A.M.S.

Cap. 2- Atacados por monstros

Me atrevi a olhar por um dos buracos que havia sido aberto na parede. E lá estava ela, seus olhos azuis ardiam como fogo, sua pele estaria oscilando um tom vermelho, o qual significaria que teria feito muito esforço físico, e carregava um machado de bronze em mãos.

Espera, um machado? É claro, aqueles arranhões não podiam ser de unhas, mas o que ela estaria fazendo com um machado?

-Onde ele está? -grita uma voz grossa.

Corro para dentro da cozinha, onde mamãe se encontrava encostada contra uma das paredes. Ela fecha seus pequenos olhos brilhantes balançando a cabeça negativamente o que indicaria para sair de lá, não a obedeci e voltei meu olhar ao grande monstro.

-Mamãe? -deixo escapar a pequena palavra entre dentes e o monstro se vira instantaneamente para mim. Ele teria apenas um olho em meio de sua grande testa e seu couro cabeludo que não tinha ao menos nenhum fio. O mesmo da um sorriso fraco que fedia a bode velho seguindo em minha direção. Fico paralisado. Vejo uma pequena movimentação por trás dele e logo mamãe estaria parada em minha frente me olhando com rigidez. Observo a cabeça do ogro rolando no chão e seu corpo se desfazendo em cinzas deixando a mesma para trás.

- Diffhin... para o carro, agora! -sua voz era doce, mas ao mesmo tempo rígida ao me dar tal ordem.

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Bato a porta do carro ao entrar, logo em seguida mamãe.

-O que está havendo? -pergunto com um pequeno choramingo ao fundo da voz e com os olhos marejados de lágrimas. Ela os enchuga com a manga de sua blusa branca de seda e consegue dar um pequeno sorriso ensanguentado de seus próprios ferimentos.

-Agora não é hora de perguntas querido! Quando chegarmos ao seu destino irão te explicar tudo. -ela fala com um tom calmo como se nada estivesse acabado de acontecer. Mamãe da a partida em seu velho corsa marrom escuro e caímos na estrada sem ao menos me dizer aonde iríamos ou o que estaria acontecendo.