Chapter Two: Noodle War

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olá, olá
esse capítulo foi muito difícil traduzir
ele é cheio de informações, tentei deixar o mais simples possível
Ele é narrado pela visão do Taehyung
boa leitura 🥰

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Apesar do pequeno discurso bem intencionado da professora no dia anterior, tudo e todos sobrecarrega Taehyung.

Ele passou a maior parte dos últimos doze meses no hospital, meticulosamente reaprendendo tudo o que podia. Felizmente, não perdeu todo o seu vocabulário, por vezes as palavras apenas escapavam. Era frustrante para ele saber exatamente o que precisava dizer, porém ser incapaz de expressar. Também era difícil mover-se com coordenação, fluidamente, quase como se suas articulações não mais enviassem sinais diretos ao cérebro, às vezes se perdendo ao longo do caminho.

Quando acordou no hospital, foi exposto há uma quantidade excessiva de informações. Era estranho acordar e não saber nada, toda a sua vida condensada em uma série de resumos de seus pais, amigos e médicos. Ele sabia que seu nome era Kim Taehyung, filho único, e dono do melhor cão do universo, Yeontan. De acordo com o álbum de fotos inteiro dedicado ao seu cão, deduziu — sem a ajuda de ninguém — que Yeontan era importante, ele não fez um milhão de perguntas, ou o checou a cada dois minutos, estava feliz em correr com o animalzinho no parque, ou aconchegar-se na cama, coisas simples. Cachorros eram bons.

Taehyung também sabia que tinha dezoito anos, e este era último ano de ensino médio, — embora tenha perdido os primeiros meses —. O último mês poderia ser resumido como "dor de cabeça retumbante", conforme lutou para acompanhar toda a sua escolaridade. Algumas coisas tinham voltado facilmente, com exceção da matemática.

Disseram-lhe que amava música e concordou prontamente. Era estranho ouvir as músicas que as pessoas diziam ser suas favoritas, elas ressoavam com seu gosto de alguma forma, apesar dos sons e letras serem desconhecidos. Seu quarto mostrava que amava anime e mangá, as prateleiras empilhadas até a borda com os dois, passou muito do seu tempo livre lendo e assistindo.

Além disso, algo o incomodava: as coisas que não o contavam; informações pessoais que sua família e nem amigos sabiam, silenciosamente desejou poder conhecer seu antigo eu, talvez conversar um pouco tomando cerveja. Começou a pensar em si mesmo em duas partes: o eu antigo e o novo. Ele pegou o hábito de perguntar mentalmente ao outro Taehyung sobre suas dúvidas: "Nós gostamos dele?" ou "Você gostou deste filme também?"

Seu melhor amigo era Park Jimin, um indivíduo baixinho, fofo e às vezes mandão, que aparentemente era seu amigo desde o jardim de infância. Felizmente, o Taehyung sem lembranças instantaneamente gostou de Jimin, caindo em alguns de seus antigos padrões com relativa facilidade. Era estranho rolar através de suas várias páginas de rede social, olhando para status e tweets que escreveu e selca que tirou. Todos os momentos de sua vida havia sido esquecido. Então, começou a stalkear a si mesmo tentando reaprender as memórias.

Além de fatos básicos da vida e supostos traços de personalidade, Taehyung lutou para fortalecer sua personalidade. Era engraçado ser assombrado por ele mesmo, as memórias, os gostos e desgostos o atormentando. Ocasionalmente, parecia que estava sendo forçado a gostar de algo porque as pessoas falavam isso à ele: "Taehyung, você gosta disso", "Você não gosta de fazer isso". Talvez seja por isso que se sentiu tão atraído pelo misterioso Jeon Jeongguk, a única pessoa que expressou inveja a sua situação.

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