Os Três Mundos

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O dia estava claro e fresco como sempre nas ruas de Eterce, o clima era sempre o mesmo, todos os dias. Eterce era um lugar lindo, onde todos eram felizes, lá não havia tristeza nem dores, as ruas eram limpas e brancas como a neve, e as construções brilhavam como as estrelas, e nas ruas desse maravilhoso reino, estava um anjo chamada Celestia, andava com determinação, visto que o Mestre, Grand, a havia chamado para entregar-lhe uma missão.

Como uma boa serva, Celestia sempre recebia as ordens de seu Mestre alegremente, nunca murmurava e estava sempre a fazer seu trabalho com zelo.
Ao se aproximar a sala do trono, Celestia para à porta e em sinal de reverência, se ajoelha e se inclina para frente, ato esse que a doía um pouco as costas, mas já que era para seu Mestre ela não se importava, Celestia se levanta e espera pela abertura da porta, que não se demora, levou um tempo até Celestia se acostumar com o fato que o Mestre era onipresente e oniciente, e assim ele via tudo e sabia de tudo.

A sala do trono era um local deslumbrande, que emanava paz, na entrada tinha um grande tapete branco que seguia até o trono, este que era todo de prata com pedras preciosas, haviam guardas em todo o caminho até o trono, as paredes eram de um bege com detalhes em cinza que transmitiam tranquilidade, o teto era alto, e até chegar no trono havia uma enorme escada, Celestia se desvencilha de seu dislumbre pelo local e inicia seu trajeto até o Mestre, que estava sempre sentado em seu trono a trabalhar.

Ela sobe todos os degraus daquela, aparentemente interminável escada com alegria, parece ser impossivel certo? Por que alguém serviria tão veemente a outro alguém, ao ponto de se sujeitar a tantas ocasiões desagradáveis como essa? Estaria Celestia louca?

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Um pouco longe dali, havia outro reino chamado Aldiffi, esse era o reino dos humanos, no início da criação, todos os anjos vagavam por Aldiffi e ajudavam aquelas pessoas.

A grama era verde, o ar era puro, cheio de árvores, montanhas formosas, haviam lagos e cachoeiras onde os pequenos humanos gostavam de brincar.

Mas os humanos foram mudando, se esfriaram, passaram a destruir tudo aquilo que os foi dado. Então os anjos se entristeceram com aquilo tudo e apanas retornaram para Eterce.

Nos dias de hoje, o céu é cinza devido à grande poluição, há prédios tristes para todos os lados onde humanos tristes trabalham em seus empregos tristes, e assim Aldiffi segue seu rumo.

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Toreter, sendo o último dos reinos é o pior deles, em Toreter não há paz, nem alegria e muito menos amor.

Lá é onde habitam demônios, os humanos os temem e isso os da força, eles se alimentam do medo mas não é apenas desse modo que se alimentam, eles também se alimentam de almas, animais ou humanas, mas é muito mais satisfatório ver um humano sofrer até a morte certo?

Quando os demônios sugam as almas humanas, seus corpos ficam vazios, ocos, e então criam um mecanismo de autodestruição, visto que naquele corpo não mora mais ninguém, na terra eles chamam isso de "suicídio", uma palavra um tanto quanto estranha tanto para anjos quanto para demônios.

Em Toreter, existem lagos de lava pura, chove fogo e o chão era como carvão, bom, pelo menos era assim que os outros reinos o imaginavam.

Toreter era um lugar um tanto quanto normal, tinha um ar sombrio mas não como imaginavam, uma neblina pairava em Toreter 24h por dia e 7 dias da semana, o tempo era contado igualmente nos 3 mundos, lá as árvores vestiam um verde musgo, a grama estava morta, era nítido que ninguém cuidava à uns bons séculos, as construções pareciam estar caindo aos pedaços apesar de estarem daquela forma por muito tempo, o céu estava sempre fechado, nunca houve nem um único raio de sol sequer, apenas o cinza que era característico de um dia nublado.

Andando pelas ruas mal cuidadas e vazias, estava um demônio chamado Benjamin, que era um demônio marcado por sua agressividade, mas ele sentia algo diferente em seu interior, o jovem sabia que era diferente de seus irmãos, seus pensamentos pairavam sua cabeça enquanto ia em direção ao seu superior, Dévilen era seu nome, o rei de Toreter, o demônio mais temido de todos os mundos, haviam varias lendas com seu nome, mas a mais absurda de todas dizia que ele se escondia debaixo da cama de pequenos humanos, Dévilen tinha mais o que fazer!

Um dos criados do rei haviam dito à Benjamin, um mensageiro, que uma mensagem um tanto quanto diferente chegaria á Toreter, e que para mais informações ele deveria ir ver Dévilen pessoalmente, e assim o fez.

Benjamin para em frente à porta de pedra, coberta por uma camada razoável de mofo, mas demônios não pegam alergias certo?

Ele bateu e esperou até que a mesma se abrisse, e quando o fez ele caminhou até o cômodo onde o rei ficava, o teto era alto, mas nem tanto, as paredes, assim como a porta eram de pedra, com teias de aranha por toda parte, o trono do rei, como tudo naquele lugar, também era de pedra, onde Benjamin encontra um Dévilen sentado despreocupadamente, e se curva em sinal de reverência, logo depois Dévilen abre sua boca emanando uma voz grave:

-Tenho uma missão para você, jovem mensageiro.


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⏰ Última atualização: Feb 17, 2019 ⏰

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