Caminho em trilhos sem brilho
sob a luz dos luares inversos
As cordas do vento eu dedilho
como poeta, servo do universo.
Desdenho de meus sonetilhos,
murmurados em cantos dispersos.
Sentido e poemas, alço-os ao ar
em busca do paraíso profético,
para dormir com o elusivo luar.
Na contramão do senso poético
sem sono sigo sempre a sonhar
rumo a outro castelo morfético.
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Soneto suado
PoetryO suor é a marca da sacanagem na qual mergulha a sociedade selvagem.