3. Quase como um encontro do destino

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Cadê meus comentários? HA HA HA, espero que gostem amores.

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Sasami

— Você está atrasada. — Olho no relógio de pulso que tenho sempre comigo e me xingo ao ver que estou mesmo atrasada, ainda que seja apenas por dois minutos. — O que houve para fazer com que você se atrase? — Pergunta-me Akio curioso. — Não que eu esteja reclamando, mas gostaria de saber qual foi o motivo que a levou a isso.

— Uma garota precisava de ajuda, desculpe meu atraso. — Digo pegando algumas pastas de sua mão vendo que ele está se encaminhando para uma reunião da empresa com alguns funcionários de cargos mais altos.

— Já disse que o atraso não é importante, e sim o motivo dele ter acontecido. — Prevejo que ele começara a fazer milhões de teorias e me preparo para elas. — Encontrou o seu príncipe, ah desculpe, princesa. — Reviro os olhos.

— Sou bi. — Repito pela centésima vez.

— Uma que prefere mulheres, e nem diga aquilo de casar comigo, ou vai arrumar uma encrenca com o Kazuki, ele é mais ciumento do que parece. — Fala, continuando a caminhar calmamente.

— É onde está seu guarda-costas? — Inquiro achando estranho que o moreno não esteja ali para vigiar ele, quando na maioria das vezes não sai nem mesmo para ir ao banheiro. O que entendo que ainda seja um costume de seus dias no exército. — Vocês não brigaram, não é? — Em minha opinião, considero que seja algo impossível de acontecer, se Kazuki consegue lidar com o fato de seu namorado está sempre sendo perseguido por pessoas estranhas, não acho que haja nada que o irritará.

— Claro que não, — Murmura um pouco chateado, e creio que seja por minha conclusão precipitada. — segundo ele estou pálido demais. Ele foi me comprar comida. — Confessa por último, como se estivesse se aproveitando de um funcionário, e imagino quantas vezes ele fica preso nesse dilema, de estar preso entre seu funcionário e namorado.

— Não acho que você esteja pálido. — Digo para tentar continuar a conversa normalmente. — Será que ele não está preocupado por terem passado da conta na noite anterior?

— Fique quieta, ainda sou seu patrão e estamos no trabalho, tente não falar sobre nada indecente aqui. — Rio de lado e concordo. Sabendo que em tese devo ter acertado, ainda que esse não deva ser o motivo para que Kazuki saia o deixando sozinho sabendo que ele teria uma reunião com tantas pessoas.

— Ok. Ainda posso bater nas pessoas? — Pergunto. Faz algum tempo que não tenho trabalhado diretamente com ele, que somente tenho cuidado de sua papelada enquanto Kazuki se encarregou de todo o resto, e não nego que o fardo sobre meus ombros diminuiu. Afinal, sempre pode acontecer algo quando se está ao lado de Akio.

Ser próximo dele enche a pessoa de responsabilidades, mesmo que a pessoa não queira, mas quem veria um amigo sendo assediado e não faria nada? Não sou esse tipo de individuo. Se ver algo assim na rua já faz com que me sinta mal, o que me leva a tentar ajudar, quem dirá com alguém que sempre está ao meu lado, que cuidou de mim e me ajudou de uma maneira sem precedentes, que ainda me ajuda.

Não tem como alguém tentar algo com ele sem que eu faça nada. Se bem que eu não posso fazer muito além de afastá-los e impedir que tentem violar o Akio, porque bem, quando eles vêm a intenção pode não ser essa, porém se não conseguirem resistir partem logo para pior parte dessa dita maldição que ele carrega. No entanto, somente vejo pessoas que não conseguem se quer se controlar, já que, em um momento pude me sentir atraída por seu olhar, mas no fim, o enxerguei com alguém além de se suas perolas violetas, e assim, a atração incondicional se foi.

Indomável (Chance livro 6)Onde histórias criam vida. Descubra agora