Prólogo

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— P-para, hyung! — Era quase um grito, por mais que não pudéssemos fazer barulho.

Havia sido difícil convencer Jongin e Jongdae a saírem do quarto que nós quatro dividimos no dormitório do acampamento, ainda mais por estar tarde e alguns professores deveriam estar de vigia, mas nada que ¥20.000 para cada não os deixasse do lado de fora por meia hora.

— Parar... por que?

Gemi mordendo o ombro direito do grandão, enquanto aquela sensação intensa tomava conta do meu corpo, era maravilhoso, não podia negar. A dor já havia passado e mesmo assim aqueles movimentos certeiros eram agonizantes, sentia como se eu precisasse gritar, como se eu não fosse aguentar e explodir a qualquer momento.

– É-é muito intennnso — meu corpo chegava a tremer, caralho como aquilo era bom!

O formando — sim, Chanyeol iria para a faculdade no próximo ano, enquanto eu ainda ficaria aqui por mais dois — continuou estocando forte enquanto apertava minhas coxas que já estavam vermelhas, arrancando um gemido alto ds minha garganta.

— Chanyeol! — ele ia cada vez mais fundo, e aquela sensação de agonia se intensificava na medida em que o hyung acertava aquele pontinho tão sensível dentro de mim.

Arranhei suas costas, enquanto ele mordia meu queixo.

— P-a paara ah! Eu não aguento! — Chanyeol ia devagar, forte, rápido, saía completamente e voltava com força, me fazendo revirar os olhos. — Chanyeol... É demais pra mim.

— Calma, Baekkie — ele desacelerou os movimentos, enquanto afastava os cabelos grudados na minha testa pelo suor — você só está sentindo um orgasmo maravilhoso chegar, ok?

— É tão intenso... Aqui. — toquei em meu baixo ventre, onde aquela sensação se formava. — E aqui — apontei para o meu pênis dolorido e inchado, com a cabeça expelindo pré-gozo. Droga, era tão gostoso e tão agoniante!

— Mas é bom, né?

Meu corpo tremeu quando senti sua destra apertar meu pau rijo e começar a masturba-lo ao mesmo tempo em que voltou com os movimentos certeiros naquele lugarzinho em especial. Chanyeol fazia aquilo perfeitamente, era gostoso demais, ele era gostoso demais, e aquela sensação me levava a loucura ao mesmo tempo em que me induzia a gritar.

— É sim-mm! — me engasguei com um gemido — Chanyeol!

— Fica de bruços e morde o travesseiro, pode ser? Assim os monitores vão acabar ouvindo.

Concordei com a cabeça e Chanyeol saiu de dentro de mim fazendo a minha entradinha piscar sensível. Virei de costas para o grandão, ele segurou firme em minha cintura depois de deixar um beijo morno em minhas costas, e voltou a me penetrar com força. Tive que morder e afundar minha cara no travesseiro quando senti Chanyeol esmurrar minha próstata, agora tendo mais liberdade para se movimentar.

— Porra, Baekhyun... Não sabe como é bom ver o seu rabo engolir o meu pau desse jeito!

Rapidamente fiquei corado, o prazer era tanto que apertava o lençol contra meus dedos, procurando descontar toda aquela agonia. O nome de Chanyeol saía repetidas vezes por entre meus lábios e eram abafados pelo travesseiro. Um formigamento tomou conta do meu corpo, começando pelo baixo ventre até se tornar impossível de controlar, e quando Chanyeol tocou meu membro, não consegui mais segurar. Todo aquele prazer, aquele formigamento, aquela agonia explodiu em forma de jatos e gritos mal contidos derramados na extensão do colchão. Chanyeol ainda se movia, agora separando minhas nádegas para ter mais acesso.

E com um aperto fodido na minha cintura, pude sentir seu líquido quente ser derramado, me preenchendo e me fazendo sentir completo pela primeira vez na vida. Era maravilhoso; o torpor do orgasmo, junto ao gemido rouco do meu homem rente ao meu ouvido me levou ao paraíso, e quando ele se retirou e deitou ao meu lado, me beijando com vontade eu só consegui pensar no quanto eu o amava e em como sentiria sua falta quando ele fosse fazer faculdade em Seul.

É como... tocar as estrelas!Onde histórias criam vida. Descubra agora