Trovões e Mensagens.

12. Comida cubana.

24/02/19

Olá. Camilinha mal anunciou o nome da próxima música e já está nos trends haha

Não deixem de comentar :)

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Camila tinha passado o dia com Lauren e quase quebrando o outro braço com Thunder. Depois que o tempo abriu um pouco elas saíram para passear com o cachorro, afinal ele tinha as necessidades dele. Mesmo com medo de cair outra tempestade igual a que caiu no começo de tarde, na noite anterior Lauren foi para a universidade.

Pela manhã Lauren saiu cedo para trabalhar, ela nem tinha tanto sono pela manhã mesmo dormindo pouco durante à noite porque todos os dias dormia um pouco pela tarde.

Chegando ao apartamento foi recebida por Thunder como sempre e logo depois viu Camila perto do balcão organizando alguns pratos.

— Ei. — Cabello sorriu ao ver que tinha chego.

— Camz, eu te ajudo. — Lauren jogou a bolsa no sofá e foi até a latina, um cheiro bom de comida rondava aquela parte do apartamento. — Bom dia!

— Bom dia, Lo. — Meio sem jeito por conta do gesso se abraçaram, nem sentimentos vergonha mais pois virou um hábito. Lauren beijou-lhe o rosto repetidas vezes fazendo Camila rir como uma criança. — Você me deixou toda babada, eca.

— Essa era a intenção. — Brincou colocando duplo sentido na fala anterior de Camila. Era raro, mas as vezes elas se provocavam não só via mensagem.

— Karla, acabou de colocar os pratos? — Lauren se assustou com aquela voz desconhecida, soltou—se do abraço e virou para encontrar a mulher loira.

— Sim, mamá.

Lauren olhou para Camila como se ela fosse louca, agora saia com mulheres mais velhas?

— Olá! Você é a Lauren? — A mulher mais velha perguntou aproximando da duas. — Meu nome é Sinuhe, sou a mãe da Karla.

— Prazer, senhora Cabello? — Perguntou confusa. — Sim, sou a Lauren.

— Prazer. — Sorriu para a mulher que lhe estendia a mão para um cumprimento. — Você é a nova namorada da Karla?

— O quê? — Lauren perguntou assustada, imediatamente virando para Camila e balbuciando: "é para falar que sou?". Camila negou com a cabeça afinal aquilo era apenas coisa de sua mãe. — Não, senhora, não somos namoradas.

— Hmm... — A mulher olhou para Lauren que olhou para Camila perguntando silenciosamente como fazê-la acreditar que não era. — Ok, mas não acredito de qualquer forma.

— Vamos comer... — Camila grunhiu com vergonha, Jauregui não sabia o que deveria fazer ou como se comportar após Sinuhe afirmar que achava que elas namoravam.

— Então, Lauren, o que está cursando? — Sinuhe perguntou começando a servir a comida cubana que tinha feito para mimar Camila por conta do braço quebrado.

— Veterinária. — Camila respondeu por ela. — Lauren trabalha numa gravadora, canta e compõe muito bem.

— Uh, mas eu não faço nada artístico lá apenas ajudo nas gravações, bem que eu queria. — Lauren se perguntava porque Camila estava se intrometendo na explicação dela. — É ramo instável então preferi fazer veterinária e quem sabe me arriscar no futuro.

— Viu, Karla, é um futuro instável viver de música. — Sinuhe jogou uma direta para a filha que cursava música e só então Lauren entendeu que era melhor ter ficado calada e deixar Camila responder por si. — Essa moça sabe das coisas, gosta de estabilidade.

— Comida cubana?!

— Não gosta? — Camila rezou para que ela odiasse e se retirasse dali.

— Eu amo! — Lauren respondeu animada. — Minha mãe sempre faz, ela nasceu em Cuba.

— Não brinca?! — Camila murmurou desanimada, só faltava isso para sua mãe lhe jogar por cima de Lauren mesmo.

***

— Alguém tira esse urso de cima de mim! — Lauren saiu correndo pensando ser emergência, mas só encontrou Dinah chegando de viagem em uma camisa escrita 'EU ❤ NY'.

— Thunder. — Lauren chamou fazendo o cachorro sair de perto de Dinah balançando o rabo lentamente, parecendo envergonhando. — Pensei que tinha saído para algo do seu curso e não para um passeio.

— E eu fui, mas acha que não ia comprar nada?! — Dinah riu. Ela esbanjava sempre já que os pais lhe davam tudo, Lauren e Camila nem tinham necessidade de pagar pelo apartamento se fosse o caso a polinésia conseguiria sozinha. — Trouxe presentes para vocês duas e é isso que importa!

Apesar de New York ser mais perto da Philadelphia do que de Miami (onde Camila e Lauren moravam antes) elas nunca chegaram a colocar os pés na cidade.

Camila apareceu na sala com o cabelo molhado, junto de sua mãe. Ambas colegas se abraçaram e Sinuhe foi apresentada para Dinah.

Sinuhe sentou perto de Dinah no sofá cheio de sacolas com presentes, as duas se deram bem de cara. Camila estava sentada na poltrona de Lauren e a dona da poltrona de pé penteando o cabelo da latina.

— Você deu sorte que sua mãe veio de Miami lavar seu cabelo. — Lauren brincou enquanto penteava com cuidado as madeixas castanhas.

— Eu sei que você iria fazer isso por mim no final. — Camila olhou para cima e sorriu para a mulher de olhos verdes.

— Não mesmo. — Lauren retrucou beliscando rapidamente as bochechas da latina olhando-a mais que o necessário. — Você é prepotente de achar isso, Karla.

— Você não me engana, bae.

Camila respondeu sorrindo de forma idiota, Sinuhe escutava algo que Dinah falava, porém, sua atenção toda estava na interação da filha com a mulher de olhos verdes.