Capítulo 8

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Tudo foi muito legal, nós cantamos outras músicas e bebemos mais algumas coisas que eu desconhecia. O Narguile foi usado praticamente a cada gole nas bebidas, Yoon insistia em soltar aquela fumaça na minha cara e eu fazia o mesmo, rindo de forma meio lenta, já que estavamos bem chapados.
Apesar de tudo, nenhum beijo mais foi dado, na verdade só os toques, nem chegaram a ser as famigeradas mãos bobas, foram literalmente toques, de carinho, passados de mim para ele que parecia sentir sono e dele pra mim, quando eu perdia a paciência em cantar.

Saímos não muito tarde do karaokê, deixei tudo na minha conta. Voltamos andando mesmo para nosso condomínio, no caminho eu não lembro muito bem como foi, mas com certeza falamos coisas meio sem sentido, eu lembro de falar algumas coisas sobre minhas telas de pintura, das tintas e de outras coisas muito nada a ver.

Quando entramos no condomínio fomos para o téreo, chamamos o elevador, já que não poderíamos nem sonhar em ir de escadas e bom, apertamos nosso andar. Como o elevador ia demorar,porque sempre demora pra subir,já que é o último andar, eu não sei porque, mas fiquei encarando Yoongi.

-Hoje foi legal né!? - Falei, humidecendo os lábios com a língua.

- Legal? Meo esse dia foi mais estranho é louco da semana - coço a nuca olhando para cima colocando minhas duas mãos no pescoço e rindo até Olha e rápido para ele mas antes de voltar olhar pro chão olhei ele de novo me encarando - Que foi que tá com essa cara, Me olhando?

- Nada não.. - Ri baixinho, me aproximando - Só tô lembrando de um detalhe importante de hoje! - Voltei a olhar para os lábios desenhados, cujos quais eu encarei por muito tempo hoje.

- Jura é ? - ele sorrio de modo que nem sabia que tipo de sorriso era a aquele que até escorregou a mão do ferro do elevador para o canto sem perceber que perderia o equilíbrio. Mas um sorriso de esquerda pela proximidades até era meio perverso junto com sua expressão. Que um único movimento agarrou a cintura do mesmo com suas mãos o puxando até a mão do Moreno bater contra seu peito, essa hora não tem jeito o álcool já subiu era óbvio que estava bem chapados mais ainda, Literalmente bêbados , o sinal já veio bem da conversa deixada na rua sem sentido. Sem perna e cabeça.

- Não faço ideia do que era - Piscadela escapou com um sorrisinho completando o esquerda - Tá esperando o quê, cacete.

Foi ficando próximo do mesmo bem pertinho do rosto dele. "Para realização do seu maior desejo"~ princesa e o sapo - amigos do outro lado .

Senti o mesmo me puxar, com um pouco de força, colando meu corpo praticamente no dele.

- Só esperei sua atitude, porra! - Mordi os lábios, vendo sua face próxima a minha.

Eu logo deslizei minhas mãos por seu pescoço, subindo para o cabelo, acariciando bem perto da sua nuca e dei início a um beijo, não qualquer beijo, um beijo intenso, que fazia barulhos que incomodariam qualquer pessoa que estivesse ali. Senti o gosto das bebidas um tanto fraco em sua língua, e aquele gosto novamente de melancia também, parecia que ele tinha fumado o dia todo, pois o gosto continuava em seus lábios, língua e tudo mais.
Meus pelos estavam arrepiados e meu coração acelerado, consciência alguma de meus atos eu tinha, muito menos das minhas palavras, tudo eu fazia por puro calor do momento e álcool é claro.

- Babaca. - risos

Entre as leves risadas iniciaram o mesmo beijo de antes, mais aprofundado de orientar alguém que estivesse ao redor do jeito que estalavam. Foi deslizando a mão mais apropriada em um puxo no quadril que sua mão se encaixou, até próximo a sua região digamos que pequena, Enquanto aquele gosto de melancia se misturava entre eles novamente mesmo pelo tempo que já se fez que não usavam mais o Narguilé que usaram tanto que se acabou a essência do vidrinho, mas efeito do álcool tudo esse momento lógico com a tendência de piorar. Muito.

My Neighbor's Crazy || Taegi VOLUME 1Onde histórias criam vida. Descubra agora