Chile, 09 de abril, terra
Desde sua segunda guerra Civil e desde a queda de sua capital, Santiago, na terceira guerra mundial, o Chile passava por períodos de fome, protestos, mortes e massacres, que se estendiam pelas longas ruas e cidades do país. No meio disso, famílias que tentavam fugir, eram massacradas, crianças eram estupradas em praças públicas como exemplo para todos. O governo, agora dominado pelos alemães, não existia, era simplesmente peça de museu, ja que aperecia apenas para matar o povo chileno.
Mas o Chile ainda resistia, de sua forma, do seu jeito. Forças rebeldes eram enviadas quase que diariamente para a capital Santiago, mas sem sucesso, eram massacrados pelo forte exército alemão.
Sarah repousava sobre um gramado, em uma trincheira, ela descansava sobre a luz do sol, com a velha e boa MP7 ao seu lado e com a antiga pistola Colt 1911 na cintura, uma raridade na segunda guerra. Sarah era rebelde desde que seus país morreram nas mãos do governo alemão, ele sempre soube portar uma arma e sempre estava pronta para ação, mas seu passado não era exatamente bom, ela nunca superou seus pais e jurou vingança, foi esse um dos motivos dela se juntar à resistência. Sarah sempre foi uma combatente nata, sabia muito bem portar uma arma e era uma ótima atiradora, o que fazia com que ela fosse respeitada na guerra contra os alemães.Sarah acordou com os olhos vermelhos por conta das lágrimas. Mais uma vez, havia tido pesadelos com a guerra e com seus país, mortos, degolados no mar de sangue alemão que acabara com o mundo. Levantou-se e verificou a MP7, que estava em ótima condições de uso. No céu, aviões alemães passavam, disparando bombas em pontos distantes, não porque estavam sendo atacados, mas apenas por puro prazer, apenas para matar aquilo que ja estava morto. A garota levantou. Estava com os cabelos sujos e a pele estava igualmente suja, com as feridas expostas nos braços e no pescoço, marcas da Batalha na última semana. Os olhos castanhos destacavam-se em meio da sujeira. Sarah se levantou, verificou mais uma vez a MP7 e começou a caminhar pelas trincheiras até o bunker. Ela entrou. O cheiro de sangue subiu, e se misturava com o odor de urina, bebida e suor. Era um mistura tão horrível que as vezes Sarah tampava o nariz, ou saia para caminhar mais cedo. Dessa vez, ela seguiu em meio aos companheiros feridos. Subiu pelas escadas e abriu a porta do Capitão Davis. Sem olha-la, Davis acenou com a mão e Sarah rapidamente fechou a porta. Sentou-se e o encarou. Notou que Davis não estava em um bom dia, pois seus ombros estavam mais curvados do que de costume, e ela apenas ficou em silêncio até ela falar.
- Aonde você estava? - Davis levantou o olhar.
- Nas trincheiras. Eu os vi atacando outra cidade, eles estarão aqui em breve. - Sarah soltou um suspiro, sabia que o Capitão não iria ouvi-la.
- O quer que eu faça?
- Eu ja disse! Temos de atacar a base deles, parar os ataques aéreos e pegar o poeta aviões para nós. Só assim para pegarmos a capital de volta
- Você acha que é fácil? Sarah, isso aqui não é um livro de guerra, ou um jogo, é a vida real! O eixo inteiro domina essa cidade. Se tivéssemos um exército, mesmo assim eles acabariam com a gente. Você pretende ir sozinha?
Sarah pensou. Abaixou a cabeça. Não tinha coragem de falar com o capitão, sabia que o plano era horrível, mas se ela tentasse... Alguém bateu na porta.
- Entre. - disse Davis
Um rapaz loiro, de olhos claros, entrou. Davis encarou o rapaz.
- Quem é você?
- Meu nome é Will, senhor. Will Angel
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Savior
FantasyA terceira guerra mundial. Após os ataques dos Estados Unidos contra a Venezuela, a Rússia dizimou os aliados e dominou a América, Asia e Europa junto com a Alemanha, e com outros países do Eixo, ao mesmo tempo que, no céu, mais uma Guerra explodia...