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o verde glacial

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o verde glacial

d • h

[Ps: esse capítulo é mais como um piloto, a linguagem será um pouco diferente (à partir do II) e pode haver alguns erros nesse capítulo. Não desistam da fic por isso, por favor.]

Harry andava em um corretor enorme, com figuras cobertas pela escuridão da noite, janelas enormes que chegavam a pouco do teto, o piso liso e com um ar sombrio, armaduras postas ao lado da parede. Aquilo parecia não ter fim.

A chuva parecia anunciar o fim dos tempos. Harry sentiu seu corpo parar quando um clarão, feito pela tempestade, se fez no corredor iluminado por segundos aquela imensidão. Deu para notar toques de verde floresta em um tom escuro por todo o lugar. Harry criou coragem e continuou.

Chegou em frente a uma porta enorme, havia cobras esculpidas em sua borda, tons de verde em meio a madeira e diferente do que Harry pensava nenhum soldado ao lado dela, talvez Harry tivesse a esperança que se alguém estivesse alí teria piedade dele e o ajudaria a fugir mas não.

O coração de Harry já tinha batido o mais rápido que podia, ele já estava à mercê do fim de sua liberdade. Harry já tinha aceitado aquilo.

Harry seria entregue a um rei, não um rei qualquer, Draco Malfoy, o diabo verde como chamavam. Não era o tipo de cara que alguém queria ser ver assim, entregue. Harry nunca teve preferências para os caras que eram oferecidos a ele como par, mas Malfoy era algo inimaginável, literalmente ninguém queria se quer uma troca de olhares com aquele ser.

Harry sabia que devia entrar logo. Pôs a mão na porta fria e à empurrou. Fez se um som e ele adrentara em um quarto maior do que sua vista podia alcançar em horizontal. Seus olhos azuis foram direto ao teto, de algum modo tinha a impressão de um tom de verde jade, cobras novamente presentes na aparência daquilo.

Sua visão desceu focando em uma cama no final do quarto, exatamente no meio entre ele e a cama havia um tapete em tons de verde quase negro, a cama cinza era incrívelmente graciosa, a cabeceira com um ar bruto em tons de dourado, os pés do móvel em formato de cobras também douradas. Havia tochas em todos os lados, ilumindo cada canto daquele quarto. Harry não teve tempo de reparar nas janelas, duas do lado direito do quarto, outras duas no esquerdo e uma sobre a cama, quando outro clarão se fez e revelou no canto do quarto uma imagem de um homem sentado em uma poltrona ao lado de uma estátua de Medusa, algo que já não era estranho para Harry, desde sua chegava via imagens de cobras em todos os cantos, não era de se impressionar ver uma estátua assim.

Saindo do único lugar escuro do quarto, Harry pode ver em completo aquela imagem. Estava alí o pior dos reis, o diabo verde, o filho de Medusa, o cobra rei, Draco Malfoy.

Luxúria Esmeralda [DRARRY]Onde histórias criam vida. Descubra agora