Capítulo 1- O Acordar

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— Ai que dor! O que me aconteceu? Meu Deus! — Disse Cora ao se levantar da cama.

Ainda sonolenta e com dor de cabeça devido à tremenda ressaca que tinha, levantou-se indo em direção a casa de banho. Mas depois reparou que a casa de banho não esta no mesmo sítio que a sua, e então, dando-se  conta que não estava no seu quarto no compus da universidade.

— Onde estou? Meu Deus, onde estou? — disse a olhar em volta do quarto enorme onde se encontrava — Ao menos não dormi com ninguém, mas como vim aqui parar?-diz ela pensando em voz alta.

De repente escuta uma batida na porta. Olhando para si mesma para ver se se encontrava vestida, coisa que estava, mandou entrar.

— Entre. — disse a tentar não parecer nervosa e assustada.

— Com a sua licença senhora Cora, era só para lhe relembrar que tem uma viagem marcada, e encontra-se consideravelmente atrasada.-diz uma mulher  visivelmente cansada, mas alegre, mas, ao mesmo tempo, com um pouco de medo nos seus olhos. 

— Desculpe, mas quem é a senhora? — perguntou a sentir-se menos nervosa e assustada como se, no fundo da sua cabeça soube-se que não era necessário estar assim.

— Sou a nova empregada desta casa senhora, o senhor Clarkson deu-me ordens expressas para a acordar a tempo de se prepara para a sua viagem, mas acabei-me distraindo com as horas devido a tudo a que a senhora Clara mandou-me fazer.

— Não tem mal, mas que é a senhora Clara e o senhor Clarkson? — perguntou demasiado confusa.

— O senhor Clarkson é o seu marido e a senhora Clara é a sua governanta.

— Marido? Eu não tenho marido e muito menos governanta. Eu nem se sequer sei onde estou. — Realmente confusa e incrédula com o que a mulher tinha-lhe dito.

— A senhora encontra-se bem. Não se quer sentar? — pergunta a empregada, sem saber o que fazer. — É melhor eu chamar o senhor Clarkson para vir ver como a senhora está, e leva-la ao hospital para ser examinada. — diz a empregada saindo apreçada do quarto.

— Ai o meu Deus, devo estar a ficar louca, só pode, marido, governanta e empregada tenho que estar maluca tenho que estar. — diz a andar de um lado para o outro tentando lembrar-se de alguma coisa da sua vida que a empregada diz que tem.

Passado algum tempo Cora ouviu passos, e se escondeu por trás da parede, dentro do closet, momentos depois ouviu a porta ser aberta e então silencio. Momentos depois o dono dos passos começou a gritar o seu nome.

— Cora, Cora, o meu amor onde estás? Por favor meu amor onde estás?-Perguntou o dono dos passos histericamente preocupado.

Saindo detrás da parede em passos lentos e calculosos Cora vê um homem muito, mas muito bonito em seus trintas e pouco tentando adivinhar, olhado preocupado e nervoso.

— Quem és tu?-pergunta antes de qualquer coisa.

Passado, Presente e FuturoWhere stories live. Discover now