Para adultos, aprender a controlar os gastos e poupar dinheiro já é um grande desafio, ensinar aos filhos, se torna uma tarefa bastante complicada. Dificilmente será aprendido na escola, então, resta a família, passar os ensinamentos.
Explicar aos filhos que o dinheiro é limitado, não é uma tarefa fácil, mas, é muito importante conversar com eles sobre esse assunto desde cedo. Os filhos precisam aprender e compreender que o dinheiro deve ser usado de maneira controlada, para evitar problemas no futuro. Esse assunto deve ser tratado de forma simples e com exemplos, para que a criança compreenda mais facilmente.
Será necessário explicar, de maneira clara objetiva e direta, que o dinheiro da família é utilizado para várias coisas e deve-se deixar bem claro as prioridades em que o dinheiro deve ser utilizado. A criança deve entender claramente que o dinheiro dos pais está diretamente ligado à sua sobrevivência e que alguns itens devem ser prioritários em sua vida com maior ou menor conforto, tais como:
• Aluguel ou prestação da casa própria;
• Alimentação e compras mensais do supermercado;
• Contas de consumo como água, energia elétrica, telefone e até internet;
• Mensalidade escolar (se particular), e aquisição de material escolar e lanche ou merenda;
• Compra de roupas, uniforme e calçados;
• Pagamento de passeios no fim de semana.
Portanto, que o dinheiro é um recurso limitado. Que os pais recebem X e devem gastar X. As crianças precisam entender que não dá para comprar todas as coisas que elas querem, elas precisam saber gastar e saber fazer escolhas.
Desde pequenas, devem ter contato com o dinheiro, mostrando o processo de troca de dinheiro por produtos. Interessante explicar, por meio de conversas, jogos e brincadeiras, que nem tudo que eles querem ou assistem na televisão, é para comprar. Deve-se explicar e encontrar o ponto de equilíbrio, para que estes não se tornem poupadores demais ou exagerados gastadores. Devemos estimular a pensar sobre o dinheiro.
A introdução ao assunto, quando pequenos, pode ser feita através de fábulas como a da cigarra e a formiga, demonstrando a importância do trabalho para as conquistas. Quando maiores, jogos de tabuleiro como banco imobiliário e jogo da vida, podem ensinar como comprar, vender e lucrar, e também que as vezes algumas perdas serão necessárias, por que podem garantir algum ganho futuro.
Após essa fase inicial, podemos pensar na introdução da mesada. Em um primeiro momento, definir um pequeno valor por semana, a semanada, com a finalidade de criar responsabilidade com o pequeno valor, gradualmente esse valor pode ser aumentado, sempre acompanhado de uma conversa, explicando a importância do dinheiro, também podem ser inclusos pequenos bônus, por exemplo, por dedicação em pequenos serviços domésticos, ajudar o pai na lavagem do carro, ajudar a mãe a recolher os lixos, por exemplo. Estes, nunca devem ser confundidos com responsabilidades, por exemplo, boa nota nos estudos, fazer a lição de casa ou arrumar a própria cama ou quarto. Com um pouco mais de idade, pode-se inserir a mesada, através de um valor mensal, que geralmente, deve ser muito próximo ao de seus colegas de escola, para que desta forma, obtenha-se um maior amadurecimento sobre a administração.
Em uma outra fase, pode-se fazer uma abordagem, através da necessidade de iniciar uma poupança, para isso, quando ainda menores, é interessante incentivá-los a utilizar cofrinhos, mas não apenas para guardar o recurso, mas criar o hábito de ter um objetivo, para que assim, a criança priorize este objetivo e não gaste o dinheiro guardado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Educação Financeira Ainda na Juventude - Um Apredizado Para Toda a Vida
RandomA presente pesquisa tem como tema a Educação Financeira Ainda na Juventude - Um Aprendizado Para Toda a Vida, como forma de apresentar a importância da educação financeira para o indivíduo jovem, como também para o indivíduo adulto e chefe de famíli...