Estávamos abraçadas vendo um filme qualquer na TV. Confesso que já não estava mais prestando atenção desde que ela me abraçou e começou um cafuné gostoso na minha cabeça. Um abraço tão tímido quanto aconchegante. Ela tem um poder sobre mim que nem imagina.
Virei a cabeça um pouco e nem sei por quanto tempo fiquei admirando sua beleza, cada linha do seu rosto tão bem desenhado, cada pintinha, seus olhos tão serenos e ao mesmo tempo tão intensos, sua sobrancelha bem marcada, sua boca convidativa, que eu nunca cansarei de beijar, seus traços tão perfeitinhos que dão à ela um ar um pouco esnobe, mas é só conhecê-la um pouquinho pra saber que de esnobe ela não tem nada. Day é a pessoa mais amável desse mundo, do tipo que é impossível não amar. E eu estou completamente apaixonada por ela.
Quando a convidei para ver o filme, não tinha nenhuma segunda intenção, juro, mas não sei de onde veio de repente um fogo, uma vontade de ouvir ela gemendo meu nome. O filme é de comédia, não tem cenas de sexo nem nada sensual. Mas não sei se é minha vontade de tê-la há muito tempo, mas começo a fazer carinho no seu braço tatuado que tanto amo e em seguida passo para sua perna bem torneada. Os carinhos logo viram carícias e ela prontamente entende meu desejo, me olha de canto e dá um sorrisinho de lado bem cafajeste.
-O que você tá querendo hein, Carol? - pergunta alisando meu rosto, mas com um olhar cheio de malícia.
-Você! Quero muito você, baby. - respondo sem pensar e com uma urgência na voz, que com certeza contribuiu para que ela me beijasse com tanta paixão.
Nos beijamos com vontade, mas com tanto carinho. Sua boca macia brincava de massagear a minha, nossas línguas dançavam de forma sensual. Depois de um tempo, o beijo foi ficando cada vez mais feroz, ela me puxou mais pra cima e logo eu estava em seu colo, com uma perna de cada lado do seu corpo, arranhando sua nuca e puxando de leve seu cabelo, enquanto ela arranhava minhas costas. Nossas línguas começaram a se mover rapidamente pra ver quem dominava o beijo, mordiamos os lábios inferiores uma da outra, enquanto nossas mãos passeavam por todo corpo. Ela alisava todo meu tronco até chegar perto dos meus seios e parava, só de maldade, a cada vez que ela ameaçava encostar nos meu seios, eu delirava. Ela queria me provocar, então comecei a jogar o mesmo jogo. Comecei a rebolar lentamente em seu colo, alisei sua coxa e fui deslizando a mão até sua bunda e apertei com vontade enquanto lambia seu pescoço, fazendo ela soltar um breve gemido na minha boca. Ela rapidamente apertou minha cintura e foi descendo a mão até pousar sobre minha bunda, que eu sei que ela adora. Ela massageava e apertava tão gostoso, que meus gemidos teimavam em sair.
Enfiei minhas mãos por dentro da sua blusa e fui subindo, arranhando sua barriga de leve até chegar em seus seios. Ao contrário do que ela fazia comigo, não parei antes de chegar lá, agarrei com vontade e comecei a apertar por cima do sutiã. Eu até gostaria de torturar um pouquinho mais minha namorada, mas minha vontade de ter seus seios na minha boca era tão grande, que não resistiria nem que eu tentasse muito. Então eu não tentei. Tirei sua blusa e puxei seu sutiã só um pouquinho pra baixo e deixei seu mamilo direito, já durinho, exposto. Comecei a massagear com o polegar e sem demora abocanhei e chupei com todo tesão que estava sentindo. Fiz a mesma coisa com o seio esquerdo enquanto segurava o outro mamilo entre o dedão e o indicador. Seus gemidos saíam roucos e abafados, cada vez que eu chupava e soltava seu seio, fazendo com que o barulho de sucção ecoasse pela sala, seu gemido aumentava e suas mãos apertavam mais meu corpo, indicando o quanto ela estava ficando descontrolada. Quando mordisquei seu mamilo, ela gemeu meu nome de forma arrastada e agarrou com força meus cabelos, o que me deu ainda mais tesão. Comecei a me esfregar mais rápido, rebolando no seu colo em busca de contato. Mordia, chupava e lambia seu colo e seios, não me importando se deixaria marcas. Eu já estava completamente molhada e pulsava dentro do meu short. Era um short de tecido fino, então mesmo por cima da roupa dava pra sentir minha excitação. Voltei a beijar sua boca e matratei seus lábios, assim como ela maltratou os meus.
Ela finalmente colocou a mão em meus seios, massageou, apertou e me fez gemer seu nome ao parar o beijo para tirar minha blusa e colocar um dos meus seios quase todo dentro da boca, antes mesmo da minha blusa cair no chão. Enquanto chupava, lambida e brincava com a língua no meu seio direito, massageava meu seio esquerdo, me fazendo rebolar cada vez mais rápido em seu colo. A cada rebolada nossas bucetas se esfregavam mais, eu já não sabia se meu short estava molhado pela minha excitação ou pela dela.
-Baby, vou acabar gozando antes mesmo de você tirar meu short. - falei com dificuldade entre os gemidos.
-Vai ser muito desperdício. Prefiro que você goze na minha boca. - Day disse no meu ouvido, com a voz mais rouca que o normal, carregada de tesão. Estremeci ao ouvir isso e mal podia esperar pelos próximos momentos.
Ainda bem que não precisei esperar muito mesmo, pois ela me deitou no sofá e com uma agilidade impressionante arrancou meu short, me deixando apenas de calcinha. Ela começou a beijar a parte interna da minha coxa, dando breves mordidinhas, na certa pra me enlouquecer. E conseguiu. Eu já não aguentava mais, queria que ela parasse logo com a tortura e me chupasse gostoso até eu gozar na sua boca. Mas ela resolveu me provocar mais um pouco.
Começou a alisar minha buceta por cima da calcinha, eu já nem respirava direito. Com o polegar começou a massagear meu clitóris, me levando à loucura, então subiu e beijou minha boca novamente. Eu gemia sem parar na boca dela e falava seu nome na esperança dela me foder logo. Ainda me beijando, ela enfiou a mão por dentro da calcinha e passou os dedos na minha entrada totalmente enxarcada.
-Puta que pariu, Carol. Você tá muito gostosa. Você é muito gostosa. Eu é que não vou aguentar. - ela disse enquanto usava o líquido que escorria para lubrificar meu clitóris, deixando a massagem que ela fazia nele ainda mais gostosa.
-Porra, me fode logo, Dayane. Eu não aguento mais. Eu preciso sentir seus dedos dentro de mim. - falei quase em súplica. Eu realmente não aguentava mais. Precisava gozar.
Ao ouvir isso, ela tirou a mão de dentro da minha calcinha, o que me fez reclamar um pouco- eu não queria que ela parasse-, e abaixou para retirar a peça do meu corpo. Minhas pernas se abriram automaticamente para que eu pudesse receber todo o prazer que eu sei que aquela mulher pode me dar.
Dessa vez ela não aguentou fazer o joguinho de provocação, sem aviso abocanhou minha buceta, arrancando um grito da minha garganta. Meus gemidos eram cada vez mais altos, a cada lambida eu enlouquecia um pouco mais. Ela chupava cada pedaço como se minha buceta fosse o doce mais gostoso do mundo. E ver o quanto ela se deliciava me chupando, só aumentava meu desejo. Ela começou a lamber meu clitóris, rodeando ele com a língua, e logo fechou os lábios em volta dele, soltando em seguida. Os sons de sucção eram audíveis. Agarrei em seus cabelos e comecei a controlar a velocidade com que ela me chupava.
Quando ela começou a enfiar a língua na minha entrada, fui ao céu e voltei. Sua língua tocava nos lugares certos pra me levarem ao delírio, enquanto ela voltava a me masturbar do jeito que só ela sabe. Eu não aguentaria muito mais.
-Porra, Day... isso... assim...- eu gemi as palavras e logo em seguida um orgasmo me atingiu, meu corpo inteiro estremeceu e mesmo assim ela continuava me chupando.
-Sua buceta é tão gostosa, baby. Você tem um gosto tão bom. Eu poderia chupar você o dia inteiro. Quase gozei só de sentir você gozando na minha língua- disse levantando e me beijando para que eu sentisse meu próprio gosto.
Imediatamente levei minha mão até sua buceta, que estava ensopada e muito quente. Não sei em que momento ela tirou as próprias roupas, mas ela já estava completamente nua. Massageei seu clitóris enquanto ela rebolava em cima de mim. Nós gememos juntas quando enfiei dois dedos nela, sentindo ela ficar mais molhada ainda. Comecei um movimento lento de vai e vem e, quando ela levantou um pouco o corpo, aproveitei para abocanhar um de seus seios. Ter aquela mulher em cima de mim, rebolando e totalmente entregue, era simplesmente a melhor sensação do mundo. Comecei a rebolar no mesmo ritmo que ela, quando ela percebeu que eu estava toda molhada novamente e colocou a mão na minha buceta.
-Vamos gozar juntas, amor. - ao falar isso, senti meus dedos ficando mais apertados dentro dela e sua respiração ficar ainda mais ofegante. Ela estava perto do seu orgasmo. Sentei com ela em meu colo e segurei na sua bunda, dando mais impulso pra que ela rebolasse nos meus dedos. Logo ela gozou, fazendo com que eu me sentisse muito feliz por estar dando prazer pra minha morena.
Retirei os dedos de dentro dela depois de algum tempo e os levei direto a boca, queria muito sentir seu gosto. E que gosto maravilhoso. Quando ela levantou um pouco e me deu a visão de sua buceta toda molhada pelo orgasmo, minha boca salivou. A puxei pra que ela ficasse sentada na minha cara, assim pude sentir melhor seu gosto e me embriagar com seu cheiro.
-Isso é tão gostoso, baby. Rebola na minha boca, vai Day.
Chupei sua buceta como se não houvesse amanhã. Chupava os pequenos lábios, o clitóris sensível pelo orgasmo recente e lambia cada pedaço daquele rio de prazer. Fiquei toda molhada de novo por saber que ela estava delirando de prazer e por sentir aquele gosto maravilhoso na minha língua. Queria ela gozando na minha boca como ela gozou nos meus dedos. Queria sentir sua buceta apertando minha língua como apertou meus dedos enquanto ela tinha um orgasmo. Sabia que pra isso eu teria que fazer por onde, então enfiei a língua em sua entrada, começando um vai e vem lento, mas com frequência. Buscava explorar cada canto dela, até achar seu ponto G. Quando achei, seu grito foi delicioso:
-porra, Carol!.
Fiquei mais alguns poucos minutos brincando de entrar e sair na sua entrada com a língua, até que ela gozou. Ela se esfregava na minha boca enquanto eu lambia cada gota do seu orgasmo.
Ela saiu de cima do meu rosto, abaixou e me beijou com paixão, mais uma vez.
-Porra, mulher, agora tô ainda mais apaixonada por você. - ela disse separando o beijo e sorrindo satisfeita.
- Também sou muito apaixonada por você, baby. - retribui com um sorriso tão largo, que eu temia que fosse travar meu rosto, de tanto que eu sorria.
Nos beijamos de novo, mas dessa vez de maneira calma. O beijo era apaixonado e e mostrava o quanto estávamos envolvidas, não precisando de palavras para demostrar todo sentimento.
Bom, o beijo foi calmo até um certo momento, pois nossas mãos logo começaram a passear novamente por nossos corpos suados e marcados. Eu comecei a arranhar suas costas novamente e ela segurou firme em minha nuca, dando leves puxões no meu cabelo, me fazendo soltar um gemido baixo.
- É sério que você quer mais? - Day me perguntou rindo, mas já com tesão nos olhos.
- Eu nunca vou me cansar de sentir você dentro de mim ou gozando pra mim. Eu sempre vou querer de novo, baby. - sussurrei com a voz já rouca de desejo.
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Amor e desejo
FanfictionCapítulo único Conto narrado na voz da Carol. Uma tarde de filme pode ser bem interessante! Plágio é crime! Não consegui revisar, então desculpe os erros.