A TEORIA FINANCEIRA

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A busca incessante de honrar compromissos familiares, em particular, para melhorar a qualidade de vida da família, faz com que cada vez mais, a educação dos filhos esteja sob a responsabilidade de terceiros (avós, cuidadores, creches, escolas), como não existe uma política de educação financeira nos sistemas educacionais fundamentais, o jovem estará sujeito a entrar na faculdade e continuar sem conhecimento sobre educação financeira. Segundo LIMA, quase não se vê métodos ou procedimentos de educação financeira para que a geração futura possa usar seus ganhos de forma correta. É assunto que poucos estão preparados para discutir e por isso é deixado de lado. Os pais, por sua vez, que serviriam como exemplo, estão muito ocupados em garantir o sustento da família, que acabam não mostrando aos filhos como cuidar do dinheiro que recebem. Outras vezes, os pais não trabalham e dependem da ajuda de terceiros para manter o sustento da casa, e o dinheiro que recebem, em muitos casos, acabam sendo usados para sustentar algum vício.

Já sabemos que controlar o próprio orçamento não é uma tarefa fácil, ensinar aos filhos, se torna uma tarefa mais difícil ainda, as crianças desde muito pequenas, já estão muito propensas ao consumismo, pois desde muito cedo, já identificam produtos pela logomarca. Não é incomum, que os apelos publicitários são direcionados às crianças. Neste contexto, o grande desafio, segundo MODERNELL, é ensinar os mais novos a encontrar o equilíbrio, para não estimular nem demasiados poupadores, nem gastadores exagerados, a criança precisa aprender a diferença entre querer e precisar.

É chegado então o momento da mesada, o primeiro passo é definir qual a finalidade dessa ação, ou seja, quanto de dinheiro a criança vai administrar e a periodicidade, de quanto em quanto tempo vão receber, até se tornarem jovens e mais capazes de cuidar das próprias finanças, de forma a assumir maiores responsabilidades.

1.1 A educação dos filhos

Sob este conceito devemos parar por um momento e racionalizar: É possível ensinar os filhos ainda na juventude? É possível dar oportunidades que eles não tiveram? Depender de outros para o próprio sustento está sendo um bom exemplo? Isso tudo, sem dissertar sobre os vícios que poderão ser transmitidos aos filhos.

"O ambiente e as pessoas que fazem parte do convívio de uma criança são as principais formadoras do caráter dela. Muitos dos exemplos dados as crianças, ainda quando pequenas, poderão formar ideias no consciente ou no subconsciente, fazendo com que elas ajam como se aquilo fosse normal. Dessa forma, deve haver um policiamento por parte de pais e mães a fim de evitar os maus exemplos perante seus filhos. " Comenta LIMA.

Segundo FRANKENBERG, desde cedo a criança deve saber que é o dinheiro ganho pelos pais, que sustenta a casa, paga o supermercado, o aluguel e tudo o mais. A criança deve entender que o dinheiro ganho com dignidade tem imenso valor e merece todo o respeito.

FRANKENBERG continua, o ambiente e as pessoas que as envolvem, serão decisivos nas escolhas de suas vidas.

CERBASI comenta que, no passado, as crianças sentiam falta de mais luxos em suas famílias. As crianças de hoje, rodeadas de luxos, sentem falta de sua família.

O ato de conceder e satisfazer todos os desejos das crianças, sem planejamento, poderá trazer consequências irreparáveis.

Assim, os pais precisam equilibrar os ensinamentos sobre dinheiro e sobre valores humanos. A educação dos filhos pode ser comparada à fábula da cigarra e da formiga e desta mesma forma, crianças e adolescentes podem ser estimulados a guardar recursos.

A importância de se ensinar sobre economia aos mais jovens, já é observada há muito tempo, como nesta antiga fábula.

A fábula da cigarra e da formiga de La Fontaine

Num dia de quente de verão, uma alegre cigarra estava a cantar e a tocar o seu violão, com todo o entusiasmo. Ela viu uma formiga passar, concentrada no seu grande trabalho diário, que consistia em guardar comida para o inverno.

"Dona Formiga, venha e cante comigo, em vez de trabalhar tão arduamente. ", desafiou a cigarra "Vamo-nos divertir! "

"Não se preocupe com o inverno, está ainda muito longe. ", disse a outra, despreocupada. "Como vê, comida não falta. "

Mas a formiga não quis ouvir e continuou o seu trabalho. Os meses passaram e o tempo arrefeceu cada vez mais, até que toda a natureza ao seu redor ficou coberta com um espesso manto branco de neve.

Chegou o inverno. A cigarra, esfomeada e congelada de frio, foi a casa da formiga e implorou humildemente por algo para comer.

"Se você tivesse ouvido o meu conselho no verão, não estaria agora tão desesperada! ", ralhou a formiga. "Preferiu cantar e tocar violão?! Pois agora dance! "

E dizendo isto, fechou a porta, deixando a cigarra entregue à sua sorte.

Segundo LIMA, as crianças e jovens devem saber escutar os conselhos que ouvem dos mais velhos, podem ser seus pais, avós, professores ou pessoas que façam parte do círculo de convivência da família, que já passaram por várias situações da vida. Assim, todo o ensino e toda educação farão toda a diferença no futuro.

1.2 O sucesso

Sob os aspectos anteriores vemos um perfil da maioria das famílias brasileiras, onde a perspectiva de mudança em uma escala de zero a dez, é muito próxima de zero, cabendo a família demonstrar e incentivar a poupança e o uso consciente dos recursos.

Finalmente, podemos assegurar que por meio da Educação Financeira os indivíduos adquirem conhecimento de instrumentos para a tomada de decisões, que podem ajudá-los no processo de escolhas de consumir, investir e endividar. AMADEO.

Ainda nessa fase, cabe a ela, assegurar o caminho que desejam trilhar, para que tenham um futuro promissor.

Educação Financeira Ainda na Juventude - Um Apredizado Para Toda a VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora