The Bad Boy is my half brother

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 Eu me sinto como Harry-o-cachorro hoje. Agora entendo sua tristeza depois que tiramos os chinelos de seus dentes, ele se sente sozinho porque nós estamos tomando a única coisa que ele realmente ama. Isso é ruim, muito ruim mesmo.

  Estão tirando Harry de mim, sim, já faz uma semana que eu não o vejo diretamente, as vezes posso ter um vislumbre de seu estado bêbado, mas somente isso. Ele não fica mais em casa durante o dia e a noite, somente as madrugadas e agora que eu não durmo mais em seu quarto não temos mais contato suficiente. Ele não trás mais garotas para seu quarto, mas eu posso sentir no outro dia o cheiro de perfume feminino em suas roupas jogadas na sala.

  Harry se perdeu completamente em seu próprio mundo e os machucados em seu rosto se tornam cada vez mais constantes.

  É por isso que tomei uma decisão; Harry vai voltar á ser o Harry nem que eu tenha que obriga-lo a passar 24h em casa.

  Mas, será que esse não é o verdadeiro Harry? Quer dizer, antes de morar em sua casa eu já escutava rumores sobre sua vida agitada, mas assim que ele passava pela porta se tornava outra pessoa, ele se tornava o Harry doce para as crianças e rude para mim.

  Agora ele nem ao menos olha em nossa cara.

  Empurro a porta do quarto ouvindo o barulho do chuveiro e o cantarolar de Harry. Se quarto está como na última vez em que entrei, a cama bagunçada e os objetos desorganizados. Eu rolo meus olhos pelo lugar e vejo o aparelho preto em cima de sua mesa.

  "Como eu pensei" eu sussurro enquanto faço me caminho até seu celular.

  Não tem senha, ele iria esquece-lá de qualquer forma.

  Deslizo a ponta do indicador pelos contatos e paro quando vejo a lista de C's. Há vários nomes de garotas, mas eu acho rapidamente o número que eu vim procurar. Digito o numero no meu celular e respiro fundo ao ouvir o som da água parar e Harry se movimentar em seu banheiro.

  Olho para Noturno deitado na cama e levo o indicador até os lábios pedindo pelo silêncio. O que eu posso fazer? O gato traíra preferiu o travesseiro de Harry do que sua própria dona.

  Eu disco o número e fecho a porta devagar.

  "Alô?" uma voz fortemente assustadora diz do outro lado da linha.

  Suspiro e deslizo pela parede.

  "Chad?" eu pergunto e torço para que ele reconheça quem eu sou "Eu preciso da sua ajuda"

                                                                         *

  O carro amarelo para na escuridão e eu olho para fora da janela. Tess bufa ao meu lado e eu reviro os olhos ao perceber que a garota está hesitante. Ela não sabe porque estou aqui, mas eu precisava de uma carona e ela é a única pessoa conhecida que tem uma carteira de habilitação verdadeira - e mesmo assim ainda acho que rolou um Subordinada.

  "Você não vai me contar?" ela pergunta.

  Eu balanço a cabeça negativamente e tento conter sua curiosidade.

  "Tess, você é minha melhor amiga, mas isso é realmente uma coisa que eu devo resolver sozinha e, além disso, não tem nada com o que se preocupar" digo seguida de um suspiro "Eu estarei de volta em uma hora, só tranque as portas e não encare ninguém"

  Ela cruza os braços e acena.

  Dou um pequeno nó no cachecol e ando pela noite fria, a porta cinza escura está erguida em minha frente e eu dou alguns soquinhos até o rosto de Chad e sua cicatriz aparecerem em uma fenda. Ele pisca e abre a porta me puxando para dentro.

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