001. prologue

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- Jimin, me escute - falou Chunghee. Há quantos anos eu não chamo ele de pai, e pensar no motivo fazia meu coração doer. Crescer ao lado de pessoas que não me querem por perto, ou ao menos me querem por utilidade. Isso doía. -, você um dia assumirá esse cargo, as pessoas te veneram - aquilo era verdade. Nunca havia tido um presidente neste país que ao menos a população apoiasse, ou queresse (sem ser a força) votar.

- Isso é a sua definição de democracia? - digo sem hesitar, - Chunghee, a monarquia absolutista já acabou - dou um sorriso sarcástico. - Esse poder hereditário seu - coloco meu dedo em seu peito, afrontado-o -, não existe mais. - ele segura meu pulso com força e a hesitação que antes eu havia segurado, tinha se tornado incontrolável. A força que ele colocava no meu braço era tanta, que eu sentia meus ossos rangendo. Era ele. Ele era meu principal inimigo. A pessoa que eu sentia um ódio tão grande, que chegava a palpitar. Babaca. Um completo babaca pelo que tinha transformado aquele país.

- Minha presidência. Minhas regras. Meu país. - ele disse entre dentes, me olhando com doçura, mas, era aquele olhar doce maquiavélico.

- Seu país - ri alto, deixando ainda mais furioso aquele que me apertava com ódio. - Quem governou isso por séculos foi a minha vó, seu idiota - após a ofensa, o mais velho me apertou ainda mais. Com mais força, me deixando cada vez mais fraco.

- Park Chunghee! - gritou minha mãe, abrindo a grande porta do escritório. - Solte seu filho agora. - ela ordenou. Seu ponto fraco, eu já sabia. Park Sooyeol. Ela mandava nele de um jeito que eu não entendia. Ele não escutava nem á Deus, mas a minha mãe sim.

- Dessa você escapou - ele sussurrou no meu ouvido, rouco, enquanto soltava meu pulso. Circulei meu pulso avermelhado com a outra mão, fazendo uma simples massagem, aliviando a dor. -, mas na próxima... - ele falou em alto e bom tom. - Boa sorte, Park Jimin.

forbidden for me {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora