SOBRE UMA SOCIEDADE PODRE

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O caminho que eles pegaram pela a rua principal, uma das maravilhas do lado Sangrino, estava destruída. Uma pequena estrutura da biblioteca ainda estava em pé, com indícios de fuligem por toda a fachada.

Por segurança, esconderam o carro entre árvores, o mais distante da fronteira e da cidade. O restante do trajeto foi feito em meio aos destroços das construções, pois era mais seguro não chamar atenção se houvesse algum inimigo no meio da rua.

A cidade dos Sangrinos restava apenas restos de construções, corpos podres por toda sua extensão Aurora esperava que o lado Elen, estivesse nas mesmas condições, com sua história destruída e seu povo morto.

O único prédio ainda em pé na rua principal, era a fortaleza dos líderes, onde estava sendo o GQ de operações da guerra. Estava fortemente vigiada na porta principal havia sete guardiões, assim que viram os dois entram em modo de ataque.

― Quem são vocês?

― Estamos do mesmo lado! Sou Adrian e essa é minha amiga, Aurora― respondeu Adrian ― viemos conversar com o Sabrina.

― Isso não será possível, Sabrina está morta.

Adrian pareceu que tinha sido acertado por um soco no estômago com a revelação do segurança.

― Quem está no comandando?

― Francis. ― A postura de Adrian mudou, suas costas arrumaram uma posição de defesa.

― Nós leve, até ele! ― sua postura não era a única que havia mudado, sua voz ganhou alguns decimais mais fortes.

― Ele não recebe ninguém. ― O segurança fez uma pausa analisado os estranhos em sua frente. ― Apenas os comandantes de seu exército estão autorizados a conversar com ele.

― Você acha que somos de onde? ― sem paciência questionou Aurora.

― Vocês me parecem civis que roubaram roupas de guerreiros.

Aurora respirou fundo e começou a andar em direção a escada, Adrian tentou impedir que ela continuasse a seguir, mas foi uma tentativa em vão. Quando se aproximava, os guardas entraram em modo de ataque, alguns tentaram usar seus dons de sangue para fazê-la para, mas com a armadura impedia os ataques. O guarda que conversou com eles era nítido que possuía poderes de comportamento, pois, seu rosto ficou surpreso com o avanço da jovem. O mesmo pegou sua arma com sua última tentativa de fazer a Aurora para séria com uma bala, ele mirou puxando o gatilho, sentiu sua mão paralisar.

Aurora ficou frente a frente do guerreiro

― Agora me leve ao Francis.

Os guerreiros ficaram todos paralisados quando Aurora e Adrian eram guiados para dentro da fortaleza dos líderes.

***

Uma caótica conversa preenchia a sala onde acontecia a reunião como os líderes. Disputas de egos e impasses na estratégia eram os pontos principais em muitas falas, uma infinidade de insultos a democracia. Aurora e Adrian, passaram um tempo parados na porta vendo o espetáculo até serem notados por um dos membros do conselho que não participava da disputa de egos.

Sua surpresa fez com que aos poucos os demais parassem suas conversas aleatórias até a sala toda está sem silêncio olhando para os três parados na porta.

― Quem é o Francis? ― perguntou Aurora.

― Sou eu. ― respondeu um homem, com idade avançada, com olhos cansados.

― Prazer, sou Aurora Victorion, gostaria de apresentar minha proposta para acabar com essa guerra e arrumar um erro de anos.

O Francis deu uma risada.

― Qual proposta seria essa senhorita? ― disse com descaso, olhou para os dois antes de se dirigir ao guarda― Levei-os para as celas gélidas.

O guerreiro apenas fez menção com os olhos de tentar seguir a ordem dada pelo líder, mas nada aconteceu.

― Já terminou suas suposições ou preciso me sentar para ouvir suas ladainhas desnecessárias? ― sem deixar de encarar Francis falou ― Dispensado, pode voltar ao seu lugar.

A sala viu o guarda fazer uma reverência com a cabeça antes de sair da sala fechando a porta.

― Agora que só temos pessoas importantes, gostariam de ouvir minha proposta?

Conseguindo com eixo a atenção dos membros do conselho.

― Sou uma sou nascida Elen, mas poderes Sangrinos que desapareceu de sua cerimônias há anos, pouco antes da guerra começar. A dita encarnação de Kraitar, que iriam trazer a glória novamente para os Sangrinos, desapareceu em sua cerimônia.

"Alguém queria me matar por alguma razão desconhecida. Mas, não vem ao caso agora muitas vidas ainda podem ser salvas. Em meu recesso descobrir algumas coisas que podem ser levadas para a finalização dessa guerra, e quem sabe uma vitória para nosso lado. Uma reestruturação na história, escrevê-la e contar a mentira que os Elens, escreveram há cem anos, em uma sala muito parecida com essa."

"Uma mentira que fez Salvador Dalino revirar em seu túmulo. Quero ganhar a guerra, e ir morar bem longe de vocês, que só pensam em glória e fama. Quero ganhar essa guerra para ver um mundo melhor que essa droga que estávamos vivendo. Tentar pelo menos, limpar essas pragas de mentiras que estão impregnadas em nós."

Em sua fala longa, Aurora criou uma onda de devaneios, muitos dos fatos apresentados não eram conhecidos por todos presentes e as mentiras que caminhavam com as pessoas há cem anos era forte. Porém, os poucos que entenderam a mensagem, deixaram de lado seu orgulho e votaram no lado de Aurora.

― E o que ganho com isso? ― perguntou Francis.

― O fim da guerra. ― Riu antes de continuar. ― E seu nome na história com o salvador dos dois lados.

Conseguiu atenção do Francis.

― Com podemos ajudar? ― perguntou Francis interessado.

― Preciso de apenas três dos seus melhores guerreiros, e que não fique no meu caminho.

Dias de TormentoOnde histórias criam vida. Descubra agora