Cap.22

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Não lembro em que momento eu apaguei, só me lembro de acordar em um quarto familiar. O meu quarto na casa do Diogo.

Eu olho para todos os lados e vejo que estou sozinha. Com muito esforço, eu me sento no colchão, sem me importar com meu corpo dolorido, e põe dolorido nisso.

Eu estava perdida, aonde eu tava o que aconteceu.

Até que eu me recordo... Eu apaguei por causa do Diogo.

Agora pq eu tô toda cheia de cicatriz?

Eu tiro o lençol que cobria meu corpo e vejo que eu estou apenas de lengerie e que meu corpo tá com um óleo que, creio eu, ajuda no processo de cura.

(Essa lingerie de cima é a que a Lucy tá usando)

Aí que merda, como eu me machuquei tanto, meu corpo tava lotado de cicatriz.

Levanto minha mão para tirar a remela dos olhos. Mas aí eu vejo minha mão trêmula.

Meu corpo exausto e cansado. Ehhhh estou fraca.

Coloco meus pés para fora da cama com muito esforço, e então tento me levantar. Mas parece que essa tarefa não vai ser fácil.

Dou um impulso para ficar em pé, e meu corpo todo dói e minha bunda só se afasta da cama 5 cm e depois cai na cama de novo.

-Ai merda_ eu resmugo assim que meu corpo colide com a cama e meu corpo todo dói

Mas eu não posso desistir, até pq eu nunca desisto.

Dependendo da situação eu não desisto.

Eu novamente me apoio na cômoda ao lado da cama, e novamente faço forca e me impulsiono para ficar de pé, só que dessa vez eu uso bem mais força e bem mais impulso.

E para a minha felicidade eu consigo ficar em pé.

Mas como sempre meu pai me disse.... "Felicidade de pobre dura pouco!".

Foi eu me levantar e dar um sorriso vitorioso, e na sequência a porta se quebra, uma ruiva falsificada se aproxima de mim

-Sua vagabunda a culpa é sua._ a Bia gritou cada vez mais alto e pulou em cima de mim.

Suas mãos prendem o meu pescoço.

- Maluca, eu não.._ eu tento falar com a voz fraca, rouca e esganiçada, mas a falsificada não deixa

Ela me joga pela janela, fazendo meu corpo colidir com o vidro da janela e cair dois andares, como eu tava fraca não consegui me proteger e cai no chão com tudo.

Batendo minhas costas e cabeça.

Eu gemi de dor.

E vejo a Bia pular pela mesma janela que eu cai.

- Idiota, você quer acabar com a minha vida._ ela grita caindo de pé no chão.

Meu corpo que antes tava destruído, agora tava só o bedego, só o pó da rabiola.

Os vidros da janela fizeram novos cortes em minha pele e perfurou o meu ombro.

Bia se aproxima pega a minha canela me gira e me arremessa, o  vento fez meu cabelo  voar na minha cara.

Eu bato minhas costas em alguma coisa, e caio no chão de barriga para baixo.

Vejo que meu corpo colidiu na parede da casa do Diogo.

Escuto passos se aproximando de mim.

"Que seja alguém para me salvar..." Eu imploro pelo meu pensamento

Mas para a minha infelicidade, não era ninguém para me salvar, Bia vira meu corpo brutalmente. Me deixando de barriga para cima.

- Não vou te matar aqui_ ela fala raivosa com um sorriso maléfico_ Eu gosto de platéia.

.... Ehhhh pelo menos irão saber quem me matou....

A Bia pega meu cabelo e começa a me arrastar para o centro da alcatéia.

Eu vou ser sincera, doía pra caramba, mas eu não tô afim de dar o gostinho para ela ver o meu desespero e a minha dor.

Suporto a dor em silêncio, deixando meu frágil e destroçado corpo ser arrastado sem ao menos eu reclamar ou gemer de dor.

Ela me arrastava e meu corpo já estava em carne viva. O atrito do chão com meu corpo tava tirando a minha pele, as pedrinhas, cacos de vidros e todas essas coisas que se encontravam no chão estavam rasgando a pele das minhas costas.

E o caco que tava em meu ombro aprofundou mais.

E tava deixando rastro de sangue.

Nem sei como não fiquei nua.

Ela me arrastou por minuto que para mim foram dias de tão intensa que tava a dor.

Assim que chegamos no centro da alcatéia uma multidão se forma ao nosso redor.

- Eu _ a Bia começa _ Como a Rainha de vcs, estou aqui para mostrar o que acontece com as pessoas que tentam roubar o Diogo de mim. _ ela fala para todos que estavam ao redor_ Essa garota aqui _ ela aponta para mim_ Vai se ver comigo, pois ela tentou roubar o Diogo de mim

Ela volta toda a sua atenção para mim.

É agora que eu viro difunda.

A Bia monta em cima de mim e começa a socar a minha cara.

Todos tinham medo de se aproximar pois tinham medo de se meter com a pessoa errada com a Luna.

Mas é então que duas garotinhas dos olhos puxados, cabelos lisos com franjinha e pretos como a noite... Elas se aproxima, pareciam ter apenas 5 anos.

- Nun podi machuca as pissoas _ a de roupinha rosa fala.

- Sai da minha frente suas pestes_ a Bia berra

- Num macuca ela_ a de roupinha branca disse toda fofa

A Bia já tava perdendo o controle com aquelas meninas fofas, tenho certeza que ela ia fazer alguma coisa.

Elas estavam perto de mim. Então tentando protege-las eu fico de joelhos e tento buscar força para protege-las.

Mas tudo aconteceu rápido, as garras da Bia aumentou. Ela ia machucar aquelas garotas.

- Minhas meninas _ escuto uma mulher gritar...

Usei cada resíduo de força que eu tinha e na velocidade demoníaca eu peguei as meninas, as abracei e as protegida em meus braços e virei de costas para a Bia, e senti quando suas garras arranharam as minhas costas.

Eu grito de dor.

Meu corpo ainda estava fragilizado mas eu sou um demônio, possuo um dom por ser a herdeira suprema do inferno/submundo.

A raiva me fortalece, não muito, mas o suficiente para eu me erguer do chão e ignorar as dores.

Sabia que não demoraria muito para a Bia me atacar de novo, só que dessa vez mais brutal.

Eu abracei mais forte as duas garotinhas que nessa altura já estavam apavoradas.

- Vai ficar tudo bem_ eu falo para elas, tentando acalma-las

- Adeus vagabunda_ a Bia fala irritada

Agora eu morro.... Adeus mundo cruel e todos que moram nele.

Minha Amada DiabinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora