Minha, apenas minha (revisado)

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Frederico narrando

Sabe quando você quer proteger alguém a colocando em um potinho?

É isso que quero fazer ao ver a minha linda esposa com aquele uniforme tentando arrumar a gravata. Se eu não achasse divertido ter que arrumar todos os dias a gravata dela eu fazeria uma nova lei da universidade em homenagem a ela, já imagino a grande placa escrito "ninguém mais usa gravatas".

--Você só precisa pedir - a provoco sentado na cama esperando ela se render.

Maria- Não, eu consigo - ela tira novamente a gravata do pescoço e coloca denovo tentando fazer o nó mais uma vez.

--Já é a sua décima tentativa - resmungo e olho novamente o relógio - você só tem 5 minutos para tentar, não vamos por teimosia sua perder o horário do café da manhã. Você é pequena e não pode pular nenhum horário de alimentação - a provoco.

Maria- Eu vou te bater - ela vem até mim e tenta me dá um tapa, porém sou mais rápido e a puxo para o meu colo - me solta troglodita - ela começa a se debater me deixando duro.

Porr* de mulher gostosa, não consigo nem fazer uma brincadeira inocente com ela que já tenho vontade de arrancar nossas roupas e a fazer minha.

--Você se rende amor? - beijo o pescoço dela - vamos acabar se atrasando e teremos que ficar em casa acasalando, o que vou gostar muito - mordisco o local.

Maria- Nossa, você é um troglodita mesmo - ela me olha sério - acasalando? ... Desde quando somos animais seu insensível? - ela bate de leve na minha cabeça.

Essa mulher está com uma mania de me bater, tenho que tirar isso dela com umas boas palmadas na bunda gostosa dela. Pena que não temos tempo agora!

Maria- Me rendo - ela fala com um beiçinho e me entrega a gravata.

--Doeu pedir ajuda? - começo a desfazer os vários nó que ela tinha feito no pobre pano.

Maria- Vai logo com isso antes que faça nó na sua cara - diz brava.

--Não seja agressiva gracinha - coloca a gravata no pescoço dela e começa a fazer o nó.

Tenho a impressão que ela está desde que acordou tentando adiar nossa saída da mansão.

Aí que entra o potinho, eu preciso de um do tamanho dela!

--Me fale denovo porque você deve sair de casa - aliso com as mãos a gravata dela já feita.

Maria- Porque devemos ser os caçadores e não a caças - ela murmura um pouco incerta - posso perguntar algo? - morde os lábios.

Lá vem as paranóias dessa pequena curiosa.

--Pode, só não sei se conseguirei responder - sorrio de lado intrigado.

Maria- Acho que isso conseguirá - ela me olha esperançosa - por que me contou tudo ontem com tanta facilidade?

Essa é uma boa pergunta, estou me perguntando até agora.

--Confesso que não iria te falar nada - digo sincero - mas você é muito curiosa, como não queria que se colocasse em perigo apenas para alimentar a sua curiosidade resolvi contar logo de uma vez. Um segredo não vale mais do que a vida da minha preciosa esposa - essa é a verdade!

Minha, apenas minhaOnde histórias criam vida. Descubra agora