13. Cupcakes.

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26/02/19

Hey! Vou publicar capítulo de presente, apesar de ser meu aniversário... Vocês que ganham presente haha

Gente, eu já tenho duas décadas, pra chegar na meia idade é um pulo, que medo!

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— Thunder, senta! — O cachorro fez o que Lauren mandou, ela sorriu e lhe entregou um petisco fazendo-o balançar o rabo alegremente. — Muito bem, garoto.

— Ele segue ordens de alguém, isso é novo. — Sinuhe assustou Lauren já que ela não sabia da presença da cubana na sala. — Thunder destruiu todas as almofadas lá de casa.

— Ele não faz mais isso, não é, Thunder? — Lauren afinou a voz falando com o cão que balançava mais o rabo em animação. — É um bom garoto!

— Depois que ele destruiu minha casa, Camila o mandou para ser adestrado. — Sinuhe contou um pouco sarcástica. — Mas não adiantou pois ele não obedecia muito, só às vezes a namorada de Camila.

— Kiernan, não é?

— Sim. — A mulher mais velha fez uma expressão de desgosto. — Não nos demos muito bem.

— Me admira, ela pareceu bem agradável. — Lauren estranho dando o último petisco para Thunder e saindo de perto do sofá e indo para a parte da cozinha.

— Ela não era boa para Camila. — Era a primeira vez que Lauren via a mulher se referir a filha pelo segundo nome. — Sempre humilhando-a de alguma forma, mesmo que eu tenha gostado um pouco quando Kiernan fez mi hija procurar um serviço.

Lauren riu do modo que a mais velha falava. Começou a tirar algumas panelas que precisaria para seu jantar, enquanto isso Sinuhe estava brincando com Thunder.

— Ei... — Camila tentou soar sedutora mesmo brincando, Lauren arqueou as sobrancelhas e negou com a cabeça rindo. — Lauren? Tenho algo sexy para lhe falar.

— Hmm? O quê?

— Mamá fez o almoço e separou um prato para você, é só esquentar no micro-ondas. — Lauren tentou não rir ao olhar a expressão exagerada da latina tentando ser sexy.

— E fiz sobremesa! — Sinuhe aproximou das duas sorrindo ou melhor rindo de forma contida do quão boba sua filha poderia parecer pela mulher de olhos verdes.

— Ah! Não diga isso vou morrer de tanto comer. — Lauren brincou. — Vai ser a melhor morte.

— Não morre, o máximo que acontece é desmaiar. — Camila falou e Sinuhe soltou um riso debochado.

— Experiência própria, não é, Karla? — Tocou no ombro de Camila e sorriu abusada.

— Ah, mamá, só foram duas vezes! — A filha retrucou num tom manhoso.

— Camila, você desmaiou de tanto comer?! — Lauren não conseguia acreditar nisso. — Não posso acreditar!

— Acredite! — Sinuhe afirmou.

— Vai acabar perdendo o uber. — Camila lembrou num momento propício.

— Vai passear? — Lauren programou o tempo no micro-ondas, seu prato foi deixado lá para facilitar tudo.

— Vou embora, querida.

— Mas já? — Lauren perguntou um pouco sentida, na verdade seu estômago sentiria falta afinal a mulher cozinhava muito bem.

***

Hoje minha alma amanheceu chuvosa, com direito a revolta dos raios e ao grande barulho dos trovões gritantes... — Camila leu a letra bonita no caderno deixado no sofá. — Eu sinto sua falta...

— Não pode ler isso! — Lauren tomou das mãos de Camila o caderno. — É invasão de privacidade!

— Descul...

— Não mexa nas minhas coisas!

— O que está... — Dinah vendo as duas se encarando, Lauren irritada e Camila sem entender, logo deu meia volta sem pensar duas vezes em acabar seu trajeto até a cozinha.

— Desculpa, estava aqui e eu não fiz por mal.

— Ok, Karla.

***

— Dinah! O que raios eu faço?

— Eu sei lá, Camila. — Dinah respondeu irritada com insistência.

— Ela me chamou de Karla! — A latina falou quase em desespero. — E só me chama de Camz nos últimos tempos, não sei o que fazer.

— Beijos sempre funcionam. — Dinah respondeu o que achava ser a melhor resposta do mundo.

— Você é a pior pessoa! Lógico que ela vai deixar eu me aproximar do rosto dela se está irritada comigo.

— Surpreende ela, beija a boca e pronto. — Dinah tentou simplificar mesmo sabendo que não era um bom plano afinal.

— Na boca? Ah, mas é louca mesmo! Somos amigas apenas.

— Não parecem apenas amigas. — Retrucou a polinésia, apenas de saber que eram amigas Dinah achava que as duas lhe escondiam um relacionamento mesmo que não tivessem porquê disso.

— Uh, mas somos. — Camila desistiu de pedir ajuda para Dinah. — Acha que comida pode aliviar em algo?

— Com certeza.

***

Camila bateu na porta do quarto de Lauren apreensiva.

— Ela deve estar com muita raiva, essa porta quase não fica fechada. — Cabello murmurou esperando que Lauren não lhe matasse com os olhos mais uma vez. — Muita raiva direcionada a mim e eu totalmente entendo.

— O quê? — Lauren perguntou com cara de poucos amigos.

— O quê? — Camila repetiu parecendo uma idiota completa.

— O que quer? — O olhar impaciente de Lauren quase lhe fritou ali mesmo perto da porta.

— Eu posso... Entrar?

— Por quê? — Lauren avaliou o corpo todo da latina nervosa, na mão direita (que o braço não estava quebrado obviamente) segurava um saco de papel.

— Por favor, eu prometo respeitar seu espaço sempre e não mexer nas suas coisas. — Camila já estava quase implorando por não saber o que fazer para resolver a situação.

— Ok.

— Ok? — Lauren estava voltando para sua cama e Camila ainda estava perguntando o óbvio.

— Vou fechar a porta na sua cara. — Ameaçou e logo a latina estava ao lado da cama.

— Eu trouxe cupcakes! — Camila entregou a sacola para Lauren abrir afinal já era bem desastrada com os dois braços funcionando, imagine com apenas um. — Eu realmente sou uma intrometida, mas espero que me perdoe, bae.

— Tudo bem, espero que não se repita. — Avisou como uma mãe ameaçadora, mas ao mesmo tempo até compreensiva com Camila afinal o caderno estava jogado no sofá.

— Não vai.

— Senta aqui logo e coma cupcakes comigo, idiota.

Lauren não sorriu uma vez se quer, isso preocupava Camila mesmo que no fundo Jauregui achasse fofo que a latina se preocupasse tanto em pedir desculpas afinal não era a primeira vez no dia que ela tentava.

Depois que Lauren abriu a caixa de cupcakes Camila logo pegou um fazendo uma gracinha.

— Eu sinceramente espero que saiba cozinhar feito sua mãe, dá próxima vez que aprontar cupcakes não vão bastar, Karla.

— Não haverá próximas vezes.

— Boa resposta.

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