Horns like devil (Daryl Dixon)

Casa

Daryl Dixon

Pela manhã dominique estava ao lado de Daryl, o sol começava a nascer no horizonte e a brisa fria ia de encontro a eles bagunçando os cabelos preto da mulher silenciosa.

Junto dos dois estavam mais duas mulheres que Daryl tinha uma vaga memória do dia anterior, mas não sabia o nome delas, sabia apenas pela forma como se abraçaram que certamente estavam juntas.

Daryl analisava aquele lugar minuciosamente tomando notas mentais de tudo aquilo que achava ser importante;

Os muros eram fortificados com grandes placas de aço e os homens nos postos de vigia andavam fortemente armados.

A comunidade era grande e ele não fazia ideia de quantas pessoas viviam ali, mas pela movimentação ele julgava serem algumas centenas.

Ele notou também notou o movimento intenso dentro dos muros, eram pouco mais de cinco da manhã, o sol sequer tinha nascido e as pessoas já estavam a todo vapor; havia crianças correndo pelas ruas, pessoas no muros fazendo reparos, homens e mulheres descarregando um pequeno caminhão com o que pareciam ser chapas de ferro e um leve aroma de pão fresco começava a se espalhar pelas ruas.

Dominique estava distante naquela manhã, foi a primeira coisa que Daryl notou, não tinha sorrisos maliciosos ou piadas debochadas, ela estava sempre a dois passos de distância dele e sempre parecia estar longe dali.

Quando chegaram ao portão Daryl pode ver duas motos estacionadas próxima a saída da comunidade, uma delas sendo sua moto. Tom estava ali e parecia guardar algumas coisas nos veículos — o que certamente atraiu a atenção do caçador e o deixou curioso.

Ele sorriu quando notou a aproximação do grupo, mas seu sumiço desapareceu de seus lábios quando seus olhos encontraram Dominique, ele a investigou com os olhos por dois segundos antes de se afastar dois passos das motos.

— Obrigada Tom, pelo menos para isso você serve. — Ela disse em um tom jocoso.

— Dominique...

A loira começou, mas foi interrompida pelo garoto que levantou a mão em um pedido claro para que ela parasse, confusa ela se calou.

— Vá se fuder Dominique. — Foi a resposta do garoto seguida de um dedo do meio.

Dominique permaneceu silenciosa, mas um sorriso mínimo nasceu em seus lábios, seus olhos analisaram a moto e ela deu de ombros.

— Mandei que preparam as motos, carro é devagar demais pra te acompanhar caso você queira fugir.

Ela disse sem ao menos dar ao trabalho de olhar para Daryl. Dominique subiu em uma das motos e jogou algo para Daryl que por puro reflexo apanhou rapidamente, ele abriu a mão apenas para ver a chave de sua moto.

— Vem garoto. — Ela chamou Tom.

Ele não esperou muito e sentou-se na garupa da moto de Dominique, rodeou a fina cintura dela com seus braços e a apertou levemente.

— Pronto para ir? Não tenho o resto dos meus dias aqui. — A voz dela soou séria e um tanto jocosa.

Daryl lhe lançou um olhar furioso, mas acabou por sentar se em sua moto sentindo que de alguma forma tinha parte de si de volta, sua besta estava em suas costas e suas facas presas ao coldre, mas ele ainda sim não acreditava que estava solto — foi tudo fácil demais, e nada naquele novo mundo era tão fácil assim.

Os portões da comunidade se abriram após um assovio de Dominique. O barulho da moto de Dominique foi o primeiro som que cortou o silêncio seguido pelo de Daryl.