Capítulo 3:

11 0 0
                                    

CONGELADOS EMBAIXO D'ÁGUA

Após retirar a flor da terra, o jovem sapo caminha tentando encontrar a lagoa da qual tinha sido abandonado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Após retirar a flor da terra, o jovem sapo caminha tentando encontrar a lagoa da qual tinha sido abandonado. Durante muito tempo, o sapo ficou naquela ventania, até começar a passar-mal.

- Me abraçe, sapo. Te aquecerei.
A flor disse.
- Não posso perder tempo, flor. Você não pode morrer.
Negou.
- Me abraçe, sapo. Nós dois precisamos nos aquecer.
- Não posso perder tempo, flor. Irá cair neve em você se pararmos.
- Me abraçe, sapo. Eu juro, não vou morrer, e se sim, você não é culpado.

O sapo fez um ninho de folhas, sentou-se e veio a abraçar a flor.
Após a ventania passar, eles olharam ao redor, e voltaram ao caminho a fim de achar a lagoa.
Ao chegar lá, o sapo entrou em estado de choque absoluto. Os sapos estavam mortos, pareciam estátuas de gelo, uma Pompéia dos sapos.

O sapo ficou mais triste por ver os girinos, congelados, embaixo d'água. Ele não sabia qual expressão e sentimento ter; apesar de serem todos da mesma família, eles o zombavam, até a própria mãe. Ele só virou para trás e, começou a andar.

Flor de SapoOnde histórias criam vida. Descubra agora