※ A chegada da noite ※ Flashback 1982

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                                Capítulo 1.

Desenvolve-se na cidade de Gramado uma linda história de amor, na universidade, um grupo de jovens conhecidos como aventureiros pelo simples fato de viverem uma vida irresponsável, deram início a uma trajetória de amor marcante, marcada por ações nunca vistas antes, quatro seres envolvidos em um único relacionamento amoroso e que não se importavam com as regras estabelecidas por muitas das famílias daquela época, num tipo de relação na qual muitos invejavam ou enojavam. Só que diferente ao que as pessoas pensavam, as coisas estavam indo de mal a pior, Joseph se apaixonou de vez por Mary, enquanto Aris e Heloar estavam a todo vapor de ódio, além é claro de se sentirem traídos, para eles o combinado no passado era pra não se apaixonarem um pelos outros. Mais deixando claro entre nós, onde já se viu isso dando certo, uma hora ou outra as coisas sairiam fora do combinado. Ele não aceitava o amor que Mary tinha por Joseph, em sua mente as coisas eram diferentes, já Heloar, ahh, essa sim tem os miolos soltos da cabeça, ao descobrir ficou pasma, apenas paralisada com tudo aquilo que estava espairecendo em sua mente, sua expressão era de desestabilizada mais com planos futuros. Naquele mesmo ano, o romance a quatro chegava ao fim, pois Mary e Joseph se consolidam em um só casal, deixando de lado os outros.  Que não ficaram nenhum pouco satisfeitos com a decisão.

O recém casal formado, passaram a vivenciar momentos únicos de aventuras e acontecimentos, sem terem noção de que alguém os observava discretamente há um bom tempo. Por ironia do destino, Joseph acaba se deparando com um de seus antigos "amigos", que de fato expressa estar surpreso com o encontro.

— Joseph, o que faz por aqui?

— Minha nossa! Você aqui, estou surpreso, imaginei que tivesse em Gramado, ainda na universidade.

— Não, depois da nossa separação as coisas ficaram tensas, ela ficou tão triste que não para de pensar em você. Mais me conta, como está a Mary?

— Não vai acreditar! É uma coisa linda e ao mesmo tempo arrepiante, não passava em minha mente isso agora, mas ela está gravida.

Disse Joseph com os olhos deslumbrantes para o ex-companheiro.

Diante daquele momento uma grande ira se fez em sua mente, "— Não pode ser, esse maldito conseguiu de vez tira-la de mim, mais como? se ela me ama, sempre achei isso coerente, seu sorriso ao me ver, aquele olhar tão doce..."

— Hei, está tudo bem? Aparenta estar ausente, precisa de ajuda?

— Ham, não, estou ótimo, e feliz por vocês, meus parabéns.

— Valha, tive a impressão que não estava feliz por isso.

O momento era importuno para uma má impressão, já que em sua mente ele teria Mary toda pra ele, e tiraria de vez Joseph da rodada.

— Com a decisão de vocês seguirem um novo rumo, e abandonar todo o passado, mexeu com ela, a deixando transtornada com sua partida.

— Mas eu nunca a amei, em nossas aventuras a quatro, sempre me mostrei apaixonado por Mary, e quando ela demonstrou o mesmo, decidimos seguir nosso próprio caminho.

— Entendo, até porque em nosso pacto estava o combinado de não nos apaixonarmos, mas pelo visto você apressou-se e mudou as regras conforme a sua dança, só peço que tomem cuidado, ela os cerca, e seus objetivos não é nada amigáveis.

— Tenho pressa, mas foi legal te rever, e obrigado por me alerta.

— Digo o mesmo Joseph, tenha um ótimo dia, até mais vê.

Mary não estava nenhum pouco desanimada, pelo contrário, sua ansiedade estava enorme, já Joseph não conseguia se imaginar naquele momento, mas a sensação era inigualável. Descobriram ali o papel mais significativo pra um casal, a responsabilidade de serem pais, o momento não era propicio.

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