Vampire Secrets

Capítulo 1

Universidade nem sempre é aquilo que eu esperava, principalmente o meu curso que é letras. Em filosofia eu esperava aprender histórias reais, factos que realmente aconteceram, não historinhas bobas sobre vampiros e lobisomens, alias isso é tudo uma enorme idiotice. “Claire, isso não é bobagem pode ter acontecido!” é claro, que não. Isso é só um mito que alguma tribo retardada criou nos tempos antigos. Eu realmente não tinha paciência para esse tema, e o pior de tudo é que ele se repetia duas vezes por ano. E aqui estava eu, sentada na mesa do refeitório sem saco nenhum para voltar a aula e escutar o professor Dean falar sobre demónios, vampiros e as bobagens todas. Com muita força de vontade (e pensamento sobre o meu futuro) eu levantei e voltei pra sala.

Dean – Atrasada de novo Claire?

Claire – Me desculpe Dean, você sabe que eu não sou rápida em escadas – me joguei na carteira.

Dean – É pra isso que existe o elevador.

Claire – É, quando ele não esta cheio.

Dean – Tudo bem, alias você já entrou – sorriu simpático como sempre – ok turma, agora vamos voltar ao assunto que a senhorita Turner tanto odeia.

Discretamente coloquei meu fone, claro jogando os cabelos por cima para ninguém perceber. E como o resto da aula foi só isso, eu curti bastante as músicas dos The Beatles, Justin Timberlake e outros. Quando o sinal bateu eu fui a última a ir embora, era amiga do Dean até porque ele não era tão mais velho que o resto, por isso era o melhor professor. Caminhei tranquilamente pelo estacionamento, que estava vazio, mas eu não tinha medo. A única coisa ruim era que a minha casa era afastada de toda a civilização possível em Holmes Chapel. Mas era um presente dos meus pais, e eu não tinha dinheiro pra pagar outra. E eu morava sozinha com a minha mãe, numa vila com o máximo de 10 moradores. Passei pela pequena “floresta” e finalmente cheguei no meu fim de mundo. Estacionei o carro no quintal e entrei.

Claire – Mãe? – joguei as chaves na bancada – Mãe eu cheguei!

Subi as escadas, procurei nos quartos, banheiros, até no sótão e ela não estava em lugar algum. Liguei pro celular dela, mas ele estava na cozinha então não deu em nada. Então eu me lembrei da Darla a minha querida rodada vizinha, mas ela era gente boa. Toquei a campainha e ela demorou pra atender, e quando atendeu, tava de roupão.

Claire – Er… Darla você viu a minha mãe?

Darla – Ela chegou do trabalho e depois eu só vi ela no quintal.

Claire – Ata, obrigada.

Darla – De nada mas porque?

Claire – Não acho ela em nenhum lugar.

Darla – Como eu disse, talvez ela ta no jardim.

Claire – Ok, obrigada Darla – Olhei atrás dela – Banner como vai?

Banner – Bem, tirando os problemas de sempre.

Claire – Teve ataque de animais de novo?

Banner – Sim querida, mas dessa vez foi na capital o que preocupou muita gente.

Claire – Ninguém consegue matar esse animal não?

Banner – Ele é rápido demais.

Claire – Alguém tem que ser mais – ele assentiu – bem eu vou indo.

Banner – Ah querida – olhei pra ele – você pode dar carona pro meu sobrinho? Ele vai se mudar amanhã cedo pra cá e não conhece as redondezas como você.