Stockholm Syndrome/Lauren Intersexual

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Achei que tinha uma capa pra essa, mas eu não lembro de ter feito huahauahauhuahauhuahu.

Enfim, espero que gostem, eu tentei algo diferente não sei se deu certo hauahuahahau, enfim beijos.
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Camila Cabello's point of view

Desliguei as luzes da minha sala, tranquei a porta, desliguei as luzes da recepção e então entrei no elevador.

Me despedi de alguns seguranças no decorrer do térreo e caminhei para o estacionamento que ficava ao lado.

Ao chegar no mesmo, andei até o meu carro e pude então sair dali.

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Ao estacionar o carro na calçada da minha casa, saí do mesmo e mexi em na bolsa atrás da chave de casa. Estava trancando o carro, quando senti algo em minha cintura seguido de uma voz rouca rouca e feminina.

-Se você olhar para trás, essa vai ser a última vez que ficará de pé. -Senti a sencação de pânico me espancar, eu nem sabia definir o que estava acontecendo. -Destrava o carro e entra bem devagar. -Fiz o que ela pediu e respirei fundo.

Eu estava sendo assaltada ou sequestrada por uma mulher, isso chegava a ser uma piada. Ela entrou do outro lado e apontou a arma na minha direção me fazendo entrar em estado de choque.

-Dirige, vou te indicar o caminho. -Eu encarava a arma como se fosse uma cobra, de fato talvez se comparasse.

Eu nunca fui do tipo que frequentava as aulas de tiro com meu pai quando ele levava meu irmão, sempre fui a garotinha que ficava sentada no seu colo no jogo de baseball e dormia o jogo inteiro, mesmo com toda a zoada e alganzarra que se fazia ao meu redor.

-Você não ouviu sua vagabunda?. -Ela gritou esticando a arma para minha cabeça e eu rapidamente voltei a mim e coloquei a chave na ignição.

O carro não queria ligar, uma bala poderia atravessar a minha cabeça em dois segundos e o maldito carro não queria ligar.

-Desce. -Ela ordenou e eu a olhei. -Você é surda ou o que?. -Saí do carro rapidamente e olhei ao redor, não havia ninguém na rua, maldição.

Ela apareceu na minha frente e segundos depois tudo ficou escuro, ela havia me vendado. Senti suas mãos segurarem meus pulsos com força e ela me amarrou me puxando em seguida.

-Sem gracinhas. -Ela murmurou me empurrando e eu senti o estofado do banco embaixo de mim e respirei fundo sentindo-a colocar o cinto em mim. Minutos depois, o carro estava andando e eu sentia que ela ainda apontava a arma para mim.

O carro era automático, então não precisava passar a marcha, exatamente por esse motivo que ela tinha aquela maldita arma apontada para mim. Eu tentava pensar, mas a minha cabeça gritava insistindo que eu morreria aquela noite.

Demorou muito para o carro finalmente parar e ela desligá-lo. Alguns segundos depois eu estava sendo arrastada para sei lá onde, mas tinha cheiro de madeira e verniz, pelo menos era um cheiro um pouco bom. Ela me empurrou novamente e eu senti a dureza de uma cadeira e logo em seguida ela tirou minha venda e eu pude ver que estávamos em um tipo de galpão.

Ela estava com um celular no ouvido e tinha uma cara brava, ela era bonita e tinha olhos verdes. Seu cabelo era curto, um pouco abaixo dos ombros, usava um blusão preto sem estampa e uma calça jeans.

-Oi. -Ela falou quando a outra pessoa do outro lado atendeu. -Estou com a putinha. -Revirei os olhos e comecei a observar o lugar, eu estava realmente sendo sequestrada?Mas que porra. -Eu não sei dizer, espera...Oh sua vagabunda. -Ela me chamou e eu virei a cara com raiva.

Several Shots - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora