eu terminar de pegar meu café —  Eu disse, Jungkook, que era melhor esperar.


Desta vez, é ele quem começa a pegar o café. Eu já me encontro sentado na mesa, assoprando o meu numa tentativa de fazê-lo esfriar.

— Vocês brigaram? – Ele continua.


Caramba, Nam... não para de falar a essa hora da manhã?


Eu assenti como resposta, mas ele acabou não vendo por estar de costas ainda pegando seu café.

— Hein? – Ele disse, já sentado em minha frente.


Mal consigo olhá-lo.


— Eu já disse que sim.


— Não, não disse. – Ele diz meio grosseiro porém no mesmo tom que eu. — Vocês brigaram? – Ele reforça pausadamente.


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