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Depois de muito tentar, desisto e me levanto da cama.

- É... dormi fora de casa não é para mim.

Sem muita opção descido beber um copo de água na cozinha. Apesar do clima agradável resolvo me cobrir com o lençou. Tendo a certeza de que se dona Nina me visse assim, com certeza me chamaria de fantas...

- Minha nossa... Digo ao ver uma bola de pelo passar por debaixo de minhas pernas. Levo um tempo para perceber de que se tratava de um filhotinho de gato.

- Você me assustou garota. Acaricio o pelo macio da gata que insistia em ronronar ao meu redor.

- Deve estar com fome?. Vamos.

Levo a gatinha até a cozinha na qual quase não encontrei. Por conta dos corredores da imensa casa serem muito parecidos. Chego a me perguntar como ele consegue morar aqui sozinho. Eu não conseguiria, afinal fui criada em uma pensão onde sempre havia algo acontecendo. A visinha descobrindo as traições do marido ou alguém sendo expulso a vasolradas do pequeno bar.

Mais uma vez sou interrompida pela gatinha.

- Ok ok... aqui está. Falo ao lhe dar o pequeno pote de leite. Que pelo visto lhe agrada bastante. Vou até a prateleira e tento pegar um dos copos, mas mais uma vez tudo cai. Fazendo me acreditar que hoje não era meu dia de sorte como Luminus disse.

- Aí!. Esclamo ao retirá um pedaço de vidro que entrou em minha coxa. Não me pareceu uma boa ideia, não depois de ver o sangue escorrer sem parar.

- Ella?. Meu Deus o que você fez? Ele se aproxima e me ajuda a sentar da bancada.

- Nada demais, eu acho?.

- Você acha? Luminus sorrir. Venha vou lhe ajudar a estancar esse sangue tenho curativos em meu quarto, Sem demora me leva em seu colo escada ácima.

Em seu quarto percebo a paixão de Luminus por quadros.

- Você deve conhecer ótimos pintores.

- Na verdade são todos de minha autoria. Diz ao se aproximar com uma maleta de curativós.

- São lindos.

- Obrigado. Mas agora peço que não se mexa, ira arder um pouco. Seguro em seus ombros ao sentir o líquido amarelado fazer efeito, mas rapidamente Luminus coloca um curativo.

- Agradeço. Acho que você nunca conheceu alguém tão desastrada.

- Não mesmo, mas estou adorando conhecer. Diz ao beijar minha mão.

Sem graça mudo de assunto. - O que fazes da vida.

- Eu... sou químico.

- Vejo que tem múltiplos talentos. E por um acaso é pianista também?.

- Com certeza. Venha lhe mostrarei. Fala ao deixar de lado sua maleta.

- Estava brincando não acredito que tem um piano. Digo ao acompanhar lo até uma peque sala ao lado. Nela se encontra um brilhante piano negro. De teclas tão delicadas que fico surpresa.

- Sentece no sofá.

E assim faço ficando de frente ao piano onde Luminus toca uma bela melodia.

(...)

As horas se passam até que sou desperdada por ele.

- Ella? Posso lhe levar para cama?

Sem conseguir falar por conta do sono concordo com a cabeça. Sinto as mão de Luminos me carregar até uma cama macia e ao olha ao redor vejo que é seu quarto.

- Se quiser eu posso dormir no sofá. Diz suavemente ao sentar na beira da cama.

- Pode ficar. Digo por não achar certo o dono casa dormi no sofá. A final Luminus vem me ajuntou desde o começo, e por mais estranho que seje confio nele.

- Só um minuto. Vejo o ir até uma gaveta e trazer um lençou de seda branca para nós cobrir. E assim adormeci ao lado dele que a todo momento acarisiava meus cabelo ao cantar uma bela e estranha melódia.










The angel redemptionOnde histórias criam vida. Descubra agora