Jack P.o.v
Tá... Da onde eu tive coragem pra beijar a bochecha dele? Eu devo estar todo vermelho, porque eu estou sentindo minhas bochechas queimarem. Entro em casa e corro pro quarto, indo direto pro banheiro.
- Caralho, que tomate - Falo me olhando no espelho.
- HOJE EU VOU DANÇAR, E NÃO VOU PARAR... - Minha mãe entra no banheiro cantando/berrando.
- Yuke - Me encosto na pia e olho pra ela.
- CORPO VAI MEXER, VEM QUE VAI ROLAR. XANA. E COLA NA MINHA, XANA. E COL' - Interrompo ela rindo.
- Ué, qual o motivo do riso agora?? - Ela parar de cantar.
- "Xana" - Começo a rir mais.
- E não é assim? - Ela desliga a música
- É "vem e cola na minha, CHEGA" - Paro de rir pois já estava sem ar.
- Ah... Errar é humano.
- Pagar mico é ser palhaço... pera que? - Não entendo o que eu digo.
- Que? - Fica confusa.
- Sei lá.
- Eu hein.
- Hum.
- Hum. - Dá de ombros e sai do quarto.
- Lindo diálogo - Fico confuso e entro no box.
Ligo o chuveiro e sinto a água quente descer pelo meu corpo e começo a lembrar do beijo que dei em Finn, começando a ficar com vergonha novamente. Péssimo idéia fazer aquilo, vou dormir todo vermelhinho hoje.
Pego o sabonete e passo em meu corpo, chegando em meu membro, largo o sabonete e começo a me masturbar devagar, imaginando Finn em meu lugar. Aumento o ritmo com a mão e mordo o lábio inferior.
- Ta batendo punheta, é? Sua comida tá lá na mesa, se não quiser comer, morre de fome - Fala rápido e sai.
Reviro os olhos quase os fazendo cair e bufo, tiro a espuma do corpo, desligo o chuveiro e pego uma toalha. Me enxugo e a enrolo em minha cintura, saindo do box e indo pro quarto.
Pego um moletom e o coloco, saio do quarto, desço as escadas e vou pra cozinha. Sento na cadeira e começo a comer.
[...]
Coloco o prato na pia e desligo a luz cozinha, e saio de lá, apago a luz da sala e corro pro quarto mais rápido que Usain Bolt, nunca se sabe quando uma alma quer puxar a gente.
- Tudo isso é medo - Minha mãe aparece na porta do quarto.
- A senhora quer me ver morto? Eu me mato! Só não precisa querer fazer eu ter primeiro um ataque cardíaco, credo - Coloco a mão no peito.
- Fantasmas não existem, bobinho, boa noite - Ela vem até mim e me dá um beijo na bochecha.
- Boa noite - Sorrio e entro no quarto, trancando a porta - Ela tem razão... fantasmas NÃO existem.
Deito na cama e abraço meu urso de pelúcia junto com meu celular.
- Se algum fantasma vier, eu protejo vocês, ok?
[...]
Sonho On
Acordo em um lugar todo branco e me levanto um pouco assustado.
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Clerk ⋆ Fack
Novela JuvenilOnde Jack precisa de um emprego e consegue como atendente em uma bilheteria de cinema Ou Onde Finn gosta de ir ao cinema com sua esposa e começa a se aproximar do novo atendente.