Radioactive - Julian Draxler

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- Olhe para mim quando eu estiver falado com você. - disse entre dentes enquanto apertava cada vez mais meus braços.

Continuei com a cara virada, não ia dar esse gostinho de obedecê-lo.

- OLHE PARA MIM. - e então soltou um dos meus braços e trouxe sua mão livre ao meu maxilar, o virando bruscamente me fazendo olhá-lo.

- Está me machucando, me solta! - tentei empurrá-lo, mas o homem era uma maldita parede de músculos.

- Você me deve obediência, entendeu? - disse raivoso enquanto invertia nossas posições, me prensando na parede da sacada.

- Nunca irei me curvar à você, NUNCA! - o olhei com raiva.

- Sua...- e antes que terminasse sua frase, finalmente consegui afastá-lo e corri para a porta do quarto.

Estava prestes a abri-lá quando senti seus braços me agarrarem fortemente e fui lançada sem delicadeza alguma na cama, Julian subiu em cima de mim me prendendo com seu peso, o estapeei, mas logo tive minhas mãos aprisionadas acima da cabeça.

Esperou eu cansar de lutar e então me encarou seriamente, seus olhos eram pura ira, quando me dei conta disso, temi. Estava a sua mercê e no fundo o temia.

- Tente fugir de mim mais uma vez e verá um lado meu do qual vai se arrepender. - ameaçou.

Engoli em seco, pela primeira vez sentindo medo dele.

Então sua mão livre veio subindo lentamente por minhas coxas, levantando ainda mais a curta camisola que eu usava, até chegar em meu rosto, o qual começou a acariciar enquanto me observava. Segui impassiva e com a cara virada, não iria mostrar que isso estava mexendo comigo.

- Olhe para mim. - ordenou autoritário e com a voz rouca.

Continuei na mesma posição.

- Você gosta de me irritar, não é? - virou meu rosto e me encarou, e então vi seus olhos brilhando de luxúria.

Algo em mim se acendeu, mas por breve segundos, tamanha a raiva que eu sentia do homem a minha frente.

- Me deixe em paz! - digo por fim, já estava cansada disso tudo, e pensar que era apenas o começo.

- Deixo, desde que cumpra seu papel. Você vai descer hoje e fazer o que tem de ser feito, sem choro dessa vez. - e então me lança um sorriso sarcástico.

Me sinto humilhada, o que não era nenhuma novidade na minha vida.

- Se eu me deitar com aqueles homens estarei livre? - pergunto e sinto o seu aperto em minhas mãos mais forte.

Julian fecha os olhos e ri por alguns segundos, e então me encara mais uma vez.

- Você não vai se deitar com ninguém antes de mim. - diz malicioso enquanto passa seus dedos nos meus lábios, tento virar o rosto novamente mas sinto sua mão me impedindo - Não precisa ter medo, sei que nunca teve nenhum homem antes, e prometo tentar ser paciente, hum? - deposita beijos molhados em meu pescoço.

Sinto meu corpo reagir. Inferno!

Me concentro em repelir tais reações e penso em como escapar dessa situação toda.

- Prefiro me deitar com qualquer homem do que você, posso até dizer que prefiro a morte. - despejo todo veneno que posso com a intenção de feri-lo, e funciona.

Julian interrompe os beijos e se volta à mim bruscamente, apertando cada vez mais meus pulsos.

- Sinto lhe informar, mas se não se deitar comigo, não o fará com mais ninguém. - diz raivoso.

Eu o havia atingido, e agora era minha vez de rir. Um magnífico e enorme sorriso estampava meu rosto, e Draxler percebeu. Agora ele era a piada aqui, e isso o deixou com mais raiva ainda.

Então um Julian furioso rasga minha camisola abruptamente, me assustando e por pouco não me machucando, deixando-me apenas de lingerie. Aproveito a brecha de estar sem sua mão me prendendo e tento mais uma vez fugir. E mais uma vez falho miseravelmente. O homem foi ágil em me aprisionar em seu aperto novamente.

- Me larga! - digo me debatendo e com esperança de que, dessa vez, ele atendesse meu pedido.

- Você precisa de um bom corretivo pra aprender a me respeitar. - diz enquanto passa a mão em meu seio, logo em seguida o apertando - Pare de se mexer! - ordena.

Solta meus pulsos e desce sua mão lentamente até o meio das minhas pernas, protesto as fechando e então Draxler me lança um olhar perverso.

Julian sai de cima de mim, se ajoelha no colchão e abre minhas pernas com violência, passeia suas mãos pelas minhas coxas, enquanto as acaricia e aperta.

Gemo involuntariamente e me recrimino por isso.

Começa a beijar minhas pernas desde sua base, até que enfim chega em minha virilha. Beija meu sexo por sobre a calcinha enquanto me encara, seus olhos eram mistura de desejo e malícia.

Meu corpo se arrepia, e Julian nota. Sinto raiva por não pode controlar isso.

Tira minha calcinha lentamente, sem quebrar nosso contato visual, a joga em qualquer canto do quarto e então volta a se concentrar em meu sexo. Sinto seus lábios quentes como o inferno me tocarem, e então estremeço.

Ainda tento usar o pouco de sanidade que me resta fugindo, mas Draxler segura meus quadris fortemente.

Sinto sua língua me massagear e me rendo. Dá leves sugadas em meu sexo, alternando entre lamber e chupar, tira uma de suas mãos de meu quadril e acaricia minha coxa. Sinto sua língua dentro da minha boceta e aperto os lençóis tentando me controlar, o que estava sendo difícil considerando que Julian era bom demais no que fazia. Sobe sua mão até meus seios e os começa a apertar, aumenta também o aperto na minha coxa e acelera o ritmo da sua língua.

Fecho os olhos com força arqueando o corpo, sentindo meu orgasmo chegar. Quando atinjo o clímax, caio exausta na cama. Ainda estava fraca do oral que havia acabado de receber, quando Julian vem subindo lentamente em cima de mim, deixando um rastro de beijos e mordidas pelo meu corpo.

Por Deus, chega!

Draxler beija meus seios e pescoço, até que então chega na minha boca, me encara por alguns segundos com seus, agora calmos, olhos castanhos, e em seguida o sinto invadir minha boca sem pedir permissão. Uma de suas mãos apertavam minha nádega enquanto a outra segurava minha nuca, sugávamos um a língua do outro e assim ficamos até que nos faltasse ar.

Eu o odiava por me fazer sentir tantas coisas, e me odiava por ser fraca.

Estava sem saída, e a mercê de um mafioso.

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