Tem gente que diz: você pode fazer "qualquer coisa" entre quatro paredes (acho que os professores(a) não concordavam muito com isso). Nossa sala nunca foi muito "organizada", dificilmente ficávamos em fileiras - porem poucos mentores se irritariam só com isso - e tínhamos um serio problema de controle de ruídos (que eram produzidos pelos próprios alunos), e isso sim irritava os professores. Mas um professor irritado, nem sempre é algo que de receio aos seus alunos, na verdade muitas vezes isso se torna um novo motivo de piadas (oque os irrita ainda mais). E é assim que essa historia começa...
-Então, vocês não vão dizer quem fez estas gracinhas?! - Sabe aquela fase em que os bebes estão aprendendo a falar, e acabam imitando as palavras que os pais falam por perto deles? Eu imitava um "pouco" mais do que só as palavras.
Quem sou eu? Eu sou narrador e personagem desta historia, e meu nome é Netell. Como eu sou? Sou um garoto de médio porte com a pele levemente amarelada, de olhos âmbar e cabelos pretos.
-Serio como você faz isso?! - Enquanto ela tentava controlar os risos – Mesmo a imitação sendo perfeita, você consegue deixar ela engraçada.
Maigni, também chamada de Mai, era uma garota extrovertida, competitiva e que não levava desaforo para casa. Já em relação a sua aparência ela era uma garota de pele branca, olhos cinzas e cabelos pretos curtos.
-Isso é porque a voz não combina com a minha afeição, e o segredo para fazer alguém rir é a surpresa. - Essa frase eu falei com o mesmo timbre, altura e intensidade que a voz da Mai, enquanto gesticulava como se estivesse apresentando um seminário.
-Há...ha...ha- com uma leve pausa entre as risadas sarcásticas, (esqueci de mencionar que ela também é colérica) - Não tem graça quando você esta me imitando! Netell.
-Há fica calma Maigni, ninguém aqui quer ferir seus sentimentos – E o Viz arquirrival da Mai acabou de chamar ela para uma discussão incrivelmente chata (normalmente elas duram horas, "mas dependendo do assunto essas discussões podem durar dias.") - Até porque não seria justo, você se sentir ofendida por te imitarem, sendo que acabou de rir de uma imitação do nosso professor.
Canviz, também chamado de Viz, é idêntico a Mai (em questão de personalidade) mas como diz a física (os opostos se atraem, e os iguais se repelem), e isso gerou uma competitividade significativa entre os dois. O Canviz é um garoto de Pele clara, alto e magro, olhos verde escuro e cabelos loiros, e um rosto sardento.
-E quem foi que pediu a sua opinião "shark boy"! - durante poucos anos o Canviz teve alguns problemas com a formação de seus dentes, nada que não pudesse ser tratado por um dentista, o problema é que "uma vez com um apelido, sempre com o apelido".
-A mesma pessoa que fez as mulas falarem porque até agora eu nunca tinha visto uma com essa capacidade – para o azar do Viz a Mai não tem muitos defeitos visuais para ele poder se defender, então ele apela para os insultos cultos (é quando você diz o máximo de palavras possíveis para expressar uma ideia curta, no caso ele quis chama-la de "burra"); Mas nem sempre sai uma ofensa decente.
-Aff... olha eu sei que vocês não gostam de fazer a atividade no inicio da aula, porque ficam entediados depois, mas vocês têm que brigar faltando 10 minutos para acabar a aula? - A Ingrid é a pessoa mais organizada que eu já vi (e provavelmente vá ver). - Se for para ter os seus debates chatos, então que seja depois de entregar a atividade. - Ao proferir estas palavras ela arremessa uma folha na cara de Maigni e outra na de Canviz
Ingrid, também chamada de In, ela é uma garota organizada tanto fisicamente quanto psiquicamente, focada nos estudos de maneira a cronometrar o tempo que dedica a suas atividades. Em relação a sua aparência, ela era uma garota mulata de cabelos longos naturalmente lisos, com os olhos sendo da cor castanho claro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A ilha da serpente
Science FictionA história é uma narrativa em primeira pessoa que acompanha um grupo de amigos que estão prestes a tomar uma decisão que vai tira-los da zona de conforto e trazer a tona partes que nem mesmo conheciam sobre si.