The World Against Us

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Voltei muito rápido, eu sei, mas ficar sem internet é ter muita inspiração kkklkk.

Eu quis trazer um pouco da realidade, então está aí ok?Não muito real, mas é isso aí.

Tem uma frase nessa One, que é uma referência à um filme muito bom, se você teve infância vai lembrar. Se acertarem, dedico o próximo cap à vocês, um beijão.
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Camila Cabello's point of view

Oi, eu sou a Camila. Eu poderia inicar um diálogo e contar uma vida perfeita, mas, hoje vai ser diferente. Acho melhor você se sentar, pegar um copo com algum líquido que preferir beber enquanto eu te conto a minha história, eu prometo que você não vai se arrepender em escutar.

Bom, tudo começou, quando eu tinha dezesseis anos e morava em São Paulo, no Brasil.

Eu vivia em uma rotina normal, estudava pela manhã e o resto do dia ficava em casa, com a minha irmã Sofia. Minha mãe trabalhava o dia inteiro e só estava em casa à noite, meu pai, chegava um pouco depois dela.

Como eu era a mais velha, eu tinha que fazer tudo, arrumar a casa milimetricamente, fazer a comida e todo o resto, enquanto Sofia, com seus seis anos de idade, só assistia TV.

Vou contar um pouco sobre o meu colégio, não era o estilo americano, com líderes de torcida, jogadores de futebol e nem nada desse tipo de filme americano. Era só um colégio do estado, com uma qualidade de ensino mediana, com pessoas meio loucas que eu considerava como amigos.

Bom, está aí uma coisa, amigos. Eu tinha um monte deles, mas era irônico o fato de eu estar rodeada de pessoas e ainda assim, me sentir sozinha.

Como Dinah - a minha melhor amiga - sempre dizia, eu era a sapatão do grupo. Óbvio que não existia só eu, até porque ela também era lésbica, só que ela gostava de passar na minha cara.

Eu não era assumida nem nada do tipo, ao menos para meus pais, eles eram rigorosos demais com esse tipo de coisa, eu simplesmente tinha medo de tomar uma surra que me deixaria roxa, então simplesmente fingia ser hétero pra eles.

Não falarei os nomes dos meus amigos, pois daria uma lista de convidados de casamento, sério, são muitos. Amigos?É, sei lá, colegas, amigos, eu não me importo com essa rotulação, se me fazem rir, são meus amigos.

E hoje estava eu, nada diferente como sempre, estava na aula de matemática, não era nada boa com exatas, eu era simplesmente horrível e não entendia nada, só fingia e as vezes dava certo.

A minha professora se chamava Juliana, ela tinha vinte e oito anos e era bem legal, sempre divertia a gente com suas histórias matemáticas e voltava a explicar o assunto quantas vezes fosse preciso, para nos fazer entender, eu gostava muito dela.

Eu sentava na segunda cadeira da terceira fileira, ficava um pouco à frente da mesa do professor. Óbvio que, ninguém ficava sentados em fila indiana, todo mundo sentava em dupla, trio ou até mesmo quinteto, depende da quantidade de amigos que você tivesse.

Particularmente, eu não sabia dizer com quem eu sentava, todos os dias algum amigo meu reversava, eles sentavam ao meu redor, pra ser exata.

O sinal do primeiro horário bateu e a professora catou suas coisas dando tchau para quem já saía como doidos da sala. Peguei meu celular e meu fone e então caminhei ao lado de Dinah, Normani e Troye para a porta da sala.

Pegamos uma cadeira e ficamos sentados conversando de coisas muito aleatórias, tipo sexo, era o que Troye mais falava.

-Eu não entendo nada de sexo, para de falar disso, seu doente. -Normani disse empurrando sua cabeça.

Several Shots - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora