Capítulo 2 - Ovelhinha

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Pov.Enaica

Eu não conseguia sentir nada além de tristeza... eu estava muito triste, o frio me rondava, estava tremendo, mas não sabia se era por causa do frio ou da dor

eu estou com medo...

eu quero as minhas mamães.... mas elas não vão voltar

por que eles as tiraram de mim..? eu fui uma menina má..?

eu deveria ter sido uma filha melhor...? com certeza...

NÃO FIQUE TÃO DESESPERADA... FILHOTES PODEM VIVER SEM SEUS PROGENITORES...

quem disse isso...? eu pensei estar sozinha.... deve ser só minha imaginação..

SUA IMAGINAÇÃO NÃO É... E SOZINHA VOCÊ NUNCA MAIS ESTARÁ...

quem esta falando comigo? é um anjo..?

ANJO ESTOL LONGE DE SER... AGORA ACORDE, A DUAS PESSOAS LÁ FORA QUE QUEREM LHE VER...

quem quer me ver? eu não tenho mais família...

TER VOCÊ NÃO TEM MAIS, MAS TERA UMA NOVA... AGORA, ACORDE PEQUENA OVELHINHA

ACORDE E VEJA O BRILHO DO SOL OVELHINHA

ACORDE E MOSTRE TODA A SUA BELEZA OVELHINHA

VOCÊ TERA UM DIA CHEIO

A C O R D E

Pov.Autora

No quarto daquele hospital já era de manhã quando a pequena menininha avia acordado com uma sensação de estar sendo vigiada, mas por mais contraditório que parecesse, não era uma sensação ruim. Ela se levantou sem a menor presa, olhou ao redor e viu dois homens dormindo em cadeiras diferentes, ela não sabia quem era esses dois, tinha uma memoria péssima, mas lembraria de dois homens tão característicos como aqueles.

Ela ficou os observando dormi, pareciam tranquilo, até fofos de certo modo, Enaica nunca foi uma menina normal mesmo. Depois de certo tempo, que a pobre menina nem sabia quanto, eles começaram a acorda, o primeiro a acorda foi o de cabelo raspado, e depois o mesmo acordou o de cicatrizes nas mãos, eles se espreguiçaram e no mesmo minuto notaram que a pequena garota estava acordada e os observando.

- ah... bom dia senhorita - falou o de cicatrizes, o de cabelo raspado ficou calado - você deve estar um pouco confusa... bem, meu nome é Tulhu Carvalho - ele falava com calma, mas ela de alguma maneira notou um nervosismo em sua voz - e esse aqui é o meu.. amigo! Omeira García - ele pensou antes de falar do nada, mas dessa vez a menina não avia notado

- ... - ela ficou quieta por uns minutos - meu nome é Enaica... Thekiller Alexandrite - falou devagar, mas sem gaguejar, então ela lembrou do que aquela voz calma e estridente avia lhe dito - vocês queriam me ver...? - Enaica não era conhecida por questionar um fato, mesmo que tenha vindo de algo que ela nem sabe o que é

Ambos ficaram confusos com a pergunta da garota ate que Tulhu arriscou perguntar de onde aquilo tinha vindo - como assim? não entendemos o que quis dizer... - fala calmamente, mas continuava com o tom confuso

NÃO FALE NADA PARA ELES AGORA...

A voz novamente tinha se manifestado em sua cabeça, mas Enaica também não era conhecida por desobedecer ordens diretas a ela, então ela decidiu mudar de assunto o mais rapido que conseguiu

- nunca os vi na vida... - ela suspira olhando para os cantos - onde eu estou...? - mesmo sabendo que era uma pergunta um pouco boba, ela queria saber onde estava, sua visão não era das melhores

- você esta no hospital... - o de cabelo raspado, que pelo que ela lembra se chama Omeira, se pronunciou pela primeira vez ali - você estava muito machucada quando te encontramos, mas esta se recuperando... - ele era frio em suas palavras mais se analisado com cuidado, podia-se ver preocupação em sua tom também, esse tom lhe recordava Boup... tinha saudades dele...

- onde eles estão...? - eles não entenderam de inicio, mas depois lembraram que ela ia ser uma... "oferenda", ou seja, tinha mais gente lá

- não encontramos ninguém lá além de você... - Omeira poderia ser um ex-coroneu frio, mas não era imoral, não falaria de um negocio tam horrível como partes corpos espalhados por ai para uma criança que aparentava ter uns 5, 6 anos de idade.

- em falar nisso você sabe onde estão seus pais? você tem que ir para algum lugar quando receber alta do hospital... - falou com cuidado

- ... - ela lembrou o que viu... - eu não tenho mas "pais"... eu não tenho mais família... - respondeu ameaçando chorar, aquilo doia na alma, queria para de pensar nisso, mas não adiantava...

- oh... - disse Tulhu compreendendo a situação - se quiser ficar só, nos podemos sa_ - Tulhu e cortado pelo soluço da garotinha

- não... por favor... - pedia quase em sussurro, ela não queria ficar sozinha, estava inquieta de mais para isso, mas ai

OS DEIXE IR, ELES VOLTARAM... ESTA NA HORA MINHA OVELHINHA...

A voz de novo... ela estava em duvida se deveria os deixar ir ou não... mas ela foi ensinada a obedecer as pessoas que querem seu bem, e o dono ou dona dessa voz não parecia que iria machucá-la...

- esta tudo bem..? - era presente a preocupação na voz de Tulhu

- sim... eu quero dormir agora... - ela fala com cansaço

- então estamos de saida... voltaremos amanhã - e assim ambos sairam do quarto, ele estavam preocupados, claro, mas ela queria descansar, então eles a permitiriam descansar

Pov.Enaica

DURMA MINHA OVELHINHA... DEMOS MUITO QUE CONVERSAR...

E assim que eu fecho os olhos, eu durmo enstantaneamente, e como um fleche, eu notou que estou caindo, cada vez mais fundo, não parecia ter fim, mas a queda não era desagradável, mas ao mesmo tempo agoniante e enjoativo, minha cabeça doia levemente...

até que eu chego em um lugar todo negro, com detalhes lodo, tinha uma estranheza mas era um lugar agradável para mim por algum motivo, andei pelo local, sem saber para onde ia, estava curiosa com o novo local, aquilo tudo estava em mim? bom... talvez a voz lhe diria algo.

continuo andando até que escutou a mesma voz...

VENHA MINHA OVELHINHA... SIGA MINHA VOZ, NÃO É TÃO DIFÍCIL...

Estava perto

TUDO IRA SE ESCLARECER MINHA OVELHINHA....

Muito perto, estava quase chegando

ISSO MESMO, ESTAIS PERTO

eu cheguei... mas.. quem é você..?


SOU DYNVIGANDAR, SUA NOVA ANTECESSORA...

SOU DYNVIGANDAR, SUA NOVA ANTECESSORA

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⏰ Última atualização: Feb 09, 2019 ⏰

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