Como eu vim parar aqui?!

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-Emi corre! Corre meu amor por fa- Escuto um estrondo e logo em seguida choros da minha mãe seguidos de mais um estrondo e um silêncio total, tento fazer o que meu pai havia me pedido correndo o mais rápido possível mas as lágrimas insistiam em descer dando início a um choro inssesavel pois sentia que jamais veria meus pais outra vez. E que eles morreram para me salvar! E agora estou sozinha.

Foi uma noite conturbada, onde no céu não havia estrelas, nas ruas não haviam luz, as geadas de vento me arrepiavam a cada segundo e a única iluminação era a forte luz da lua.

Após tomar uma distância segura, percebo ter andando sem rumo durante muito tempo e me perco em meio a escuridão me sinto fraca, e um pouco tonta e acabo tropeçando em meus próprios pés, descendo ladeira a baixo sentindo meu corpo colidir contra tudo que havia na frente, sinto minha barriguinha bater em um pedaço de galho de árvore e mesmo assim ele não foi o suficiente para me parar sinto doer várias partes do meu corpo rolando cada vez com mais velocidade e vejo que mais a baixo havia uma estrada, eu precisava chegar lá para pedir ajuda e pelo visto iria chegar mais rápido do que eu queria, mas não sei se estarei viva. A dor toma conta de meu corpo sinto cortes sendo feitos em lugares onde alguns galhos e cacos de vidros jogados por ai acabaram roçando contra minha pele até sentir uma pancada forte na cabeça provavelmente eu colidir com uma pedra e aos poucos escurecer minha visão e percebo que estava próxima a estrada onde passava vários carros e então eu apago.

No hospital:
✎﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏

Abro meus olhinhos devagar e tento me acostumar com a claridade, não conseguia ver perfeitamente bem, via apenas cores não via os traços mas consegui identificar que ao meu redor tem 4 pessoas de branco... bom é o que eu acho, espera vou conta de novo: um, dois, três... hmm só vejo três objetos borrados de branco mas pelo formato parece ser uma pessoa!

-Olha gente ela acordou!

-Que linda, chamem o doutor Rafael!

- Não parece um neném? Tão pequenina!

Hmm... vozes ? De quem são?

-oi garotinha linda,consegue falar ? Consegue me ver ? Está escutando bem? Eu já vou te examinar ok?

Sem entender bem o que ele quis dizer aceno que sim com a cabeça. Outro vulto branco entra no local e esse é bem mais alto e ele chega se aproximando de mim é tentando manter contato mas antes que ele encoste em mim eu me afasto com medo do que ele iria fazer.

-Calma, sou doutor Rafael, estou encarregado por cuidar da sua saúde princesa, eu não irei te fazer mau algum não se preocupe! - Ele diz e afaga meus cabelos.

- Você teve um lado do cérebro levemente lesionado, devido a pancada forte na cabeça, e analisando bem o lado onde está lesionado creio que o resultado da pancada seria a perda de memória, porém preciso examinar você pra saber quão grave é seu caso, talvez seja uma amnésia passageira, vamos torcer para que seja apenas isso ok? Mas agora preciso que responda minhas perguntas!

Ele diz e me olha com o que parecia mais ser um sorriso, não sei não da pra distinguir eu mau consigo ver o rosto dele.

-Então você sabe qual é seu nome ?

Ele pergunta.

- N-Ny-Nyuu!

Na tentativa de falar acabo emitindo um som estranho, não sabia que falar se tornaria algo tão difícil pra mim.

-está com dificuldades para falar, assim vai ficar um pouco difícil... mas vejamos, senhorita... "Nyuu?" Eu irei pergunta e o que for sim você apenas balance a cabeça e confirme e o que for não balance em forma de negação ok?

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⏰ Última atualização: Aug 27, 2019 ⏰

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