Your love before I fall

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Vou explicar resumidamente o que aconteceu.  Depois que eu resolvi o caso do Jimin  fui ao Brasil e voltei, eu decidi muito ir embora pra outro lugar. Mas então minhas amigas Nandi e Sora contaram a seus "amigos" o que eu pretendia. Eu deixei a empresa em segredo e minha partida também mas nada adiantou. No final eles estavam lá.  Todos os sete meninos.  Pedindo que eu ficasse. Então, Namjoon, declarou seu amor por mim e fez com que eu ficasse em Seoul com ele. Vivemos muito bem juntos, dois amantes, dois amigos, estávamos felizes. Tínhamos nosso apartamento, nossa vida estava perfeita. E tudo ficou melhor quando dois anos depois eu engravidei. E a alegria aumentou e eu nunca fui tão paparicada como fui naqueles dias. Então um dia, recebi uma ligação do Hobi, e ele parecia preocupado. 

Eu: o que houve? Se acalma e fala. 

Hobi: eu não sei mesmo como explicar isso! Yoonmi o Namjoon ele... 

Eu: fala logo! - eu presumi que algo ruim aconteceria com meu amado.

Hobi: ele decidiu que vai pra Chicago. Vai passar um tempo la. Disse que cansou de tudo isso aqui. 

Eu: por que ele faria isso? Não podemos sair assim! 

Hobi: ele não tem intenção de levar ninguém... - Eu senti o pesar na voz dele. 

Eu peguei as chaves do carro e dirigi até onde eles estavam. Mas no meio do caminho eu fui parada.  Um caminhão de carga havia capotado e interditado a estrada. Então eu desci do carro e fui correndo. Deixei lá mesmo e se quisessem guinchar,  que guinchassem! Eu corri, corri tanto que quase vomitei, mas então eu senti uma pontada e minhas pernas começaram a escorrer sangue.  Eu estava abortando.  Liguei pro Hobi e contei o que estava acontecendo então eu chamei a ambulância em seguida. 

Depois de todo atendimento e processo médico, Hobi e Jin estavam ao meu lado, cada um de um lado e eu ouvi aquilo que já sabia, "Você perdeu o bebê". Eu chorei. E amaldiçoei  a morte por levar meu bebê.  Então, quando voltei em mim percebi Namjoon na porta olhando com indiferença. Ele entrou e eu estendi os braços pra ele, mas ele nem sequer me tocou.  Entregou um papel, sentou e disse:

Nam: É uma pena. Mas de fato não é tão importante assim. Apenas se recupere e viva.  Estou indo pra Chicago e espero que não vá atrás.  Só viva sua vida. - com essas palavras ele se levantou e partiu. Nossas conversas depois foram meramente chamadas de celular. 

Depois daquilo, um dia, ele voltou e era inverno. Ele entrou em casa pegou as coisas e disse que estava voltando pro apartamento dos meninos e que eu podia ficar lá na casa enquanto quisesse. Eu atrás discutir mas ele simplesmente disse que não queria ser incomodado. Depois disso eu sumi.  Assinei o papel que ele me dera no hospital. Era uma renúncia ao contrato anterior. Então parti. 

Eu me tornei outra pessoa. Fria, indiferente e solitária.  Empatia? Não sei o que é.  Pra mim todas as pessoas eram lixo assim como eu. E não merecem ideologias de amor e amizade pois são incapazes de fazer isso na realidade. Meus prazeres eram meramente trabalhar, ler e perturbar a pobre JiSoo.

Depois que isso aconteceu,  acredito que se passaram mais dois anos... Não sei ao certo, parei de contar.

Um dia alguém bateu em minha porta. Considerando o fato que eu não tinha amigos e o lugar que eu morava, eu achei que talvez fosse um ladrão. Deixei minha pequena TV ligada, peguei um bastão esportivo e fui até a porta. Quando abri me senti... invadida. 

Sunmi: você veio pro interior e perdeu a educação? - disse aquela beldade na minha frente - se não vai convidar pra entrar eu me convido - disse ela entrando decidida.

Eu: o que faz aqui?

Sunmi: te ver.

Eu: se eu quisesse visitas não teria cortado contado, não acha?

Sunmi: se eu me importasse com seu luto eterno não teria vindo, não acha? - então ela se direcionou ao seu motorista que esperava na porta - traga as coisas pra cá por favor. 

Eu: Sunmi, vai embora! - eu me explodi em raiva - vai embora agora e não me procure nunca mais! Eu quero distância de pessoas principalmente as da sua laia! - meu grito era como um rugido furioso.
Ela sentiu as minhas palavras mas fingiu que não. Pegou as sacolas da mão do motorista e disse sem olhar pra mim. 

Sunmi: sabemos onde você estava todo esse tempo. Decidimos não vir atrás e te esquecer.  Mas não pude mais fazer isso. Por isso tome um banho e vista essa roupa. Tenho uma coletiva de imprensa de 15 minutos, e depois vamos a uma festa. Não é balada. Simplesmente uma festa com música calma. Nada que uma selvagem como você não possa suportar.

Eu ri dela. Gargalhei e disse

Eu: você acha que isso me engana. Sei o que quer fazer. Não é essa atitude que vai me convencer a ir com você.  Se você sabe onde a fera mora você deixa ela lá.  Não perca seu tempo e não seja idiota Sunmi,  sua futilidade me irrita, me enoja! Saia!

Ela saiu magoada e e fechou a porta com pesar. Quando ela saiu percebi que me senti mal e sozinha, e que aquele foi meu primeiro contato com alguém conhecido depois do que aconteceu. Ele decidiu que o amor machuca, e que ele não quer sentir esse amor, ele decidiu que a liberdade não anda junto com a responsabilidade e então ele partiu. E assim eu mandei todo o restante embora. 

Ele partiu como um pássaro, meu amor se foi levando com ele meu coração e minha alma viva. Meu amor se foi e tudo o que eu pude fazer foi olhar as costas dele e sofrer meu luto. Luto porque a felicidade dele custou a a vivacidade de minha alma e todo sorriso e toda força, e toda luz... Toda vontade. Ele voou e levou. Eu era escura, triste, pesada e inexpressível. Ele me tornou assim, mas não posso forçar alguém ficar comigo quando não sente mais vontade disso. E todo amor que eu tinha pra dar, eu joguei fora. Não tenho mais nada pra dar a ninguém.  

Um Contrato Rompido Onde histórias criam vida. Descubra agora